sexta-feira, 31 de maio de 2013

casas de bruxas e bruxas

a primeira desta série é do Dave Carson, famoso pelos trabalhos inspirados em Lovecraft. a terceira e a quarta na verdade não são casa de bruxas, mas construções típicas escandinavas e também encontradas em território alemão, pertencentes na maioria das vezes a templos mitológicos relacionados as antigas religiões germano-escandinavas,onde se adoravam,por exemplo, Odin, Freya e os outros deuses nórdicos. uma construção destas, chamada Casa dos Espíritos, até inícios do século passado, podia ser encontrada em plena Berlim. da série Casas de Bruxas… paulowdesigner.wordpress.com/

A Magia da Mandrágora

* Nome científico: Mandragora officinarum L. * Outros nomes: Maçãs-de-maio; maçã-indiana; limão-selvagem; semente-amarela; semente-de-quati; pé-de-pato; raiz-do-diabo; maçã-de-satã; homem-dragão; vela-do-diabo; luz-do-diabo; raiz-de-bruxo; planta-de-circe; anão-terra; pequeno-homem-enforcado. * Planeta: Mercúrio * Elemento: Terra Mandrágoras fêmea e macho: Xilogravura do século XV A Mandrágora é umas das plantas mais conhecidas por seu uso na magia. Por conta de seu curioso formato e das lendas que a envolvem, a planta já foi retratada na literatura e até no cinema. Sabe a Circe? Aquela famosa feiticeira da mitologia grega, pois é, a mandrágora era usada como ingrediente frequente em seus feitiços, poções e filtros de amor. No filme "Harry Potter e a Câmara Secreta" as mandrágoras da estufa de herbologia dão um escândalo quando são retiradas do solo pelos alunos de Hogwarts, mas o grito das mandrágoras tem uma explicação folclórica. Shakespeare, na sua clássica obra "Romeu e Julieta", fez a seguinte referência a mandrágora: "Gritavam como mandrágoras arrancadas da terra que levavam à loucura os mortais que as ouvissem" Segundo uma lenda medieval a raiz da mandrágora era como um pequeno homem dormindo dentro da terra e, ao ser retirado de seu descanso, dava um grito tão agudo que era capaz de deixar surdo, enlouquecer e até mesmo levar alguns homens a morte. Com base nessa crença, foram sendo criadas várias técnicas para se retirar a mandrágora do solo sem sofrer com o grito da planta. Alguns tapavam os ouvidos, afofavam a terra ao redor da mandrágora, amarravam a planta ao pescoço de um cachorro e faziam com que o mesmo corresse, arrancando a raiz do solo. Escritos medievais afirmam que é mais seguro colher mandrágora durante uma sexta-feira à noite, pouco antes do nascer do sol. Depois de ser colhida alguns lavavam a raiz com vinho e a guardavam embrulhada em seda vermelha ou branca. Aos olhos dos caçadores de mandrágora, tanto trabalho para conseguir a raiz valia a pena, pois a planta possuia variados usos, tanto mágicos como medicinais. Há muitos registros do uso mágico da mandrágora na Europa medieval. Na antiguidade a raiz da mandrágora era considerada calmante e analgésica, mas podia ser tóxica quando usada em grande quantidade, provocando alucinações tão intensas que beiravam a loucura. Também era conhecida no passado por curar impotência sexual masculina. A raiz é a parte mais curiosa dessa planta, pois cresce como uma batata, muitas vezes bifurcada, ganhando traços semelhantes ao de um pequeno homem. Por conta do curioso formato humano é que a fama "mágica" das mandrágoras se difundiu rapidamente. Pitágoras se referiu a mandrágora como "antropomorfa". O agrônomo romano Lúcio Columela a definiu como "semi-homem". Na ilustração abaixo, do antigo botânico e autor greco-romano Pedanio Dioscórides Anazarbel podemos ver a mandrágora representada com forma humana. Mandrágora, de Pedanio Dioscórides Anazarbel Outro fato curioso em relação as mandrágoras é que elas podem ser classificadas como "macho" e "Fêmea". De acordo com o antigo naturalista romano Plínio ("O Velho"), se diz que uma mandrágora é macho quando as folhas são largas, a raiz é preta por fora e branca por dentro. A raiz da fêmea é toda preta e as raízes são bifurcadas. Mantida em determinadas condições de calor e umidade, a raíz grossa e marrom da mandrágora pode liberar alguns gases e vapores, que às vezes eram chamados de "fogo fátuo", pois acreditava-se que era uma espécie de espírito que saía da planta. Na Idade Média as pessoas afirmavam que as mandrágoras cresciam mais quando eram plantadas sob a forca de assassinos executados. No folclore anglo-saxão há registros de que a mandrágora era utilizada para expulsar demônios e também era desidratada por alguns para ser usada como amuleto de proteção. Na Alemanha era costume entre os camponesses talhar e cuidar muito bem das raízes de mandrágora, par usá-las em magias e advinhações. Existia uma crença de que as raízes talhadas com formas humanas responderiam aos questionamentos de seus donos, como se a planta ganhasse vida própria. Até hoje a mandrágora é usada por magistas, principalmente em magias de proteção, aumento do poder pessoal, coragem e amor. É um poderoso concentrador fluídico e para carregá-la com seu poder pessoal, você pode deixá-la durante três dias embaixo da sua cama, no período da lua cheia. Por ser uma planta européia, é bem complicado conseguir mandrágora no Brasil, mas existem algumas plantas que podem servir como substitutas mágicas, é o caso do gengibre e do melão-de-são-caetano. herbologiamistica

