terça-feira, 27 de agosto de 2013

O Caldeirão da Bruxa

Instrumento característico da magia, o caldeirão possui uma simbologia que vai muito além de sua função propriamente, na medida que nele se processam as grandes transformações. Por essas e outras razões, ele está intimamente ligado ao mais nobre atributo feminino, a gestação, simbolizando assim, o útero da Grande Deusa. A prática da magia requer diversos instrumentos, tais como a varinha, a vassoura, o cálice, o grimório, o Livro das Sombras e o caldeirão, entre outros. De todos esses instrumentos, um dos mais significativos é o caldeirão, na medida em que sua imagem e simbologia praticamente se confundem com as bruxas e com a própria história da bruxaria. A figura do caldeirão da bruxa é uma das mais presentes no imaginário popular, tendo sido associado pelos destratores medievais da bruxaria como algo mau, que serviria até para cozinhar pessoas, o que de modo algum é verdadeiro, pelo contrário, quem cozinhava as pessoas eram os inquisidores, que queimaram nas fogueiras milhares de mulheres que detinham o conhecimento e sabedoria ancestral. O caldeirão é o instrumento da bruxa por excelência. Recipiente original de uso culinário, ele guarda mistérios e tal qual o seu uso na cozinha, onde processa a transformação de alimentos em sopas e cozidos, ele também serve para transformar, no plano da magia, os anseios e desejos, ao servir para confeccionar poções e outros produtos mágicos. O caldeirão tem uma simbologia especial, o seu formato e função o ligam à representação mais significativa da Deusa Mãe, ou seja, o seu útero, o local da grande transformação e criação da vida, portanto o simbolo maior do sagrado feminino. É no caldeirão que a bruxa prepara seus feitiços e poções, além de servir para acender o fogo em alguns rituais quando não é possível acender uma fogueira ao ar livre. Suas funções, desse modo, são amplas e por sua representação simbólica, ele pode ser considerado o mais significativo instrumento da prática mágica. Em geral, o caldeirão é um pequeno pote escuro de ferro fundido, utilizado pelas bruxas para vários propósitos, como ferver poções, queimar incenso e guardar carvão, flores, ervas ou outros elementos mágicos. O caldeirão pode ser usado também como instrumento de adivinhação. Muitas bruxas costumam encher seus caldeirões com água na noite de Samhain, utilizando-os como espelhos mágicos para olhar o futuro ou passado, além de abrir uma porta de comunicação com os antepassados. Tradicionalmente, ele possui três pés que representam os três aspectos da deusa: a donzela, a mãe e a anciã, que simbolizam as três etapas da vida, a juventude, a maturidade e a velhice. É no caldeirão que se realiza a grande alquimia universal, pois nele as coisas se transformam tal qual ocorre no útero feminino: o grão se torna alimento, a raiz se torna remédio e elementos mágicos se tornam meios para a obtenção de dádivas e realizações. Ao fazer uso do caldeirão, a bruxa deve estar ciente de sua simbologia sagrada e do poder que ele encarna. O caldeirão está relacionado ao elemento água e nos rituais ele deve ficar no centro do círculo mágico ou do altar. Fazer uso do caldeirão é uma dádiva. A mente deve estar limpa e purificada, na medida em que o caldeirão é o elo instrumental simbólico mais representativo de nossa ligação com a Grande Deusa: a Mãe Terra. Elixir de Fogo O Elixir de Fogo é uma receita simples e caseira que pode ser usada como combustível para acender um Caldeirão de Fogo, como de costume na bruxaria, já que o fogo é o elemento da magia. Ele pode ser usado em quaisquer situações e em geral não oferece muitos riscos. Sua duração, por ser a base de álcool, varia de 40min a 2h de acordo com o local e o clima, mas magicamente falando pode também variar de acordo com o encanto, até mesmo apagando antes de ser totalmente consumido. O interessante dessa receita é sua versatilidade e facilidade para ser limpada, não costuma deixar o caldeirão muito sujo ao contrário das receitas a base de cera de vela. Sobre o Caldeirão de Fogo, tome cuidado apenas com o fato dele ser ou não tripé. O ideal é sempre o tripé, pois ele pode ser colocado sobre a grande maioria dos pisos sem oferecer riscos ou manchas. Já um caldeirão de fundo reto, você precisará de cuidados ao colocá-los diretamente sobre o piso (é recomendado isolá-lo com uma ou mais pedras), pois ele pode manchar ou até mesmo estourar o piso devido ao calor. Sobre a receita, as essências e a erva utilizada podem ser trocadas de acordo com o uso para o qual o elixir será destinado. Passarei abaixo a receita original, mas você pode intervi-la, tipo, utilizar alfazema no lugar da arruda em um encanto de pedidos. Paralelo, você deve colocar as quantidades de materiais conforme sua intuição, só tente manter fixa a quantidade de fermento, pois