terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

The Witch's Moon

WITCHES' DANCE

A magia dos rituais

Os rituais originam-se dos tempos pagãos, quando a Deusa-Mãe, Terra, era vislumbrada como um símbolo de vida. Desta forma, o uso dos rituais funciona como um meio de ligação à vida, dando-nos sentimento de pertencimento a determinada sociedade. Inicialmente, os rituais sagrados de bruxaria eram realizados na natureza, em lugares que possuíam uma energia e um magnetismo maior. Contudo, a perseguição às bruxas, ocorrida na época da inquisição modificou este cenário. As bruxarias passaram a ser feitas no interior de recintos preparados para tal. Para trazer à magia da natureza para estes lugares era feito um círculo mágico, como forma de fazer um paralelo entre este mundo e o mundo dos deuses. Era uma espécie de abertura dos rituais. O imaginário popular percebe os rituais de bruxaria como medonhos e carregados de maldade. Uma imagem que precisa ser alterada, uma vez que não estamos mais na época da inquisição. Além disso, existem rituais para qualquer coisa na vida, desde o nascimento até a morte. O ser humano precisa de alguns ritos para balizar seus valores. Alem do mais, as bruxas de hoje esbanjam boas doses de intuição, bom humor e criatividade; o que não faz mal a ninguém.Fonte:bruxassalem

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Especial Halloween: Como tudo começou....Bruxas

De O Mágico de OZ a Harry Potter, a bruxaria tomou conta de muitos livros. Mas o mito das Bruxas vai além dos livros e até mesmo uma seita é formada com pessoas que acreditam, e algumas que afirmam que são bruxas, chamada de Neo Paganismo. Não se sabe ao certo como começou, mas já havia várias pinturas nas cavernas em homenagem as deusas da fertilidade, criada pelos primitivos do período Neolítico, eles já praticavam também, pequenos rituais. A cultura das bruxas, foi bastante divulgada na Grã-Bretanha, principalmente baseado em uma má intepretação das sarcedotas Druidas. Os Druidas era uma das mais altas classes dos Celtas, responsáveis por serem os juízes, filosofos e pensadores, são comparados ao Carvalho, porque o Carvalho é uma das árvores mais antigas da floresta, por isso era associados como os "grandes sábios". As Druidas femininas, representaram pouco dentro dessa cultura, a única vila de Druidas conhecida, localizava em Sena, a beira do Mar britânico. 9 mulheres faziam parte da sociedade e tinham o poder de cura e de conseguir ver o futuro, alguns diziam que elas também conseguiam transformar pessoas em animais, por isso a associação dos Druidas com a Bruxaria. Mas com a chegada do Cristianismo, essas mulheres e tantas outras que moravam em vários pontos das ilhas que hoje é conhecemos como Reino Unido, foram consideradas Bruxas, invés de serem vistas como mulheres poderosas, elas eram acusadas de fazer pactos com o demônio. Muitas dessas mulheres, somente tinham mais conhecimento de plantas e ervas de curas, e por isso tinham esse 'poder' de cura, por causa disso qualquer mulher que começasse a apresentar um comportamento diferente era acusada de Bruxa. Até mesmo se ela perdesse a hora e dormisse até mais tarde, os maridos costuvam acusa-las de estar sonhando com o Diabo. Esse sentimento de ódio e combate continuou por quase 15 séculos, chegando no ápice na Idade Média, aonde começou a Inquisição. A Inquisição, ou A Caça as Bruxas, foi uma comissão criada pela Igreja Católica,em busca de acabar com os os pagões. Mas a forma de acusação e confissão eram muito questionáveis. Qualquer pessoa podia fazer acusação contra outra, na maioria das vezes os patrões acusavam alguma empregada ou escrava pela doença de alguém da família, ou porque as plantações foram estragadas, por causa do mau tempo. Os inquisidores, tiravam a confissão das mulheres através de tortura, essas querendo que as dores acabassem confessavam tudo o que o inquisidor pedia, mesmo que aquilo não fosse a verdade. Mas elas não tinham muita opção, os julgamentos eram rápidos, e a execução variava. Se a 'bruxa' confessase, ela era estragulada e depois queimada, mas se ela não falasse nada, ela era queimada viva. A mais famosa vitíma da Inquisição foi Joana D´arc, que sob a permissão do Rei da França, comandou o exército francês, com as intruções que tinham ouvido de uma aparição que ela julgava ser de Maria. Após lutar para livrar alguns territórios do controle, o Rei Carlos VII foi finalmente coroado, para depois fugir de Paris, com a invasão de tropas portuguesas. Joana ficou para trás, para lutar, e acabou sendo presa, e em 23 de Novembro condenada. Ela morreu queimada viva aos 19 anos. Somente anos depois ela seria absolvida e depois beatificada pela Igreja, a sua beatificação aconteceu em Notre-Dame. Tive a oportunidade de conhecer a Notre-Dame, e ao chegar perto da sua estátua, me emocionei ao imaginar o quanto essa menina passou, se a metade dos homens tivesse 1/3 da coragem dela estavamos bem melhor. Mas havia muitos outros países, aonde também havia relatos de bruxarias, e a inquisição também estava lá para atacar. Nos Estados Unidos o mais famoso tribunal das bruxas, foi na cidade de Salém, aonde diversas mulheres morreram, algumas somente por apresentar um coportamento menos social, ou viúvas amargas. Os inquisidores alegavam que essas mulheres subiam em suas vassouras e voavam para reuniões, aonde louvavam o demônio e faziam orgias. Hoje devido a ciência sabemos que as mulheres tem um sexto sentido aguçado e uma maior percepção das coisas, por isso podemos perceber porque muitas eram consideradas bruxas. As inquisições só acabaram quando a Era da luz, ou Iluminismo, chegou, jogando um pouco de razão nas cabeças das pessoas e acabando com essa palhaçada! Nos dias de hoje, a maior série de livros do século, Harry Potter, trás uma nova variação dos bruxos, a vassoura continua, mas são mais organizados e cheios de regras, convivendo as escondidas dos trouxas. As Bruxas nos Livros: - As brumas de Avalon - Série Harry Potter - As crônicas de Nárnia, A cadeira de Prata - O mágico de Oz As Bruxas no Cinema/TV: - Jovens Bruxas - Sabrina, A aprendiz de Feitiçeira - Charmed - Da magia a Sedução fonte:orestaurantedofim