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Caldeirão

Caldeirões numa escola do Botswana. Um caldeirão (do Latim caldarium, banho quente) é uma panela grande, usada para cozinhar grandes quantidades de comida sobre uma fogueira. Caldeira grande, espécie de panela ('vasilha para cocção de alimentos') de grandes dimensões, com alça ou alças e de forma cilíndrica ou esferóide, com fundo chato, usado princialmente para cozimento em água fervente. Na ficção Os caldeirões são frequentemente usados por feiticeiras na literatura e no cinema. No Wicca O caldeirão simboliza o pincípio feminino, representando o útero da Deusa Mãe, de onde vem todas as coisas. Na Wicca é usado pelos wiccanos para queimar papéis com pedidos, agradecimentos e orações ou para fazer fogueiras. Além disso, o caldeirão também simboliza a vida, pois é nele que se prepara o alimento, e desta associação, originou-se a lenda celta sobre o graal, pois em várias culturas européias fala-se em caldeirões ou "taças" mágicas que geram alimento ou bebida infinitamente. Tradicionalmente o caldeirão possui três "pés" que representa as três faces da Deusa Tríplice: Donzela, Mãe e Anciã. O caldeirão está ligado ao elemento Água que denota uma influência psíquica e do inconsciente. O principal instrumento ritualístico utilizado pelos bruxos, ele simboliza desde a antiguidade o útero universal, ou seja, o útero da Grande Mãe, de onde tudo vem e para onde tudo retorna. Na prática é usado para transformar os feitiços através da queima de ervas, papeis, alimentos, líquidos e demais itens. É normalmente preto e feito de ferro. Seu tamanho varia conforme o praticante optar. Representa no altar o elemento éter aquele que une todos os outros. É comum guardar instrumentos menores no caldeirão para protegê-los ou escondê-los. Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A bruxa que criou Harry Potter