em excesso ele pode tirar a combustão do fogo. Por fim, você pode usar o elixir de pouco em pouco ou tudo de uma vez. Só não reabasteça o caldeirão enquanto ele estiver aceso, espere ele apagar completamente para evitar acidentes. Outra dica é, evite apagar o elixir (caso seja preciso apagá-lo antes) com água, pode não dar certo e virar um problema. Sempre que possível, prefira abafar bem o caldeirão com uma tampa. Vamos a receita! Ingredientes: 1 litro de álcool líquido (com a maior porcentagem de álcool possível, se conseguir o absoluto melhor); 1 colher de chá de fermento biológico; de 10 a 15g de arruda (ou outra erva qualquer, recomendo muito a losna (artemisia absinthium); Essência de Absinto a gosto Essência de Rosas a gosto Essência se Sândalo a gosto Modo de preparo: Misture todos os ingredientes em um recipiente (pode ser no próprio litro de álcool se quiser), e deixe curtir por pelo menos 3 horas. Você pode fazer elixires pensando em usos futuros, pois quanto mais curtido melhor e mais poderoso. Modo de uso: Despeje a quantidade desejada no caldeirão e acenda com um fósforo. Não deixe essa mistura próxima do calor e do fogo, é flamejante e combustível, guarde com cuidado e longe do alcance de crianças! Não reabasteça o caldeirão enquanto ele ainda estiver aceso. Antes de reabastecer, certifique-se de que eles está totalmente apagado, sem nenhuma brasa; Evite jogar água para apagar esse fogo, sempre que possível e for necessário apagá-lo, abafe-o com uma tampa; Na limpeza, limpe normalmente o caldeirão, conforme seu costume. fonte: Bruxas e Munditempus

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

TOP 10: Lugares Fantasmagóricos para passar a noite de Halloween

10- Mansão Woodchester (Inglaterra) Essa mansão vitoriana começou a ser construída e nunca foi acabada, os motivos que levaram a obra ser abandonada nunca foram descobertos. Os visitantes sofrem colapsos e são atacados por forças invisíveis. Na casa-de-banho existe o fantasma de um homem que frequentemente se manifesta como uma cabeça flutuante e próximo dele há o fantasma de uma velha que gosta de atacar mulheres agarrando-as no escuro. Por que é que a mansão é tão assombrada ninguém realmente sabe explicar, mas uma teoria é que a mansão fica no mesmo lugar onde existiu uma casa gregoriana chamada Spring Park e é assombrada pelos fantasmas dessa infra-estrutura. Várias visões foram registradas nos últimos duzentos anos. 9- The Comedy Store (Hollywood-EUA) Inicialmente era um clube noturno de Rock chamado Circo’s, só mais tarde em Abril de 1972 foi inaugurado como espaço de comédia pelos comediantes Sammy Shore e Rudy DeLuca. Desde então comediantes de toda a parte iniciam as suas carreiras artísticas no clube. Muitos comediantes, hoje famosos, começaram ali. Só que o clube tem outra atração para além da comédia… Ele é um dos locais mais assombrados dos Estados Unidos. Vários trabalhadores do clube e até mesmo comediantes alegam ter presenciados alguns acontecimentos macabros. Alguns acreditam que os fantasmas que assombram o Comedy Store são as vítimas da máfia nos anos 40, quando era o Circo’s. 8- Queen Mary O Queen Mary foi construído em 1936 sendo considerado um navio de cruzeiro revolucionário para a Linha Cunard. Durante a Segunda Guerra Mundial ele serviu no Exército Britânico antes de voltar a funcionar como um navio de cruzeiro, para se aposentar em Long Beach em 1967. Com uma história tão rara, o navio estava destinado a deixar a sua marca. O Queen Mary é conhecido por suas visões de fantasmas e atividades paranormais inexplicáveis. A porta 13 da sala de motor tem o fantasma de um homem que morreu esmagado durante a perfuração de uma porta sólida. Muitos visitantes e tripulantes afirmaram ter visto um homem jovem de macacão azul andando perto da porta. O epicentro de assombrações é a piscina. Os fantasmas de mulheres de maiô da moda antiga foram vistos várias vezes. Trilhas de pegadas molhadas também foram vistas, apesar da piscina estar vazia. Todo local assombrado parece ter uma mulher branca, e o Queen Mary não é exceção. Ela pode ser vista no salão do Navio dançando sozinha nas sombras. Se você gosta de música com assombração, você não ficará desapontado. O Queen Mary também tem um fantasma pianista em seu grande piano, que choca os visitantes do navio com suas notas assustadoras. 