A caça às bruxas

Como um milhão de mulheres foram torturadas e mortas num arco de 5 séculos pela Igreja Católica. Entre 1227 e 1235 a Inquisição foi estabelecida contra as "bruxas" e contra os "hereges" com uma série de decretos papais. Em 1252, o papa Inocêncio IV autorizou o uso da tortura para forçar "confissões" de bruxaria por parte de mulheres suspeitas. Este papa criminoso, depois da sua morte, foi enterrado na Catedral de Nápoles, com uma inscrição que começa com estas palavras: Hic superis dignus, requiescit papa Benignus... Mais tarde, Alexander IV deu à Inquisição todo o poder para torturar e matar, em caso de bruxaria que envolvesse heresia. 5 de dezembro de 1484: o Papa Inocêncio VIII publica a bula "Summis desiderantes affectibus" sobre as bruxas, que impunha a investigação sistemática para descobrir e justiçar as bruxas em toda a Europa. No "Malleus Maleficorum" (O Martelo das Bruxas) uma espécie de “manual do inquisitor perfeito, os "especialistas" da Igreja Católica (ou seja, os frades dominicanos Heinrich Kramer Institor e Jacob Sprenger), elencavam em pormenor o que combinavam as bruxas: “matam a criança no ventre da mãe, tal como os fetos das vacas e das ovelhas, tiram a fertilidade dos campos, secam as uvas das videiras e a fruta das árvores; enfeitiçam homens, mulheres, animais de tração, vacas,rebanhos e outros animais domésticos; fazem sofrer, sufocar e morrer as vinhas, pomares, prados, pastagens, milho, trigo e outros cereais; além disso perseguem e torturam homens e mulheres através de sofrimento assustadores e terríveis e dolorosas doenças internas e externas, e impedem os homens de procriar e as mulheres de conceber..." De 1257 a 1816 a Inquisição torturou e queimou na estaca milhões de pessoas inocentes. Eram acusadas ​​de bruxaria e heresia contra os dogmas religiosos e julgadas sem processo, em segredo, com o terror da tortura. Se "confessavam" eram consideradas culpadas de bruxaria, se "não confessavam" eram consideradas heréticas, e depois queimadas na fogueira. Não escapava nenhuma. Algumas eram submetidas à prova da pedra no pescoço, ou seja, a suposta criminosa era lançada na água amarrada a uma pedra. Se se afogava era inocente, mas se se mantinha à tona da água, era uma bruxa ... em qualquer caso tinha que morrer! Durante três séculos, alguns historiadores estimaram que nove milhões de bruxas foram exterminadas, cerca de 80% das mulheres e meninas. As mulheres eram violadas e torturadas, os seus bens eram confiscados desde o momento da acusação, antes do julgamento, porque ninguém alguma vez era absolvido. A família inteira era despossessada de todo o bem; desenterravam-se até os mortos para queimar os seus ossos. O Malleus Maleficorum estabelecia que a bruxa acusada deveria ser "com muita frequência exposta às torturas". As caças às bruxas eram campanhas bem organizadas, realizadas, financiadas e executadas pela Igreja e pelo Estado. Este reinado de terror durou cinco séculos, sob a bênção de pelo menos 70 papas, todos de alguma forma comprometidos com estes crimes hediondos. Para que servia o terror? Para dominar e explorar o povo, para subjugar os rebeldes, para impôr uma religião não querida pelo povo e enriquecer os dignitários (autoridades religiosas) e os seus cúmplices (os interrogadores). Estes últimos gozavam de privilégios especiais e eram considerados acima da lei. Porque é que as mulheres eram o alvo favorito? Porque se queria eliminar o princípio feminino. O papel natural de guias por elas exercido na comunidade ameaçava o poder da autoridade (princípio masculino). As mulheres ocupavam-se da saúde (os homens aprendiam a partir delas) e transmitiam as tradições; as mais velhas arbitravam com sabedoria as contendas. Tinham um poder e uma força natural, encarnavam a soberania do princípio feminino com os seus valores de conservação, proteção, ajuda mútua, condivisão ... transmitiam força à população. Algumas personalidades famosas foram vítimas da Inquisição. A mais conhecida é, sem dúvida, Joana d'Arc, a pastora, que assumiu o comando do exército, salvou a França da invasão inimiga e colocou no trono o legítimo rei. Mas foi acusada de bruxaria e heresia porque usava calças e cavalgava como um homem e, portanto, foi queimada viva. "Em 9 de maio de 1920, cerca de 500 anos depois de sua morte, Joana d'Arc foi definitivamente reabilitada, sendo canonizada pelo Papa Bento XV - era a Santa Joana d'Arc. A canonização traduzia o desejo da Santa Sé de estender pontes para a França republicana, laica e nacionalista." Primeiro, foi queimada viva pela Santa Inquisição; depois, canonizada pela mesma Igreja inquisidora e obscurantista. Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, sempre de acordo com os reais interesses! Homem ou mulher, quem quer que usasse a cabeça era uma ameaça para a riqueza e o poder de uma minoria privilegiada, e era então eliminado. Uma mulher similar era considerada uma bruxa e queimada, após o que se tomava posse dos seus bens. Qualquer mulher não casada, dotada de uma habilidade incomum, ou caracterizada por um traço particular (cabelo vermelho, por exemplo) arriscava a acusação de feitiçaria e, portanto, tinha que ser queimada.irreligiosos.ning.com

Quem eram as bruxas?