Tímida e discreta, a inglesa J. K. Rowling já viveu com o dinheiro do seguro-desemprego. Hoje, graças ao sucesso do seu pequeno bruxo, é mais rica do que a rainha Elizabeth por Joana Monteleone e Haroldo Ceravolo Sereza Pode-se começar a falar de J. K. Rowling contando como ela criou o personagem de maior sucesso dos últimos anos, o menino bruxo Harry Potter. No final de 1994, sentada com a filha pequena num café escuro e empoeirado de Edimburgo, na Escócia, sua vida não parecia muito promissora. Como milhares de candidatos a escritores ao redor do mundo, ela sonhava em ter, ao menos, uma obra sua nas estantes das livrarias. Só não imaginava que a série de livros que vinha diariamente escrevendo a mão, entre um gole e outro de café, iria fazer com que, alguns anos depois, milhões de crianças em todo o mundo deixassem de ver televisão para ficarem quietas, encantadas com relatos sobre bruxas voadoras, dragões terríveis, vassouras mágicas e caldeirões de cobre. Essa história começou, na verdade, muitos anos antes, em 31 de julho de 1965. Foi nesse dia que a menina Joanne, primeira filha do casal Peter e Anne Rowling, nasceu em Chipping Sodbury, perto de Bristol, oeste da Inglaterra. Essa data é importante não apenas para a família Rowling. É também um detalhe significativo para a legião de fãs de Harry Potter – que, por um capricho da escritora, comemora seu aniversário exatamente nessa data, dando pistas de que, em grande medida, o pequeno bruxo é um alter ego de sua criadora. A infância da mulher que cria-ria histórias fantásticas nada teve de excepcional. “Minhas primeiras lembranças estão relacionadas ao nascimento de minha irmã, Dianne, quando eu tinha cerca de 2 anos”, conta a escritora em suas memórias. Mas a vida normal era apenas aparente. Por trás da fachada da casa de tijolos antigos de uma rua no subúrbio de Bristol, para onde havia se mudado com a família aos 4 anos, as duas irmãs brigavam como cão e gato, brincavam de fazer mágica e encenavam longas peças de teatro. Como outras crianças de suas idades, Joanne e Di pareciam ter a chave secreta para viajar pelo mundo da fantasia sempre que quisessem. O escritor brasileiro Monteiro Lobato chamava essa viagem de “pó de pirlimpimpim”. No caso das irmãs Rowling, não havia um pó, mas a imaginação das duas fazia um pequeno subúrbio inglês, com sua arquitetura monótona, servir de porta para outros mundos. “Eu me lembro bem da primeira história que escrevi. Era sobre um coelho. Eu tinha 6 anos”, recorda-se Joanne. A infância e a adolescência foram períodos decisivos para ela, nos quais suas histórias começaram a ganhar alicerce. Joanne tinha 9 anos quando a família Rowling foi morar no campo, perto de um vilarejo chamado Tutshill, no País de Gales. “Era uma cidadezinha protegida por um castelo, que ficava no alto de uma montanha”, conta a escritora em seu diário eletrônico na internet. Sua casa era próxima ao cemitério da cidade, e os túmulos se tornaram palco de muitas brincadeiras dela com sua irmã. Naturalmente, o Halloween, a festa das bruxas, no dia 31 de outubro, passou a ser o feriado preferido das meninas. Na mesma rua dos Rowling morava uma família de sobrenome Potter. Na casa, viviam um menino (Ian) e uma menina (Vicky), que costumavam brincar com as duas irmãs. Muitos anos depois, em 1990, durante uma viagem de trem lotado de Manchester a Londres, Joanne se lembraria dos vizinhos. Foi nessa viagem aparentemente chata que ela teve a idéia mais interessante e lucrativa de sua vida – a de escrever sobre a saga de um menino de sobrenome Potter. “A história foi concebida num repente. Fui obrigada a pensar nela durante as quatro horas que durou a viagem, pois não tinha caneta nem papel e tive vergonha de pedir emprestado”, conta. Alguns anos antes, Joanne havia se formado em língua francesa na Universidade de Exeter. Escolhera este curso por pressão dos pais, que sonhavam em ver a filha seguir a carreira de secretária bilíngüe. Nessa época, Joanne trabalhava para a Anistia Internacional, em Londres. Demonstrava não levar jeito para secretária. Em vez de fazer as atas das reuniões, ficava rabiscando suas histórias no papel. Em dezembro de 1990, um acontecimento trágico: sua mãe, que sofria de esclerose múltipla, morreu. Abalada, Joanne resolveu viver um tempo em Portugal, na cidade de Porto, onde passou a dar aulas de inglês. Foi lá que, traçou o plano principal da história do menino bruxo: seriam sete livros, um para cada ano de Harry na escola. Em Portugal, Joanne casou-se com o jornalista Jorge Arantes, pai de sua filha Jéssica. O casamento é um assunto tabu para a escritora. Uma biografia sua não-autorizada, escrita por Sean Smith, narra deta-lhes sobre a tempestuosa relação do casal, incluindo brigas em público. Quando Joanne e Arantes se separaram, sua filha Jéssica ainda era bebê. No final de 1994, Joanne decidiu se mudar com a menina para Edimburgo, na Escócia, para ficar mais perto de Di, sua única irmã. Estava determinada a concluir seu primeiro livro. Instalada num pequeno apartamento, Joanne passava o dia cuidando da filha e, quando a menina caía no sono, levava-a com um carrinho de bebê até o café mais próximo, onde passava horas escrevendo as aventuras de Harry Potter. Chegou a ficar deprimida com falta de perspectivas e de dinheiro, pois dependia do seguro-desemprego concedido pelo governo britânico. Quando, enfim, conseguiu terminar de escrever o livro, enviou o manuscrito a um agente literário. Recebeu o texto de volta, acompanhado de uma polida carta de recusa. Mas Joanne não desistiu. Teve mais sorte com o segundo agente literário, Christopher