7- Edifício Joelma (São Paulo-Brasil) No manhã de 1 de Fevereiro de 1974 Sexta-feira por volta das 8:50, o edifício sofreu um incêndio que durou por mais de quatro horas resultando na morte de 189 pessoas e cerca de 345 feridos. O Edifício Joelma foi então recuperado e renomeado para Condomínio Edifício Praça da Bandeira, mas continua a ser assombrado pelos fantasmas das pessoas que morreram naquele fatídico dia. Consta no entanto que o local é carregado de uma estranha energia espiritual já antes do edifício Joelma ter sido ser construído em 1972. Em 1948 existiu uma casa onde mais tarde viria a ser construído o edifício. Nessa casa morava com a sua mãe Benedita e as irmãs Cordélia e Maria Antonieta um professor de química orgânica chamado Paulo Camargo. Paulo assassinou a tiros a mãe e as irmãs e depois se matou, os motivos que levaram ao crime nunca foram descobertos. A casa viria a ser demolida anos mais tarde e em 1972 era inaugurado o Edifício Joelma, um prédio moderno de 25 andares construído exactamente por cima do mesmo terreno onde se situava a casa do "Crime do Poço". Devido ao crime que ali se dera, a numeração da rua foi modificada, mas a maldição permaneceu. Quase dois anos depois de sua construção, o edifico era avassalado por um terrível incêndio causado por um curto-circuito no sistema de ar condicionado no 12º andar. Em pânico e sem terem por onde fugir, as pessoas começaram a fugir para os andares superiores À medida que a temperatura aumentava vertiginosamente as pessoas suicidavam-se atirando-se do alto do edifício para fugir ao calor, 40 ao todo soube-se mais tarde. No combate às chamas, muita coisa falhou; faltou água nos carros do Corpo de Bombeiros, a escada extensível chegava apenas aos andares do meio, o edifício não tinha heliporto e as suas telhas de amianto suportadas por vigas de madeira fraca impediram os helicópteros de poisar. Apesar de toda estrutura do prédio ser incombustível, todo o material de compartimentação e acabamento não era e não havia qualquer sistema de segurança contra incêndios, por isso o fogo rapidamente se propagou e ficou fora de controle. A maioria das pessoas que conseguiram chegar ao telhado conseguiu salvar-se pois abrigaram-se com as telhas de cimento amianto, as que não fizeram isso morreram sob os efeitos do intenso calor e fumaça. Apesar de não recomendado, grande parte das 422 pessoas que se salvaram, escaparam pelos elevadores que conseguiram fazer descidas expressas graças à demora do sistema elétrico dos elevadores ser afetado pelas chamas. No entanto as últimas treze pessoas que usaram o elevador para tentaram fugir aquele inferno foram encontradas carbonizados dentro do mesmo. Esses corpos nunca foram identificados sendo depois enterrados lado a lado no cemitério de São Paulo. Ainda hoje os fiéis quando vão ao cemitério costumam deitar água com um regador na campa dos treze. Segundo eles, como as vítimas morreram queimadas necessitam de água. Cinco anos depois, foi realizado um filme baseado na tragédia do Edifício Joelma, mas mesmo durante as filmagens ocorreram vários fenómenos misteriosos. 6- A Casa Branca (Washington-EUA) A residência mais famosa da América também é supostamente uma das mais mal assombradas. Segundo a lenda, alguns dos seus habitantes permaneceram na casa por causa da sede de poder adquirida durante o tempo que ali permaneceram. Se você acredita em sussurros, dizem que o fantasma de Abigail Adams (esposa de John Adams, segundo presidente do país) faz roupas no quarto leste, enquanto o espírito de Dolley Madison gosta de se esconder em torno do jardim. Mas o fantasma mais ilustre, sem dúvida, é do lendário Abraham Lincoln, que ainda ocupa o quarto presidencial e vive deixando objetos fora de lugar. 5- Castelo de Edimburgo (Escócia) Com cerca de 900 anos de história, seria quase uma surpresa se o Castelo de Edimburgo não fosse um dos locais mais assombrados da Escócia. Desde a sua construção como uma fortaleza militar do século 12, o castelo foi testemunha de ataques de surpresa e execuções. Reencarnado como uma atração turística, o Castelo de Edimburgo oferece agora passeios por suas masmorras, que já acolheu nomes como Alexander Stewart Duque de Albany (que escapou, apunhalando seus guardas até a morte, e depois queimou seus corpos), Lady Janet Douglas de Glamis (acusado de bruxaria e queimada na fogueira) e um flautista anônimo que vagou por uma das passagens subterrâneas do castelo e nunca mais voltou. Em 2001, o Castelo de Edimburgo tornou-se o lugar de uma das maiores investigações paranormais na história. Uma equipe de nove pesquisadores e mais de 200 membros do público exploraram câmaras do castelo e passagens secretas em busca de sinais de acontecimentos fantasmagóricos. Mais da metade dos participantes relataram experiências paranormais. Figuras sombrias, quedas bruscas de temperatura e a sensação de algo puxando suas roupas estão entre as experiências cotidianas. 