Eram pessoas acusadas de fazer feitiços e usar poderes sobrenaturais, supostamente obtidos em rituais satânicos e pactos com demônios. Ao contrário do que muita gente imagina, a maior parte dos casos de perseguições contra bruxas, queimadas em fogueiras coletivas, não aconteceu na Idade Média, mas no início do período moderno, do final do século 14 ao começo do século 18. Existe muito exagero sobre o assunto, que só começou a ser pesquisado na década de 1970. "Idéias falsas sobre as bruxas persistem até hoje. Jamais existiu qualquer culto de bruxas, envolvendo deusas, demônios ou deuses ancestrais, e as pessoas suspeitas de serem bruxas nunca tiveram conexão com religiões pagãs antigas", afirma o historiador Jeffrey Burton Russell, da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos. Muitas dessas histórias foram alimentadas por escritores românticos do século 19, que criaram mitologias sobre essas figuras - a mulher que entra pelo telhado para chupar o sangue de crianças, bebe e gargalha voando de vassoura... Mas, então, quem eram as pessoas que iam parar na fogueira? Geralmente, eram os chamados hereges, gente que não seguia o catolicismo pregado pela Igreja. Em povoados mais supersticiosos, a coisa era mais complicada: na França do século 15, há registros de epidemias que geraram uma espécie de histeria coletiva - o povo culpava as bruxas pelas doenças. Aí, bastava a mulher ser esquisitona para ser considerada bruxa, perseguida e levada à fogueira. Um caso de preconceito explícito - e numeroso. Calcula-se que entre 40 mil e 50 mil pessoas foram executadas acusadas de bruxaria. Dança da vassoura Perseguição aos acusados de bruxaria durou mais de 300 anos 1428 Na cidade de Valais, na Suíça, acontece o primeiro julgamento coletivo de pessoas acusadas como bruxas. Não se conhecem detalhes dos processos ou da quantidade de acusados e condenados, pois os registros foram na maior parte destruídos 1692 Na cidade de Salem, nos EUA, 150 pessoas são presas sob acusação de bruxaria, depois que algumas meninas alegaram ter sido enfeitiçadas. Um tribunal especial é estabelecido para julgar o caso. Dezenove pessoas são condenadas à morte e enforcadas 1793 Embora a data e o local sejam bastante controversos, a última execução por ordem judicial de suspeitas de serem bruxas na Europa parece ter acontecido na Polônia - duas mulheres foram queimadas na fogueira 1586 Publicação do livro O Martelo das Bruxas, escrito por dois frades dominicanos. Por possuir valor legal e religioso (o livro era aceito por católicos e protestantes), a obra serviu nos dois séculos seguintes como manual para identificar e eliminar bruxas.mundoestranho.abril.com.br

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

A Vassoura Mágica

Bruxa sem sua Vassoura não é Bruxa!!! Varrer, dançar e cantar… Toda mulher se identifica com os instrumentos da Bruxa, mas só algumas entendem que podem usar o poder destes para suas vontades. Por exemplo; a vassoura de uma Bruxa tem poderes delegados a ela, e com essa energia ela impede a entrada de pessoas ou energias se colocada encostada na porta de entrada… Mas é preciso respeitar a vassoura e acreditar nela. Nunca use-a para varrer o físico, somente energias, nunca encoste-a no chão quando estiver varrendo tais energias. Construa e consagre sua vassoura de Bruxa e deixe-a sempre por perto de você. A viagem astral funciona melhor se a vassoura estiver ao seu lado, ela será seu veículo e te levará nesta meditação mais rápido do que sem ela. Faça uso de sua Vassoura de Bruxa: A pessoa invejosa saiu de sua casa ou negócio, passe a vassoura no percurso que a pessoa fez ao sair, e mande a energia ruim com este invejoso. Esta sentindo qualquer energia ruim em sua casa, varra a casa toda com sua vassoura (novamente, sem encostar no chão…) de traz para frente, e diga em voz alta, ao jogar estas energias pela porta da frente, “Saiam do meu Lar!” Esta na “fossa”? – Dance, dance e cante, segurando sua vassoura, e pode ser com música ou sem, sinta que a vassoura retira sua tristeza e joga bem distante de você. Se deixá-la em seu quarto ao dormir, ela vai te levar onde desejar em seus sonhos. Ela te protegerá sempre, e eliminará energias ruins de sua casa, seu negócio e do seu corpo também, então… Trate-a bem! Se quiser, beije-a, abrace-a e converse com ela, e se alguém ver você fazer isso e te achar louca, pelo menos você será uma louca feliz e energizada.magiazen.com.br Voem Bruxas! Voem!!!