Little, que acreditou no potencial da história e a ofereceu à editora Bloomsbury. Em junho de 1997, o primeiro livro com as aventuras de Harry Potter foi lançado na Inglaterra. A Bloomsbury sugeriu que a escritora usasse as iniciais em vez do primeiro nome, por achar que leitores meninos poderiam ter preconceito em relação a um livro escrito por uma mulher. Como só tem um nome próprio, Joanne resolveu acrescentar a letra “K”, tirada do nome de sua avó favorita, Kathleen. Nasceu, assim, J. K. Rowling. O primeiro livro, Harry Potter e a Pedra Filosofal, recebeu algumas resenhas elogiosas e não demorou a entrar na lista dos mais vendidos. Com o adiantamento que recebeu da editora, J. K. Rowling – que então se sustentava dando aulas de francês – pôde se dedicar exclusivamente à literatura. E não perdeu tempo. Escreveu as seqüências Harry Potter e a Câmara Secreta (1998), O Prisioneiro de Azkaban (1999), O Cálice de Fogo (2000) e A Ordem da Fênix (2003). Todos os livros viraram best-sellers. Os cinco títulos já foram traduzidos em 55 idiomas e venderam mais de 250 milhões de exemplares em 200 países. O sucesso da série transformou a ex-desempregada numa mulher riquíssima quase da noite para o dia. Este ano, J. K. Rowling entrou na lista de bilionários da revista americana Forbes, com uma fortuna estimada em 1 bilhão de dólares. A escritora já é mais rica do que a rainha Elizabeth II, que, segundo a Forbes, tem uma fortuna pessoal de 660 milhões de dólares (sem contar os palácios e outras propriedades, considerados patrimônio do povo britânico). O êxito se repetiu no cinema. Os filmes baseados nos dois primeiros livros arrecadaram 1,8 bilhão de dólares. O terceiro filme, Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban, lançado no Brasil em junho, também já é um sucesso. A conta bancária de J. K. Rowling engorda ainda mais com os royalties pela venda de diversos produtos baseados em Harry Potter, de brinquedos a videogames, totalizando de cerca de 75 itens já licenciados. Mesmo bilionária, J. K. Rowling não perdeu seu ar de pacata dona-de-casa. Uma de suas poucas extravagâncias foi comprar, em 2001, uma luxuosa mansão do século XIX no condado de Perthshire, na Escócia, onde passa a maior parte do tempo reclusa, dedicando-se ao seu principal – e lucrativo – hobby: escrever. Tímida, quase não dá entrevistas e raramente comparece a eventos sociais. Apesar da vida discreta, todos os fãs ficaram sabendo quando ela se casou com o médico anestesista Neil Murray, em dezembro de 2001, e deu à luz um menino, David, em março de 2003. Como foge das badalações, seu rosto não é tão familiar para o público. Por isso, J. K. Rowling ainda consegue circular nas ruas sem ser incomodada. “Raramente sou reconhecida e fico muito feliz com isso. Gosto de ser uma pessoa anônima”, afirmou durante uma entrevista. O mesmo não poderia dizer o menino bruxo que ganhou vida nos cafés de Edimburgo e, anos depois, tornou-se muito mais famoso que sua discreta e rica criadora. Escola de feitiçaria Os escritores que influenciaram J. K. Rowling J. K. Rowling nunca negou que bebeu em várias fontes para criar a série do menino bruxo Harry Potter. Assídua leitora e de gosto eclético, ela tem alguns escritores britânicos favoritos, como Clive Staples Lewis (1898-1963), autor das Crônicas de Narnia, que em breve deverão ser filmadas pela Disney; Elizabeth Goudge (1900-1984), apontada pela própria J. K. Rowling como a autora que mais influência teve na criação de Harry Potter; e Louise May Alcott (1832-1888), autora de Mulherzinhas, um clássico da língua inglesa. Há muita especulação também sobre a influência do sul-africano John Ronald Reuel Tolkien (1892-1973), que escreveu a trilogia O Senhor dos Anéis, na obra de J.K. Rowling. Ambos criaram mundos fantásticos, distantes da realidade cotidiana. Também inven-taram uma galeria de seres esquisitos e línguas estranhas. J. K. Rowling jura que essa influência não existe. Mas no caldeirão de misturas literárias usa-das pela escritora, os contos de fada estão em primeiro lugar. Elementos de Cinderela, Chapeuzinho Vermelho e Pe-queno Polegar aparecem em momentos distintos da história e dão às crianças uma confortável sensação de reconheci-mento ao ler a história de Harry Potter. A erva mágica E se o nosso herói se chamasse Haroldinho Maconheiro? Harry Potter não teve seu nome traduzido para o português, um padrão seguido hoje pelos mais gabaritados profissionais do mercado. Mas nem sempre foi assim. O poeta Carlos Drummond de Andrade, que verteu para o português muitas obras em prosa, chamou de Teresa a heroína francesa de um romance recentemente re-lançado com o nome de Thérèse Desquey-roux, de François Mauriac, prêmio Nobel de literatura. Se Lia Wyler, que traduziu Harry Potter para o português, tivesse optado pelo padrão antigo, um dos pos-síveis nomes para o personagem seria “Haroldinho Maconheiro”. Isso porque pot significa “maconha” em inglês. Potter poderia, então, com muita malícia, ser entendido como “maconheiro”. Vale registrar que potter tem outros significados mais óbvios, como “oleiro” (fazedor de potes de argila) e “enlatador de conservas”. O que remete para um outro fato curioso. Nos anos 1980, a carga de um navio foi lançada ao mar, no Rio de Janeiro. Eram muitas latas de conserva – só que elas não tinham ervilhas nem atum. Estavam, na verdade, cheias de... maconha! Correu o boato de que ela produzia efeitos mais intensos que a maconha vendida nos morros cariocas. Isso rendeu uma nova gíria: “Essa é da lata” passou a significar maconha de alta qualidade. : http://super.abril.com.br/