4- A Casa de Amityville (Nova York-EUA) Esta casa situada no número 112 da Ocean Avenue, em Amityville, Nova York, foi palco de um brutal assassinato em 14 de novembro de 1974. Aos 23 anos, Ronald DeFeo Jr. atirou e matou seus pais e quatro irmãos. Pouco mais de um ano após o crime, George e Kathy Lutz e seus quatro filhos se mudaram para a casa dos DeFeo. A família adorou a casa, mas as coisas mudaram após poucos dias. Mesmo depois de ter o lugar abençoado por um padre, a família começou a passar por situações estranhas, como ouvir ruídos, passos e sentir odores misteriosos. A casa de Amityville ficou conhecida como um dos lugares mais assustadores dos Estados Unidos. Atualmente, ela está à venda e ainda é visitada por dezenas de curiosos que querem ver de perto o imóvel que inspirou livros e filmes. 3- A Torre Sangrenta (Inglaterra) O Palácio Real e Fortaleza de Sua Majestade A Torre de Londres, mais comumente conhecida como a Torre Sangrenta é um monumento histórico na área central de Londres, Inglaterra, na margem norte do rio Thames. Talvez o mais conhecido residente fantasma é o espírito de Ana Bolena, uma das esposas de Henrique VIII, que também foi decapitada na Torre em 1536. O seu fantasma já foi visto em várias ocasiões, algumas vezes carregando a sua cabeça, na Torre Green e na Torre Chapel Royal. Para saber sobre as outras lendas desse local CLIQUE AQUI 2- Sanatório de Waverly Hills (Kentucky-EUA) O Sanatório Waverly Hills, localizado em Louisville, Kentucky, abriu em 1910 como um hospital de dois andares para acomodar de 40 a 50 pacientes tuberculosos. Ele ficou popular na televisão por ser um dos hospitais mais “assombrados” da parte leste dos Estados Unidos, tendo aparecido em vários canais internacionais. Os investigadores paranormais que já se aventuraram em Waverly relataram um grande número de fenômenos paranormais estranhos, incluindo vozes de origem desconhecida, lugares frios isolados e sombras inexplicáveis. Gritos foram ouvidos ecoando em seus agora abandonados corredores e aparições fugazes foram encontradas. 1- A Paróquia de Borley (Essex-Inglaterra) A pequena paróquia de Borley está em uma região desolada e pouco povoada perto da costa leste da Inglaterra, no condado de Essex, perto da divisa com Suffolk. É um lugar de aparência sombria, cenário adequado para um dos casos mais bem documentados e controversos de assombração dos tempos modernos - uma série de acontecimentos estranhos ocorrida em uma escura mansão vitoriana, que acabou sendo conhecida como a Casa Mais Assombrada da Inglaterra. Borley deve sua fama principalmente ao irrefreável Harry Price, fundador do Laboratório Nacional de Pesquisas Psíquicas e o mais famoso caçador de fantasmas de sua época. Em 1929, Price ouviu falar de distúrbios peculiares na casa paroquial de Borley, uma construção em alvenaria erguida em 1863 como residência para os pastores da igreja local. Desde o inicio, conta-se, os moradores da casa foram perturbados por aparições fantasmagóricas e ruídos estranhos: um homem sem cabeça e uma moça de branco, o barulho de uma carruagem fantasmal fora de casa, passos arrastados e batidas em seu interior. E havia ainda a figura espectral de uma freira vagando inquieta pela casa e pelo jardim, cabisbaixa e com semblante de pesar. A tradição local tinha uma explicação romântica. Dizia-se que no local da casa houvera outrora um mosteiro flanqueado por um convento, e que no século XIII um monge e uma bela noviça jovem haviam sido apanhados quando tentavam fugir para casar-se. O monge foi enforcado e a pretendente a freira foi emparedada viva no convento. Para um pesquisador experiente de fatos paranormais como Price, essa deve ter parecido uma história velha e batida - os espiritos de freiras e monges, bem como as carruagens espectrais, são figurinhas repetidas nas histórias inglesas de fantasmas. Mas os fenômenos de Borley revelaram-se mais complexos. Mais ou menos na mesma época em que Price se interessou por Borley, o casarão começou a ser alvo da enérgica atividade de um poltergeist. Sinos tocavam, luzes acendiam sozinhas e objetos voavam pelo ar. Em 1930, o reverendo Lionel Foyster e sua atraente esposa muito mais jovem que ele mudaram-se para a casa e as manifestações sobrenaturais ficaram mais frequentes. E um novo fenomeno - que Price considerou único nos anais da paranormalidade - manifestou-se: misteriosas mensagens escritas começaram a aparecer nas paredes e em pedaços de papel espalhados pela habitação. Em 1937 - quando a construção já fora abandonada como residência paroquial, Price alugou a casa por um ano e instalou um rodízio de observadores para documentar os fenômenos. Escreveu mais tarde dois livros populares sobre o caso, dando também inúmeras palestras e entrevistas no radio sobre o assunto. A incansável publicidade promovida por Price fez com que Borley ficasse famosa e fosse alvo de pesquisadores rivais, que por décadas se debateram com o mistério. Os detratores afirmaram que todo o caso era suspeito, zombando das técnicas de pesquisa de Price e, em particular de sua equipe de observadores amadores, recrutados por anúncios em jornais. Os críticos chegaram até a sugerir que Price