A origem das Bruxas

A idéia que a maioria de nós tem sobre o que eram as bruxas Uma Bruxa é geralmente retratada no imaginário popular como uma mulher velha e encarquilhada, exímia e contumaz manipuladora de Magia Negra e dotada de uma gargalhada terrível. É também muito popularizada a imagem da bruxa como a de uma mulher sentada sobre uma vassoura voadora, ou com a mesma passada por entre as pernas, andando aos saltitos. Quem eram as bruxas? Eram pessoas acusadas de fazer feitiços e usar poderes sobrenaturais, supostamente obtidos em rituais satânicos e pactos com demônios. Muitas dessas histórias foram alimentadas por escritores românticos do século 19, que criaram mitologias sobre essas figuras - a mulher que entra pelo telhado para chupar o sangue de crianças, bebe e gargalha voando de vassoura... Em povoados mais supersticiosos, a coisa era mais complicada: na França do século 15, há registros de epidemias que geraram uma espécie de histeria coletiva - o povo culpava as bruxas pelas doenças. Aí, bastava a mulher ser esquisitona para ser considerada bruxa, perseguida e levada à fogueira. Um caso de preconceito explícito - e numeroso. História das Bruxas Na Antiguidade, um período histórico onde quase não existiam médicos, era comum que pessoas recorressem a ritos mágicos para curar suas enfermidades. Quando a Europa se converteu ao cristianismo, todas as demais crenças passaram a ser consideradas heréticas. Todavia isso não impediu que algumas camponesas usassem de seus conhecimentos sobre ervas medicinais, passados de mãe para filha e de tia para sobrinha, para realizar todo tipo de trabalho, seja como terapeutas, parteiras e até mesmo como adivinhas. Geralmente, eram mulheres extremamente pobres, viúvas ou solteiras. Claro que muito do que elas faziam era fruto de mera superstição, como receitar sêmen de cavalo para provocar gravidez ou ovos com urina para picadas de inseto, porém muitas das técnicas utilizadas por elas seriam comprovadas cientificamente depois. Contudo, as coisas mudariam radicalmente no século XIV. Em 1315, catástrofes climáticas arrasaram colheitas em toda Europa, matando um quinto da população e levando milhares de pessoas a recorrer ao canibalismo. Décadas depois veio um mal ainda pior: a Peste Negra. A epidemia exterminou um terço dos habitantes da Europa, cerca de vinte milhões de pessoas. Na mentalidade atrasada da época, alguém teria desencadeado todas essas desgraças, era precisa encontrar o culpado. E a culpa recaiu sob as curandeiras, agravado pela Inquisição anos depois, que instaurou a caça à essas mulheres, agora chamadas de bruxas. Em pouco tempo centenas de pessoas foram presas pela acusação de feitiçaria. No julgamento, os inquisidores buscavam pelas marcas do Diabo, ou seja, verrugas, sinais de nascença, estrabismo ou simples cicatrizes. Depois eram torturados até confessarem seus delitos, confissão feita mais para se livrar da tortura do que por real culpa e admitiam coisas como haverem assassinado bebês recém-nascidos, além de dizer nomes de outras supostas bruxas. Só então eram queimadas vivas em praça pública. Seus bens iam todos para a Igreja, claro. As condenações passaram a ocorrer em tão grande número que o pensamento geral era que as bruxas estavam em todos os lugares e qualquer pessoa era passível de desconfiança, num clima de paranóia crescente. Foi a partir desses acontecimentos que se desenhou o mito das bruxas como conhecemos. Mulheres de chapéus pontudos e vassouras voadoras, que faziam poções em grandes caldeirões eram capazes de transformar suas vítimas em ratos e sapos. A caçada às bruxas acabou de vez perto do final do século XVIII. Em 1682, a amante do rei francês, Luís XIV, a marquesa de Montespan, foi acusada de satanismo. Para evitar a condenação dela ele decretou a proibição da perseguição contra as bruxas na França. Logo, outros governantes fizeram o mesmo. A última condenação