Wiccan Music (lista de reprodução)

Mundo Magico

The Witch's Sabbat - Samhain

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Chant de Aradia

ovinis e bruxas existem????

Fly Away Lullaby

Bruxas

Os cristãos dizem que aqueles que não são batizados em sua fé são pagãos e uma criança pagã é uma alma perdida. As Bruxas sentem a religião de forma muito diferente, elas participam intensamente. A velha religião respeita a criação e segue os fenômenos naturais, as estações do ano, todos os elementos e seres faz parte da vida. Como a sociedade Celta era Matrifocal, a velha religião exaltava muito o poder feminino, o poder da Mãe terra ( Deusa da criação) e a grande Mãe. A mulher, o corpo da Mãe, era visto como uma fonte de vida, a gravidez era compreendida por eles como obra do poder divino. Na velha religião as práticas religiosas e rituais é com cânticos, danças, fogo, altares em grandes círculos onde giravam cantando e dançando para exaltar as divindades. Exaltamos a Deusa também chamada de Grande Mãe ou Grande Deusa da Lua, dando-lhe tríplice divindade. A trindade feminina da Deusa que como mulher era dotada de círculos tinha como referência três fases da lua cheia, minguante e crescente. Nesta tríade, cada fase da vida da mulher ( Donzela, Mãe e Anciã) e cada fase da Lua estavam refletidas da Deusa. A Grande Arte, também conhecida por muitos como a filosofia ou religião da Grande Mãe, que pode ser ela a Terra, a Lua, a Natureza - Água, Árvores ou Plantas - a Vida... É enfim, a temida “Magia” de uma Bruxa. Magia que nos transporta para o mais profundo domínio do Saber e do Conhecimento Ser Bruxa atuante e competente requer mais que a simples racionalização do desejo. Cumpre-lhe conhecer os princípios físicos e metafísicos subentendidos em todo o trabalho mágico e espiritual, a fim de poder usar corretamente o Poder e para o bem de todos e todas. Bruxa é criatura humana, encarnada. Que ri, que chora, que sangra... e tem que saber viver no mundo como ser humano responsável, para poder ser Bruxa responsável. Há que aprender a respeitar os anciãos que têm muito a ensinar, como: a semear, a colher, a ouvir o próprio interior, a conhecer e acima de tudo, observar que a Terra (Gaia ou Pacha Mama) é nosso Lar, mas não é apenas nosso, é de todo ser vivo que tem direito à vida tanto quanto nós. A Bruxaria é chamada de Arte, Ofício e até de religião. O fato é que a Bruxaria é um conjunto de crenças pagãs com raízes lá atrás, nos primórdios da humanidade. Muitas bruxas chamam a Bruxaria de “A Velha Religião” justamente por isso (o termo tornou-se especificamente popular na Bruxaria italiana, chamada Stregoneria ou Stregheria). Novamente, o que temos hoje em dia é uma reconstrução do antigo. A magia é o conhecimento e o poder. E o espírito dos tempos tem levado homens e mulheres a restabelecer a ligação com os mistérios da vida que se encontram nos ritmos naturais da Mulher, da Terra, da Lua... Afinal, os mistérios da magia são os mistérios da vida! A Bruxaria, por não ser uma prática unificada, não possui leis próprias como algumas religiões, mas as bruxas e bruxos reconhecem um código de ética entre si, que não é secreto, e sim bastante dedutivo, à medida que você começa a lidar com a Magia. A Arte pede dedicação constante e uma mente aberta para todas as possibilidades. Onde, com o tempo, se aprende a não julgar, a não condenar e a não exigir mais das pessoas do que elas são capazes de oferecer. E muito melhor que agradecer, é retribuir. Sempre lembrar, pois esta é a sabedoria A Grande Arte não impõe a ninguém um procedimento ou uma atitude única. Ao contrário, ela é ampla e nos permite agir de acordo com nossos princípios, contudo, lembra-nos sempre da verdade maior “não fazer a outros o que não gostarias que o fizessem”… A Bruxa (o) vive gloriosamente, porque vive fazendo o caminho de fora para dentro, buscando filtrar tudo o que deve e o que não deve deixar entrar no seu templo sagrado, que é seu ser inviolável. Tem consciência dos seus erros, sem fantasias ou culpas infundadas. Sua noção de segurança individual e coletiva lhe promove uma vida de bem-aventurança pela virtude da prosperidade e da abundância. Obviamente a Magia em si possui algumas leis, que não passam de leis da própria Natureza. Há a célebre frase: “Não há nada que a ciência tenha dito que eu não tenha visto como Bruxa“, e é verdade. Nossas leis são as leis naturais. A Bruxa canta sua Canção sagrada em tudo o que existe, sussurra na brisa nas folhagens, grita nos relâmpagos, ruge nos vulcões. Ela geme em cada grito de dor, se faz ouvir no choro do recém nascido e do moribundo, na altivez do leão e nas patas da gazela. Ela chora nas queimadas das matas , é ferida nas guerras, se encontra na fome e na satisfação da fome. Ela é vida e é morte. É a terra com seus frutos abundantes e a Ceifeira que traz a morte e a putrefação, de onde a vida torna a brotar. Ela canta sua canção mais bela quando a Lua enche nos céus .. é a Senhora das águas que correm, trazendo vida ao planeta, sua música é a complexa sinfonia sem fim das vastidões das galáxias e suas notas mais brilhantes são cada uma das estrelas. A Bruxa (o) é preparada (o) para ser um ser humano imperturbável, porque aprende a se dominar completamente, desenvolvendo ao longo dos anos , hábitos de completo domínio sobre as emoções, através de duros exercícios e treinamentos para a lapidação do Ego. O domínio das emoções , uma vez, pois, que tenha conseguido esse controle automaticamente, também saberá controlar com responsabilidade os poderes adquiridos pelo conhecimento dos mistérios. Quando a Deusa chama o seu filho, ele se sente impulsionado para Ela com tal força que nada pode pará-lo. Ele irá correr para os seus braços, como quem volta ao seu lar (que é o que realmente acontece). Aquele que "ouviu" o Chamado não se desvia do seu caminho. E para aqueles que dizem ateus não têm fé, lembre-se que os ateus acreditam em si mesmo e para isso também é preciso fé. 3fasesdalua.com.br