houvesse orquestrado pelo menos alguns dos supostos fenômenos de poltergeist. No final, porem, o controvertido caçador de fantasmas acabou encontrando indícios de uma tragédia do passado longínquo que parecia explicar as assombrações - e convenceu muita gente de que as manifestações eram autenticas. Logo depois de mudar-se para a casa paroguial, Marianne Foyster encontrou um velho envelope com o nome dela e escreveu: "O que quer?", colocando o envelope no mesmo lugar. A patética resposta ("descansar") apareceu debaixo da pergunta. O reverendo Henry Dawson Ellis Bull, que se tornou pastor da igreja de Borley em 1862, não se perturbou com as histórias de fantasmas em sua paróquia e não hesitou em construir seu novo lar no local em que se dizia ser mais provável a assombração dos irrequietos espiritos da aldeia. Segundo a lenda local, a casa paroquial de Borley foi construida sobre as ruínas das fundações de duas estruturas muito mais antigas: o solar da nobre familia Waldegrave e um antigo monastério. Ao longo dos anos, os criados e as filhas de Bull foram continuamente molestados por estranhos ruídos de batidas, passos fantasmagóricos e a perturbadora aparição de figuras espectrais. O requintado Bull, porém, parecia considerar essas estranhezas como uma esplendida forma de divertimento. Chegou até a construir um quiosque onde ele e seu filho mais velho, Harry, podiam desfrutar de um charuto após o jantar enquanto assistiam aos passeios crepusculares da freira espectral. Com a morte do pai, em 1892, a casa paroquial, os fantasmas e o emprego de parôco passaram para as mãos de Harry, que ficou ali até morrer, em 1927. Mas o sucessor dos Bull, o reverendo Guy Smith, deixou a reitoria apenas um ano depois de instalar-se, incomodado com os fantasmas de Borley aos quais, aparentemente, havia se juntado um poltergeist - e pelo estado deplorável e cada vez mais dilapidado da casa. Até então, os fantasmas de Borley pareciam relativamente benignos. Isso mudou quando o reverendo Lionel Foyster e sua esposa Marianne se mudaram para lá, em Outubro de 1930. As batidas dentro das paredes ficaram mais fortes e mais insistentes, os móveis eram deslocados e as portas pareciam trancar-se sozinhas. Mais perturbadora era a violência que parecia ser dirigida contra Marianne que foi jogada de sua cama, atingida diversas vezes por uma pesada mão invisível e forçada a esquivar-se de objetos pesados que voavam para cima dela noite e dia. Em seu primeiro livro - publicado em 1940, cinco anos depois que os Foyster haviam se mudado - Price deixou implícito que desconfiava do uso de prestidigitação por Marianne para montar alguns dos distúrbios. Ao mesmo tempo, porém, afirmou categoricamente que pelo menos um dos espiritos que assombraram Borley por tantas décadas encontrou na esposa do pastor uma alma solidaria. Julgou que essa teoria era apoiada pelas arrepiantes mensagens escritas nas paredes, dirigidas a Marianne. As mensagens, pedidos queixosos de ajuda escritos com caligrafia infantil, pareciam ser de outra mulher jovem - a qual, por suas referencias a orações, missas e incenso, fora católica. Foram pistas importantes que, como peças de um quebra-cabeça, encaixaram-se com perfeição na historia que Price acabou montando para explicar o mistério de Borley um relato macabro de assassinato e traição, cuja personagem central era uma jovem freira, mas não a da lenda local. Durante o ano em que alugou a antiga casa paroquial de Borley, Harry Price e sua equipe não descobriram fenômenos novos, mas um acontecimento sensacional deu a Price informações para chegar a solução que ele estava procurando. A descoberta deu-se através do uso da planchette, instrumento equipado com um lápis que se move - supostamente guiado por espiritos - na prancheta, escrevendo mensagens pela mão de um assistente. Um suposto espirito que se identificou como Marie Lairre contou que havia sido freira na França do século XVII, mas que deixará o habito para casar-se com Henry Waldegrave, membro da abastada família cuja casa senhorial se erguerá um dia no ponto em que agora existia a residência do pastor. No solar, tempos depois, ela teria sido estrangulada pelo marido que esconderá seus restos no porão. A historia parecia explicar o fenômeno mais instigante daquele lugar. A angustiada figura da freira e as mensagens escritas podiam agora ser interpretadas como indícios de que a mulher fora enterrada em solo não-consagrado, estando por isso condenada a vagar perpetuamente, em uma busca vã pela paz final. Em março de 1938, cinco meses após a mensagem de Marie Lairre, consta que outro espirito se manifestou sobre o assunto, prognosticando que um incêndio iria ocorrer naquela noite e que a prova do assassinato da freira seria encontrada nas ruínas. Borley não ardeu naquela noite. Mas, onze meses depois, o