ocorreu só cem anos depois, em 1782, sete antes do início da Modernidade no Ocidente, período marcado pelo avanço da ciência em detrimento das superstições. As Bruxas de Salém Há três séculos, o vilarejo de Salém, na colônia americana da Nova Inglaterra, foi tomado de assalto por uma onda de intolerância e de fanatismo religioso, vitimando quase vinte pessoas. Esse infeliz incidente, e a caça às feiticeiras que então se desencadeou, serviu como um alerta para que os princípios de liberdade religiosa fossem assegurados na história dos Estados Unidos. Início de tudo "É uma certeza que o demônio apresenta-se por vezes na forma de pessoas não apenas inocentes, mas também muito virtuosas." - Rev. John Richards, século XV Mister Parris, o pobre reverendo de Salém, estava exasperado. Betty, a sua única filha de apenas nove anos, acometida por uma série de estranhos espasmos, jogou-se petrificada sobre o leito, negando-se a comer. Naquela perdida cidadezinha, ao norte de Boston, não existiam muitos recursos além de um velho médico que por lá se perdera. Chamado para diagnosticar a doença, atestou para o aterrado pai que a menina estava era enfeitiçada e que nada lhes restava a fazer além de uma boa e sincera reza. A conclusão do doutor correu de boca em boca e em pouco tempo os pacatos habitantes do pequeno porto tomaram conhecimento de que Satanás resolvera coabitar com eles. Simultaneamente outras garotas, as amiguinhas de Betty, começaram a apresentar sintomas semelhantes aos da filha do clérigo. Rolavam pelo chão, imprecavam, salivavam, grunhiam e latiam. Foi um pandemônio. Pressionado a tomar medidas, Parris resolveu chamar um exorcista, um caçador de feiticeiras, que prontamente começou sua investigação. No século XVII, poucos punham em dúvida a existência de bruxas ou de feiticeiras porque uma das máximas daqueles tempos é de que "é uma política do Diabo persuadir-nos que não há nenhum Diabo". A inquisição Inquiridas por Cotton Mather, que iria se revelar uma espécie de Torquermada americano, as garotas contaram que o que havia desencadeado aquela desordem toda fora uns rituais de vodu que elas viram Tituba fazer. Essa era uma escrava negra que viera das Índias Ocidentais, e que iniciara algumas delas no conhecimento da magia negra. Durante o último longo inverno da Nova Inglaterra, ela apresentara várias vezes os feitiços para uma platéia de garotas impressionáveis. Educadas no estreito moralismo calvinista e no ódio ao sexo que o puritanismo devota, aquele cerimonial animista deve ter despertado as fantasias eróticas nelas. Provavelmente culpadas por terem cedido à libido ou apavoradas por sonhos eróticos, as garotas entraram em choque histérico. Seja como for o caso, merecia ser ouvido num tribunal. Toda a Salém se fez então presente no salão comunitário. O tribunal Quando colocadas num tribunal especial, presidido pelo juiz S. Sewall, e inquiridas pelos juízes Corwin e Hathorne, as meninas começaram a apontar indistintamente para várias pessoas que estavam na sala apenas como curiosas. O depoimento mais sensacional foi o da escrava Tituba, que não só confessou suas estranhas práticas como afirmou que várias outras pessoas da comunidade também o faziam. A partir daquele momento, a cidadezinha que já estava sob forte tensão se transformou. Um comportamento obsessivo tomou conta dos moradores. Uma onda de acusações devastou o lugarejo. Vizinhos se denunciavam, maridos suspeitavam das suas mulheres e vice-versa, amigos de longa data viravam inimigos. Praticamente ninguém escapou de passar por suspeito, de ser um possível agente do demônio. Não demorou para que mais de 300 pessoas fossem acusadas de práticas infames. O tribunal que entrou em função em junho de 1692 somente parou em outubro. Resultou que dezenove pessoas foram enforcadas. Mais tarde, o juiz Sewall confessou que pensava que as suas sentenças haviam sido um erro.censodyne.blogspot.com.br