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Mulheres Celtas

AS SACERDOTISAS DE AVALON

Para se chegar a Avalon era preciso saber o encantamento que abriria as névoas e chamaria a barca que o levaria pelo lago até à ilha. Somente os iniciados e alguns homens do povo do pântano (que conduziam as barcas) sabiam o caminho para Avalon. Quem ousasse transpor as brumas sem saber o encantamento ficaria perdido, para sempre, vagando entre os dois mundos. A terra sagrada das noviças devotadas à antiga Deusa, também chamada de Grande Mãe, foi palco de grandes acontecimentos na saga do Rei Arthur e os Cavaleiros da Távola Redonda. Avalon, a “ilha das maçãs”, ficava na Inglaterra, em um lago rodeado de juncos, envolta em uma fechada cortina de bruma. Depois que a neblina se abria, um barqueiro misterioso conduzia o visitante até o lugar sagrado. Viviane, a Senhora do Lago, liderava as donzelas que viviam em retiro devotado à Deusa. Mais tarde, foi sucedida pela fada Morgana, meia irmã do Rei Arthur. Segundo a lenda, uma mão surgida das águas do lago de Avalon presenteou-o com sua lendária espada Excalibur. O vale de Avalon encontrava-se envolto na paz das colheitas. A luz dourada era filtrada através das folhas da macieira, cintilando no fumo perfumado que subia ondulante do caldeirão e concedia uma iluminação suave aos véus das sacerdotisas Nos tempos antigos, as bruxas escolhidas tinham a posição de Sacerdotisa da Lua. Nas regiões costeiras e nas ilhas, as bruxas também poderiam ser Sacerdotisas do Mar. O uso da água do mar era um aspecto importante na Magia Lunar. Pois se "carregava" a água e liberava-se essa carga através da evaporação.A lua é o ponto de foco da Terra. A Lua absorve, condensa e canaliza todas as forças que são recebidas pelo planeta. Aradia disse a seus discípulos para procurar pela Lua para qualquer propósito mágico. As mulheres são vistas como as que carregam a energia da Lua dentro delas. Os homens também têm isso, mas as mulheres têm uma ligação mais próxima. Uma Sacerdotisa, precisa está consciente de seu papel. uma Sacerdotisa precisa retomar o poder da Grande Mãe, a glória da grande provedora da vida.. Sabemos também do nosso poder, porque ao longo das eras não esquecemos a sacralidade de nossa existência ao nos identificarmos com a obra. Esta é uma das descrições de iniciações mais lindas que já li: Morgana fala... Em vida,chamaram-me de muitas coisas: irmã, amante, sacerdotisa, maga, rainha. Na verdade cheguei agora a ser maga e poderá vir um tempo em que tais coisas devam ser conhecidas.Verdadeiramente, porém creio que os cristãos dirão a última palavra.O Mundo das fadas afasta-se cada vez mais daquele em que Cristo predomina.Nada tenho contra Cristo,apenas contra os seus sacerdotes,que chamam a Grande Deusa de Demônio e negam o seu poder no mundo.Alegam que,no máximo esse poder foi de Satã.Ou vestem-na com o manto azul da Senhora de Nazaré - realmente poderosa,ao seu modo -, que,dizem,foi sempre virgem.Mas o que pode uma virgem saber das mágoas e labutas da humanidade? E agora que o mundo está mudado e Artur - meu irmão,meu amante,rei que foi e rei que será - está morto(o povo diz que ele dorme) na ilha sagrada de Avalon, é preciso contas as coisas antes que os sacerdotes do Cristo Branco espalhem por toda parte seus santos e suas lendas. Pois,como disse,o próprio mundo mudou.Houve um tempo em que um viajante, se tivesse disposição e conhecesse apenas uns poucos segredos,poderia levar sua barca para fora, penetrar o mar do Verão e chegar não ao Glastonbury dos monges,mas à ilha sagrada de Avalon; isso porque, em tal época, os portões entre os mundos vagavam com as brumas e estavam abertos, um após o outro, ao capricho e ao desejo do viajante.Esse é o grande segredo , conhecido por todos os homens cultos de nossa época: pelo pensamento criamos o mundo que nos cerca,novo a cada dia. E agora os padres, acreditanto que isso interfere no poder de seu deus, que criou o mundo para ser finitamente imutável, fecharam os portões (que nunca foram portões, exceto na mente dos homens), e os caminhos só levam à ilha dos padres, quer eles protegeram com o som dos sinos de suas igrejas, afastando todos os pensamentos de um outro mundo que vive nas trevas. Na verdade,dizem eles,se aquele mundo realmente existe, é propriedade de Satã e a porta do inferno,se não o próprio inferno. Não sei o que o deus dele poder ter criado ao não.Apesar das histórias contadas, nunca soube muito sobre seus padres e jamais usei o negro de uma de suas monjas-escravas.Se os cortesãos de Artur em Camelot fizeram de mim este juízo, quando lá fui (pois sem usei roupas negas da Grande Mãe em seu disfarce de maga), não os desiludi. E na verdade, ao final do reinado de Artur, teria sido perigoso agir assim, e inclinei a cabeça a conveniência como nunca teria feito a minha grande senhora, Viviane Senhora do Lago, que depois de mim foi a maior amiga de Artur, para se transformar mais tarde em sua maior inimiga, também depois de mim. A luta, porém, terminou. Pude finalmente saudar Artur, em sua agonia, não como meu inimigo e o inimigo de minha Deusa,mas apenas como meu irmão e como um homem que ia morrer e precisava da ajuda da Mãe, para qual todos os homens finalmente voltam. Até mesmo os sacerdotes sabem disso, com sua Maria sempre-virgem em seu manto azul, pos ela, na hora da morte, também se transforma na Mãe do Mundo. E assim, Artur jazia enfim com a cabeça em meu colo, vendo-me não como irmã, amante ou inimiga, mas apenas como maga, sacerdotisa, Senhora do Lago; descansou, portanto, no peito da Grande Mãe, se onde nasceu, e para quem, como todos os homens tem de finalmente voltar. E talvez - enquanto eu guiava a barca que o levava, desta vez não a ilha dos padres, mas a verdadeira ilha sagrada no mundo das trevas, que fica além do nosso, para a ilha de Avalon,aonde agora poucos, além de mim, poderiam ir - ele estivesse arrependido da inimizade surgida entre nós. Ao contar esta história, falarei por vezes coisas que ocorreram quando eu ainda era demasiado jovem para compreendê-las ou quando não estava presente.Meu leitor fará uma pausa e dirá,talvez: "Esta é a sua magia".Mas eu sempre tive o dom da Visão, de ver o interior da mente de homens e mulheres; e, durante todo esse tempo, estive perto de todos. Assim, por vezes, tudo o que pensavam era do meu conhecimento, de uma forma ou de outra. Por isso, contarei esta história. Um vez também os padres a contarão, tal como a conhecem. Talvez entre as duas se possam perceber alguns lampejos de verdade. O que os padres não sabem, com o seu Deus Uno e a sua Verdade Única, é que não existe história totalmente verdadeira. A verdade tem muitas faces e assemelha-se à velha estrada que conduz a Avalon; o lugar para onde o caminho nos levará depende da nossa própria vontade e de nossos pensamentos, e talvez, no fim, cheguemos à sagrada ilha da eternidade, ao aos padres, com seus sinos, sua morte, seu Satã e o inferno e danação... Mas talvez eu seja injusta com eles. Até mesmo a Senhora do Lago, que odiava a batina do padre tanto quando teria odiado a serpente venenosa, e com boas razões, censurou-me certa vez por falar mal do deus deles. Todos os deuses são um só Deus, disse ela, então como já dissera muitas vezes antes, e como eu repeti para minhas noviças inúmeras vezes, e como toda sacerdotisa, depois de mim, há de dizer novamente, "e todas as deusas são uma só Deusa, e há apenas um iniciador, E a cada homem a sua verdade, e Deus com ela." Assim, talvez a verdade se situe em algum ponto entre o caminho para Glastonbury,a ilha dos padres, e o caminho de Avalon, perdido para sempre nas brumas do mar do Verão. Mas esta é a minha verdade; eu, que sou Morgana, conto-vos estas coisas,Morgana, que em tempos mais recentes foi chamada Morgana, a Fada. Fonte:3fasesdalua.com.br

terça-feira, 14 de maio de 2013

A fórmula secreta das Bruxas.