novo proprietário, o capitao W. G. Gregson, estava desempacotando seus livros quando uma lamparina no saguão caiu, dando ínicio a um incêndio. O fogo alastrou-se rapidamente e a antiga casa paroquial de Borley foi destruída, dando finalmente a Price uma oportunidade para procurar sob a terra alguma prova fisica que servisse para explicar a assombração. Por varias razões, ele só pediu licença a Gregson para escavar em 1943. "Procurem sob o chão de tijolos, no porão", implorara uma das mensagens dos espíritos; após um só dia de escavações, a equipe de Price descobriu alguns ossos frágeis que acabaram sendo identificados como pertencentes a uma mulher jovem - para Price, a evidencia de que havia algo verdadeiro naquela historia da freira assassinada. Aparentemente, um enterro cristão para os ossos deu ao fantasma da casa paroquial de Borley o sossego que ele tanto buscava havia tempos. Nunca mais ouviu-se falar de assombrações na casa em ruínas, que foi finalmente demolida em 1944. Cantos monásticos, estranhos rabiscos, uma bofetada na face, as visões de coches fantasmas, uma freira e um homem decapitado... O vicariato de Borley era um edifício vitoriano, úmido e de fachadas irregulares, na margem norte do rio Stour, no Essex. Era a casa mais assombrada de Inglaterra.Durante mais de um século, foram constantes as visões de coches fantasmas, uma freira e um homem decapitado. Havia objetos que eram arremessados, outros que apareciam e desapareciam, pegadas misteriosas, campainhas que tocavam inexplicavelmente, escritos nas paredes de autoria desconhecida, e da igreja próxima de Borley provinham misteriosos cantos monásticos e música de órgão. O vicariato foi construído em 1863 para o Revendendo Henry Dawson Ellis Bull, no local onde constava ter existido um mosteiro medieval. Assim que ele, sua mulher e os seus 14 filhos ocuparam a casa, os fatos estranhos sucederam-se. Durante a noite ouviam-se passos e pancadas. Campainhas tocavam e vozes sussurravam. Uma das filhas de Bull foi acordada com uma bofetada; outra viu a figura negra de um ancião de chapéu alto junto à sua cama. Uma visita habitual da casa viu diversas vezes uma freira. Ninguém foi molestado, mas as experiências eram enervantes. Em 1892 o filho do vigário, Harry Bull, tomou posse do vicariato, no qual permaneceu até 1927. Nesse período foi visto entre os arbustos um homem decapitado; apareceu um coche fantasma; uma cozinheira declarou que uma porta fechada todas as noites aparecia aberta todas as manhãs, e quatro irmãs de Bull viram simultaneamente uma jovem freira que desapareceu subitamente. Em 1929 os poltergeister, os espíritos travessos que fazem os objetos deslocar-se, foram pela primeira vez notados em Borley. Entre os objetos que inexplicavelmente apareciam, contavam-se seixos, chaves e medalhas, uma com a cabeça de Santo Inácio gravada e a palavra "Roma" escrita sob desenho de 2 figuras humanas. Entre 1930 e 1935 o vicariato esteve entregue ao Revendendo Lionel Algernon Foyster, sua mulher Marianne, sua filha Adelaide. Apareceram mensagens rabiscadas nas paredes e pedaços de papel; freqüentemente ouviam-se passos. Uma voz chamou Marianne pelo seu nome e um atacante invisível assaltou-a - a primeira vez em que alguém foi molestado. Sentiam-se também aromas estranhos, especialmente de alfazema. Um dos rabiscos nas paredes, na sua maior parte incompreensíveis, parecia dizer "Marianne, vai buscar auxílio". Edwin Whitehouse, que mais tarde se tornou um monge beneditino, passou algumas dias no vicariato com seu tio e sua tia em 1931. Numa ocasião, declarou-se fogo num quarto desabitado. Enquanto as chamas eram apagadas, caiu no chão uma pedra do tamanho de ovo de galinha. Mais tarde, quando o vigário fazia um exorcismo no seu quarto, Edwin e sua tia foram atingidas por pedras. Investigações de caráter cientifico Em 1937 Harry Price, fundador do Laboratório Nacional de Pesquisas Psíquicas da Grã-Bretanha, publicou um anúncio no Times pedindo pessoas com disponibilidade de tempo, inteligentes, intrépidas, com sentido crítico e sem preconceitos, para participarem num programa de observação. De mais de 200 candidatos, escolheu 40. Ellice Howe, um licenciado de Oxford, viu objetos moverem-se. Outros relataram ruídos estranhos. O candidato A. B. Campbell, da equipa Brain Trust da B. B. C. (pequeno grupo de eruditos, peritos, etc., que se encontram para discutir vários assuntos na Rádio), foi atingido por um pedaço de sabão num quarto fechado. O filósofo Dr. C. E. M. Joad, outro membro da equipe, declarou que um termômetro acusara subitamente uma descida inexplicável de 10º C. O vicariato ardeu completamente em 1939. Na noite do incêndio, foram vistas a abandonar o edifício 2 figuras misteriosas - embora se soubesse que a única pessoa que nele se encontrava era o novo proprietário, o capitão