AS FERRAMENTAS DE TRABALHO DE UMA BRUXA...

VARINHA DE CONDÃO Funciona como extensão dos dedos e simboliza o controle do poder. Na mitologia grega estão as mais antigas menções a esse instrumento, que se chamava CADUCEU: de ouro, foi dado pelo Deus Apolo a Mercúrio,que transformou a Varinha em Varinha de Condão. Uma tradição diz que a Varinha deve ser Aveleira( Pé de Avelã)e cortada por um facão nunca usado, para os adeptos da wicca, existem outras maneiras de adquirir uma: elas pode aparecer milagrosamente no caminho do bruxo ou ser herdados do mestre, ou ainda na Floresta para fabricar a sua própria Varinha. VASSOURA VOADORA O mito da Vassoura começou na Europa, na inquisição ( século XVI) segundo as Bruxas,é um símbolo de fertilidade dos Rituais Campestres. Para fazer com que as plantas crescessem fortes, as Bruxas corriam pelos Campos montadas em suas Vassouras, dando pulos na altura que as plantas deveriam crescer. As pessoas que assistiam a cena acabavam descrevendo-a de uma forma mais exagerada, dizendo que as Bruxas estavam voando. È usada para limpar o circulo sagrado ( qualquer lugar escolhido para praticas meditativas, relaxamento, limpeza espiritual ou rituais variados). Na época da inquisição, a intenção era camuflar a varinha mágica, cuja a ponta sempre ficav escondida entre as cedas da varinha assim elas tentavam não correr o risco de perseguição. ESPELHO MÁGICO Eles povoavam histórias como a da Branca de Neve, de Alice no pais das maravilhas,dos Vampiros e do próprio Harry Potter. O mito vem do tempo dos povos primitivos, que acreditavam que a essência da ALMA da pessoa refletida no espelho ficava prisioneira das profundezas infinitas dele. Olhar para o reflexo na água era considerado perigoso em lugares como Grécia e índia na época da idade Antiga. “Lá, sonhar com a própria imagem refletida era pressagio de morte”na idade media, Bruxos consultavam os espelhos para ver o futuro. CALDEIRÃO As lendas dos caldeirões mágicos tem origem entre os séculos VII e na Europa Ocidental. Para os Celtas que tiveram forte presença na França e nas Ilhas Britânicas, animais como o Morcego, a Aranha e o Gato Preto tinham significados Mágicos vem daí a crença de que as Bruxas utilizavam partes desses animais para fazer poções – a Aranha, por exemplo, simboliza o DESTINO. O caldeirão ideal deve ser feito de ferro e é nele que os Bruxos elaboram feitiços e porções para cura ou encantamentos. Também pode ser usado como instrumento de visualização: quando estar cheio de água pode transformar-se num espelho, no qual é possível ver o passado e o futuro. Acredita-se que o costume de os ganhadores das competições atuais receberem uma taça seja uma reminiscência dessas tradições. Para a religião Wicca, representa o útero da “GRANDE MÃE”, Deusa. Esta é a Deusa que governa o destino dos homens, ou seja simboliza a origem da vida. ATHAME E um punhal com dois gumes que serve para traçar círculos Mágicos, marcar limites e direcionar energias durante os Rituais. Geralmente, depois de ser purificado e sacralizado. O Athame é dado de presente ao Bruxo em sua Cerimonia de iniciação desenhos dos Tempos da Grécia antiga mostra a Hécate ( Deusa da Lua Nova e protetora da Magia) com seus 