Quando falamos em bruxas, logo imaginamos o caldeirão, as poções, as ervas, os ingredientes, e outros detalhes, como a varinha mágica, o chapéu, a vassoura que voa e aquela velha senhora de aparência malévola com uma verruga na ponta do nariz. Neste "post" abordarei sobre a poção que ingerida pelas próprias bruxas, dava a elas o poder de voar. Exageros e invenções fantasiosas a parte, o fato é que durante cerca de quatro séculos da idade média, milhares de pessoas foram mortas na Europa, em fogueiras ou simplesmente apedrejadas por serem acusadas da prática de bruxaria. O que hoje virou uma brincadeira das festas de Halloween, já teve um fundo trágico de verdade na europa média antiga. Álias, essa festa teve origem Pagã na festa Celta dos mortos. Entre os acusados de bruxaria havia homens, mulheres, crianças, aristocratas, mas sobretudo mulheres idosas. Após o séc. XIV a igreja começou a considerar obra de Satã, qualquer manifestação relacionada a bruxaria, e qualquer ato deste tipo era uma heresia punida com a morte. As acusações contra as bruxas eram diversas, dentre as quais diziam que elas promoviam rituais orgíacos, voavam com vassouras, matavam crianças e sempre que acontecia um desastre natural como uma grande safra perdida. Em vários países da Europa a caça as bruxas ocorriam, mas em muitas aldeias da suíça, quase não sobrou uma mulher viva pra contar a história até cerca de 1650. Há relatos que em 1699, na Escandinavia, 85 bruxas foram queimadas de uma só vez, numa fogueira, com base em acusações de pequenas crianças, que afirmaram ter visto as mesmas voando para um Sabá(Encontro de bruxas satânico). Impressionante não? Muitas dessas mulheres acusadas de bruxaria, eram na verdade herboristas competentes no uso de plantas usadas para curar doenças e diminuir dores. Algumas podiam até fornecer poções do amor, e havia aquelas que desfaziam e desfaziam feitiços, ou seja, ligadas a aspectos esotéricos. O interessante é que muitas mulheres torturadas acabavam se dizendo bruxas e confessavam ter voado em suas vassouras. É claro, que sob torturas terríveis, as mulheres iriam afirmar qualquer coisa que pedissem. Mas algumas de fato acreditavam ter voado de verdade. E isso, é possível explicar nos dias de hoje perfeitamente. Muitas dessas herboristas(bruxas) usavam em seus preparos medicamentosos, ervas que continham grandes quantidades de "alcalóides entorpecentes". Segundo o folclore, as bruxas usavam frequentemente sapos ou partes dele em suas poções. O fato, é que existe um componente no veneno do sapo Europeu, A molécula bufotoxina, que é um veneno muito poderoso, mas também em doses exatas e precisas é um medicamento restaurador das funções do coração. As bruxas voavam realmente ou isso é mito? Acontece que em seus unguentos do voo, as bruxas usavam óleos e pomadas extraidos de três plantas: A mandrágora, a beladona e o meimendro. Estas plantas contém vários alcalóides dos quais destaco a hiosciamina(hoje conhecida como atropina) e a hioscina(escopalamina). Diz a lenda que durante a colheita da mandrágora, ouviam-se gritos lancinantes ao retirar as raízes desta planta do solo. A atropina é um veneno que provoca delírios e que dilata a pupila, mas hoje é muito usada em cirurgias por ter propriedades anti-secretivas. Hoje existe um colírio cuja solução é 1% de atropina(muito receitado por sinal). A escopalamina é um anestésico que provoca euforia, mas em pequenas quantidades evita náuseas. Por isso, hoje tem uso medicinal real.A atropina é um venero alucinógeno, mas em contra-partida também é o antídoto para envenenamento por gases letais como o Tabun e o Sarin usado pelos terroristas.As bruxas usavam extratos de mandrágora, meimendro e beladona dissolvidos em óleos e gordura e passavam em locais da pele ricos em vasos sanuíneos para melhor absorção. E que efeito provocava? Dava poder de voo as bruxas? Sim...de certa forma sim! Mas não um voo real, mas um voo alucinógeno, fantasioso e ilusório. Alucinações provocadas pela atropina e escopalamina, contidas nas plantas dos unguentos. A vida para a maioria das mulheres da idade média era árdua e o trabalho era por demais estafante. A pobreza e a miséria acompanhava a vida da população e não é de estranhar que as mulheres conhecedoras de ervas, usassen-nas para uma viagem ilusória que as fazia sair da triste realidade. Os usuários de cocaína e LSD, costumam se viciar pelos efeitos alucinógenos e eufóricos destas drogas pertencentes ao grupo dos alcalóides. Sendo assim, podemos dizer que muitas bruxas acreditavam piamente em suas alucinações. A planta da coca é da família da beladona, e já foi usada como analgésico e anestésico por conter cocaína. Sendo receitada até mesmo por Sigmund Freud em meados de 1880. Mais tarde, o próprio Freud, ao ver seus efeitos colaterais, não mais admitia seu uso. O LSD, droga desenvolvida pelo químico Hoffmann, leva a alucinações com imagens fantásticas e extraordinárias de efeito intenso e caleidoscópico com cores diversas. Na idade média, algumas herboristas usavam certas ervas e susbstâncias que continham ergotamina, um alcalóide que provoca abortos espontâneos, diarréia, vômitos, espasmos e indução eufórica e alucinógena, já que é parente próximo da dietanolamina do ácido lisérgico ou LSD-25, desenvolvido justamente por Hofmann. O LSD na época hypie era conhecido como a droga da grande viagem!!! Já o ergotismo é uma doença gravissima provocada por um fungo do centeio. Na idade média, muitas vilas tiveram a população praicamente dizimada por essa doença. Mas algumas mulheres que por serem muito pobres, não consumiam centeio, logo, sobreviviam e eram queimadas na fogueira por acusação de bruxaria. Atualmente, os alcalóides da ergotina são usados para apressar partos, para sanar enxaquecas, já que tem caráter vasoconstritor e para tratar hemorragias. E assim, mais uma página triste da história da humanidade ficou pra trás. Aspectos esotéricos a parte, assim como os alquimistas, as bruxas ou herboristas(injustiçadas na idade média) deram passos importantes para a descoberta de substâncias que mais tarde viriam a ser medicamentos poderosos, hoje usados por todos nós. lealchemyst.com.br Hoje muita gente diz praticar cultos de bruxaria(Wicca) e graças a Deus, ninguém é queimado na fogueira por isso. Texto adaptado do Livro: Napoleon's bottons / Penny Le conteur e Jay Burreson ed. Zahar 2006