Gregson. Várias pessoas viram a figura de uma jovem a uma janela do andar superior. Mas os fenômenos prosseguiram ainda. Um motorista, Herbert Mayes, ouviu o tropel de patas de cavalo aproximar-se e passar por ele nas proximidades do vicariato, onde nada se via. Durante o black-out em tempo de guerra, as milícias da Defesa Civil foram vezes convocados devido às luzes que se viam nas janelas. Em 1943 procedeu-se a escavações no local. A profundidade de cerca de 90 cm, os operários encontraram fragmentos da caveira de uma mulher e brincos com símbolos religiosos. Até 1961, lanternas, luzes de faróis de automóveis e flashes de máquinas fotográficas revelaram-se insuficientes para concluir a investigação. Outros pesquisadores do mistério do vicariato de Borley souberam, através de sessões espíritas, que, no século XVII, uma jovem freira francesa, Marie Lairre, fora induzida a abandonar seu convento, no Havre, para casar com um dos Waldegraves de Borley, uma família de proprietários rurais. Obtiveram a indicação de que ela fora estrangulada pelo noivo no dia 17 de Maio do ano de 1667, num edifico que se erguia no local onde foi posteriormente construído o vicariato. O seu corpo, segundo as mensagens espíritas, fora enterrado na adega. Alguns anos atrás, um grupo realizava estudos científicos no local, quando começaram a ouvir estranhos ruídos, um estranho odor, registram uma queda brusca de temperatura e ainda avistaram várias luzes desconhecidas. Pelo visto o mistério ainda não terminou...clubebrasileirodetrensfantasmas.com

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

'SAMHAIN' ESTÁ NA ORIGEM DO HALLOWEEN

A maioria das tradições do Halloween tem sua origem no Samhain (sou-em), o antigo Ano Novo Celta. Samhain, que significa "final do verão", ocorria no final de outubro, quando o clima começava a esfriar. Em suma, o Samhain era um rito referente a todas as coisas importantes que aconteciam durante essa mudança de estação. Os Celtas, que vieram a ser uma sociedade por volta de 800 a.C., cuidavam de ovelhas e de gado. Quando o clima esfriava, os pastores traziam seus animais das montanhas para pastos mais próximos. Isto causava uma mudança significativa na rotina. Nos meses de inverno, todos ficavam dentro ou perto de casa, trabalhando com artesanato e passando tempo juntos. O Samhain também marcava a colheita final do ano, um evento comemorado com festivais em muitas culturas. A tradição Celta acreditava que momentos de mudança, épocas em que as coisas mudam de um estado para outro, tinham propriedades mágicas. O Samhain marcava o maior momento de mudança do ano - uma virada no tempo e também na vida de todos. Os Celtas acreditavam que este momento mágico abria um tipo de conexão com os mortos. Essas almas haviam passado pelo derradeiro momento de mudança: da vida para a morte. Eles acreditavam que o mundo dos vivos ficava mais próximo do mundo dos mortos na época do Samhain, e que os espíritos dos mortos viajavam novamente entre os vivos. Muitas das atividades do festival do Samhain estavam ligadas a essa crença, e muitas daquelas práticas se desenvolveram nas tradições do Halloween de hoje. Os Celtas registravam sua história oralmente - não escreviam nada, mas passavam suas crenças e histórias de pessoa para pessoa. Por este motivo, os historiadores freqüentemente discordam das práticas e crenças dos Celtas. Então, ninguém tem certeza de como realmente era o festival Samhain, mas há vários relatos que dão explicações interessantes sobre as práticas do Halloween dos dias de hoje, como veremos em seções a seguir.partidaechegada.com

Travessuras ou gostosuras

O Halloween se destaca por causa de sua mistura única de elementos religiosos e seculares. A maioria das tradições do Halloween tem sua origem no Samhain (sou-em), o antigo Ano Novo Celta. O povo celta acreditava que no último dia do verão (31 de outubro), os espíritos saiam dos cemitérios para tomar posse dos corpos dos vivos. Para assustar estes fantasmas, os celtas colocavam, nas casas, objetos assustadores como, por exemplo, caveiras, ossos decorados, abóboras enfeitadas entre outros. Por ser uma festa pagã foi condenada na Europa durante a Idade Média, quando passou a ser chamada de Dia das Bruxas. Aqueles que comemoravam esta data eram perseguidos e condenados à fogueira pela Inquisição. Existia a lenda, que dizia que os espíritos dos mortos voltariam para assombrar os vivos. As pessoas tinham muito medo de serem possuídos por esses espíritos, e por isso todo dia 31 de outubro, eles se vestiam de bruxas e caveiras para assombrar os espíritos. Halloween vem da expressão "All Hallows' Even" que quer dizer Noite de Todos os Santos. Os cristãos dedicavam o dia 13 de maio ao Dia de Todos os Santos. Porém, no século VIII, o Papa Gregório III o mudou para dia 1º de novembro, muitos