3 pares de braços seguindo os símbolos de uma tocha, um açoite e uma adaga Mágica – que seria o Athame. PENTAGRAMA E uma estrela de 5 pontas, é usado em várias correntes ocultistas, esse objeto é o símbolo dos 4 elementos da Natureza (FOGO, AGUA, TERRA E AR). E que também no cristianismo, alias o Pentagrama era relacionado as 5 chagas de cristo, se estiver invertido também é relacionado a um símbolo do Mal: é conhecido como “ a estrela de mal” . INCENSO, CRISTAIS E VELAS São instrumentos usados para purificar o ambiente e trazer boas energias, cada aroma do incenso, por exemplo tem sua aplicação pratica: Alguns Bruxos diziam que eles ajudam atrair AMOR e outros trazem a PAZ , Já os cristais favorecem a limpeza da energia. E as velas são o instrumento para trazer a tona a força do fogo.omundowicca.blogspot.com.br

Bruxas e o Poder Simbólico

As Bruxas podem ser entendidas no campo da imagética, pois elas fazem parte de conjuntos simbólicos que regulam a existência humana. As bruxas foram e sempre serão um elo entre mito e razão ou ficção e realidade As relações humanas, dizem os sociólogos, são pautadas por poderes simbólicos. Eles possuem grande influência na visão de mundo e na realidade das pessoas. As bruxas sempre foram e vão ser um elo entre mito e razão ou entre ficção e realidade, pois elas se encontram no campo do imaginário popular que é disseminado pela cultura e pelos costumes de um povo e que, sobretudo, estabelecem relação e consequências nas ações do pensamento humano. Pesquisadores ávidos por suas buscas arqueológicas encontraram em cavernas símbolos e ilustrações que demonstram a adoração humana a deusas da fertilidade ainda no período neolítico. Desde o surgimento das primeiras civilizações, o homem buscava adorar deuses que mesclavam proteção, respeito e divindade. Talvez fosse uma maneira de confortar a busca por aquilo que não se compreendia ou aquilo que não existia e que se buscava uma resposta. Com o advento do Cristianismo e sua disseminação pelo mundo, o poder simbólico de muitas crenças, rituais ou costumes passaram a ser perseguidos e rotulados como heréticos e pecaminosos. O Cristianismo proliferou uma política em que existia uma cultura certa e uma cultura errada e, tão logo, a “verdade” deveria prevalecer sobre a “falsidade”. As mulheres durante a Idade Média que possuíam domínio de ervas medicinais para a cura de enfermidades eram julgadas como hereges e pecadoras, pois, na concepção católica, elas tentavam enganar as leis divinas com rituais que iam contra os preceitos da Igreja Católica. Por isso, várias mulheres foram perseguidas e acusadas de feitiçaria ou bruxaria e, consequentemente, foram assassinadas pela prática de suas crendices e cultura. Na Idade Média, as bruxas eram acusadas de falsear o controle divino, manipulando ervas e curando doenças, pois ninguém poderia mudar o curso divino das coisas se não fosse Deus. Juntamente com essa acusação, as bruxas eram acusadas de fazerem pactos demoníacos e realizarem coisas sobrenaturais, como voar pelos ares. Foi com esse imaginário simbólico que acusações foram legitimadas e várias mulheres foram mortas em diversas cidades da Europa até a chegada do comuminismo. brasilescola.com