A Bruxa e o Caldeirão

Quando preparava uma sopa com uns olhinhos de couve para o jantar, a bruxa constatou que o caldeirão estava furado. Não era muito, não senhor. Um furo pequeníssimo, quase invisível. Mas era o suficiente para, pinga que pinga, ir vertendo os líquidos e ir apagando o fogo. Nunca tal lhe tinha sucedido. Foi consultar o livro de feitiços, adquirido no tempo em que andara a tirar o curso superior de bruxaria por correspondência, folheou-o de ponta a ponta, confirmou no índice e nada encontrou sobre a forma de resolver o caso. Que haveria de fazer? Uma bruxa sem caldeirão era como padeiro sem forno. De que forma poderia ela agora preparar as horríveis poções? Para as coisas mais corriqueiras tinha a reserva dos frascos. Mas se lhe aparecia um daqueles casos em que era necessário preparar na hora uma mistela? Como o da filha de um aldeão que engolira uma nuvem e foi preciso fazer um vomitório especial com trovisco, rosmaninho, três dentes de alho, uma semente de abóbora seca, uma asa de morcego e cinco aparas de unhas de gato. Se a moça vomitou a nuvem? Pois não haveria de vomitar? Com a potência do remédio, além da nuvem, vomitou uma grande chuvada de granizo que furou os telhados das casas em redor. Era muito aborrecido aquele furo no caldeirão. Nem a sopa do dia-a-dia podia cozinhar. Mantinha-se a pão e água, que remédio, enquanto não encontrasse uma forma de resolver o caso. Matutou dias seguidos no assunto e começou a desconfiar se o mercador que lhe vendera o caldeirão na feira há muitos anos atrás a não teria enganado com material de segunda categoria. A ela, bruxa inexperiente e a dar os primeiros passos nas artes mágicas, podia facilmente ter-lhe dado um caldeirão com defeito. Decidiu então ir à próxima feira e levar o caldeirão ao mercador. Procurando na secção das vendas de apetrechos de cozinha, a bruxa verificou que o mercador já não era o mesmo. Era neto do outro e, claro, não se lembrava – nem podia – das tropelias comerciais do seu falecido avô. Ficou desapontada. Perguntou-lhe, todavia, o que podia fazer com o caldeirão furado. O mercador mirou-o, remirou-o, sopesou-o com ambas as mãos e disse: – Este está bom é para você pôr ao pé da porta a fazer de vaso. Com uns pés de sardinheiras ficava bem bonito. A bruxa irritou-se com a sugestão e, não fosse a gente toda ali na feira a comprar e a vender, transformava-o em onagro. Acabou por dizer: – A solução parece boa, sim senhor. Mas diga-me cá: Se ponho o caldeirão a fazer de vaso, onde cozinho eu depois? – Neste novo que aqui tenho e com um preço muito em conta... A bruxa olhou para o caldeirão que o mercador lhe apontava, sobressaindo num monte de muitos outros, de um brilhante avermelhado, mesmo a pedir que o levassem. A bruxa, que tinha os seus brios de mulher, ficou encantada. O mercador aproveitou a ocasião para tecer os maiores elogios ao artigo, gabando a dureza e a grossura do cobre, os rendilhados da barriga, o feitio da asa em meia lua, a capacidade e o peso, tão leve como um bom caldeirão podia ser, fácil de carregar para qualquer lado. – Pois bem, levo-o. O mercador esfregou as mãos de contente. – Mas aviso-o – acrescentou a bruxa. – Se lhe acontecer o mesmo que ao outro, pode ter a certeza de que o transformarei em sapo. O mercador riu-se do disparate enquanto embrulhava o artigo. Os anos foram passando e a bruxa continuou no seu labor. Até que um dia deu por um furo no novo e agora velho caldeirão. Rogou uma praga tamanha que o neto do segundo mercador que lho vendera, a essa hora, em vez de estar a comer o caldo na mesa com a família, estava num charco a apanhar moscas. Fonte: www.dominiopublico.gov.br

To BeWitch

Bruxas.wmv

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Doc: Como Eram Mortas as Bruxas e Hereges (Completo e Dublado) // Discov...


O Martelo das Bruxas

Pela primeira vez na história, uma equipe de investigação internacional tenta desvendar os mistérios do Malleus Maleficarum (Martelo das Bruxas). Escrito em 1485, este antigo e infame manual mudou a forma como o mundo via a maldade. Com instruções detalhadas de como descobrir, perseguir e punir as bruxas, o Malleus Maleficarum inspirou séculos de acusações e massacres em todo o mundo. Agora, através de profundas recriações e amplas entrevistas com estudiosos, levamos os telespectadores em uma jornada pela loucura para que se possa compreender melhor a origem, a legitimidade e a história do Martelo das Bruxas..orkut.com