historiadores acreditam que a igreja mudou a celebração para que correspondesse ao Samhain e outros festivais pagãos. A igreja católica tinha uma política de longa data, a qual incorporava tradições não-cristãs em suas festividades a fim de que pudesse converter pessoas à fé católica. Isto incluía mudança nas datas de feriados cristãos para as datas daquelas ocasiões estabelecidas por não-cristãos. Muitos historiadores acreditam, por exemplo, que a igreja estabeleceu o Natal no dia 25 de dezembro para que correspondesse aos festivais pagãos do solstício de inverno. De qualquer forma, quando o Dia de Todos os Santos mudou para 1º de novembro, a igreja começou a incorporar tradições do Samhain às atividades desse dia santo. Isto ajudou a trazer para o cristianismo os descendentes dos antigos Celtas, mas causou alguns problemas para a igreja. Muitas das tradições do Samhain eram centradas no sobrenatural e no mundo dos espíritos, ideias que não têm muito sentido para o cristianismo. Reconhecer os santos, que por definição eram falecidos, ajudou a ir bem longe, mas os convertidos ainda eram fascinados pela ideia de seu familiar morto retornar ao mundo dos vivos. No final do século X, a igreja tentou dar um pouco mais de direção a essas tradições estabelecendo o Dia de Finados, uma ocasião para se homenagear todos os cristãos mortos. Nos últimos anos, a festa tem provocado muitas controvérsias, pois ofende certos grupos cristãos, que reagem perturbando os Wiccanos e Druidas de hoje. Muitos Wiccanos, bruxos de hoje, irritam-se quanto ao Halloween porque sentem que são mal-representados por alguns oradores cristãos e pela mídia. Eles querem separar a sua religião da noção popular de bruxas como figuras malvadas compactuadas com o diabo. Eles dizem que a bruxaria moderna é baseada nas antigas crenças Druidas e Wiccanas que nada tinham a ver com Satanás ou outras figuras da teologia judaico-cristã. Os Wiccanos dizem que a sua religião é baseada em uma conexão da natureza e do universo, não em forças obscuras e magias malignas, como sugere a ideia popular sobre as bruxas. Desde 1800, quando os imigrantes irlandeses e escoceses levaram suas festividades de Halloween para a América do Norte, a festa tem se desenvolvido consideravelmente. A conexão da festa com o Dia de Todos os Santos e o Dia de Finados ficou praticamente deixada de lado, e muitas novas tradições seculares se desenvolveram.Fonte:Internet

Sabá

Autor: Ricardo Ginez Sabá é um dia da semana em que os integrantes de uma religião se dedicam a prática da adoração a sua crença. O termo vem do Hebraico shabat, em português cessar. Foi usado pela primeira vez no conto bíblico do sétimo dia da criação. No final da Idade Média, a população da Europa começou a crer que as bruxas praticavam sabá. Uma foto do que seria o suposto Sabá praticado pelas bruxas. Pacto com o Diabo: oferenda de uma criança — Francesco Mario Guazzo, Compedium Malleficarum, 1608. IN ZWOJE-SCROLLS Como Funcionava o suposto Sabá das bruxas? O encontro reunia uma multiplicidade de gente, de ambos os sexos, classes sociais diferentes, burgueses e nobres e também eclesiásticos, bispos, cardeais! No Sabá havia mesas com toda sorte de iguarias; carnes, vinhos. O diabo presidia o festim em sua usual forma de bode, com cauda simiesca e fisionomia humana. Os convidados faziam homenagens; ofereciam suas almas ou partes do corpo e como sinal de adoração, beijavam o traseiro de Satanás. O diabo, geralmente representado como um bode, distribuía, então, amuletos, poções, unguentos e outros artigos que deveriam ser empregados nos feitos do mal. Os adoradores também faziam oferendas: ovelhas, pequenos pássaros, mechas de cabelo e outros objetos. O local era iluminado por tochas. O Abade Sem Juízo, mencionado acima, era o mestre de cerimônias desses encontros e era sua obrigação verificar devidamente o comportamento dos novatos. Depois, ele pisava e cuspia na cruz, menosprezava Jesus e a Santíssima Trindade e praticava outros atos profanos. Então, tomavam seus lugares à mesa e depois de comer e beber, levantavam-se e começavam seus promíscuos intercursos sexuais nos quais o demônio tomava parte assumindo, alternadamente, a forma de ambos os sexos de acordo com sua parceria. Seguiam-se todo tipo de atos pecaminosos. O Demônio "catequizava" seus seguidores: não deviam ir à igreja e muito menos ouvir a missa; não deviam se deixar tocar pela água-benta nem render qualquer homenagem ou demonstração de respeito pelos valores cristãos e pelos cristãos em si mesmos. Quando o "sermão" terminava a assembléia era dissolvida e todos retornavam para suas casas. Lembrando que todo esse ritual citado acima era o suposto sabá , nunca foi comprovado a existência , mas algumas supostas bruxas e bruxos diziam que ele realmente existia.amora2012bruxas.pbworks.com/