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Datas especiais Halloween

O Halloween foi levado para os Estados Unidos em 1840, por imigrantes irlandeses que fugiam da fome pela qual seu país passava e passa ser conhecido como o Dia das Bruxas.Os Romanos adotaram as práticas célticas, mas no primeiro século depois de Cristo, eles as abandonaram.Como os vivos não queriam ser possuídos, na noite do dia 31 de outubro, apagavam as tochas e fogueiras de suas casa, para que elas se tornassem frias e desagradáveis, colocavam fantasias e ruidosamente desfilavam em torno do bairro, sendo tão destrutivos quanto possível, a fim de assustar os que procuravam corpos para possuir, (Panati).Uma das lendas de origem celta fala que os espíritos de todos que morreram ao longo daquele ano voltariam à procura de corpos vivos para possuir e usar pelo próximo ano. Os celtas acreditavam ser a única chance de vida após a morte. Os celtas acreditaram em todas as leis de espaço e tempo, o que permitia que o mundo dos espíritos se misturassem com o dos vivos.O Halloween marca o fim oficial do verão e o início do ano-novo. Celebra também o final da terceira e última colheita do ano, o início do armazenamento de provisões para o inverno, o início do período de retorno dos rebanhos do pasto e a renovação de suas leis. Era uma festa com vários nomes: Samhain (fim de verão), Samhein, La Samon, ou ainda, Festa do Sol. Mas o que ficou mesmo foi o escocês Hallowe'en.Alguns bruxos acreditam que a origem do nome vem da palavra hallowinas - nome dado às guardiãs femininas do saber oculto das terras do norte (Escandinávia).A palavra Halloween tem origem na Igreja católica. Vem de uma corrupção contraída do dia 1 de novembro, "Todo o Dia de Buracos" (ou "Todo o Dia de Santos"), é um dia católico de observância em honra de santos. Mas, no século V DC, na Irlanda Céltica, o verão oficialmente se concluía em 31 de outubro. O feriado era Samhain, o Ano novo céltico. Travessuras ou Gostosuras?(Trick-or-treat) A brincadeira de "doces ou travessuras" é originária de um costume europeu do século IX, chamado de "souling" (almejar). Acreditava-se que as almas permaneciam no limbo por um certo tempo após sua morte e que as orações ajudavam-na a ir para o céu.A brincadeira de "doces ou travessuras" é originária de um costume europeu do século IX, chamado de "souling" (almejar). No dia 2 de novembro, Dia de Todas as Almas, os cristãos iam de vila em vila pedindo "soul cakes" (bolos de alma), que eram feitos de pequenos quadrados de pão com groselha. Abóboras e velas: Jack O'Lantern (Jack da Lanterna) Os nabos na Irlanda eram usados como seu "lanternas do Jack" originalmente. Mas quando os imigrantes vieram para a América, eles acharam que as abóboras eram muito mais abundantes que nabos. Então o Jack O'Lantern (Jack da Lanterna), na América, era em uma abóbora, iluminada com uma brasa.De acordo com o conto de povo, depois de Jack morrer, ele a entrada dele foi negada no Céu, por causa de seus modos de malvado, mas ele teve acesso também negado ao Inferno, porque ele enganou o diabo. Ao invés, o diabo deu a ele uma brasa única para iluminar sua passagem para a escuridão frígida. A brasa era colocada dentro de um nabo para manter por mais tempo. enganara Satã ao subir uma árvore. Jack então esculpiu uma imagem de uma cruz no tronco da árvore, prendendo o diabo para cima a árvore. Jack fez um acordo com o diabo, se ele nunca mais o tentasse novamente, ele o deixaria árvore abaixo. Sua alma penada passa a ser conhecida como Jack O'Lantern (Jack da Lanterna). Quem presta atenção vê uma luzinha fraca na noite de 31 de outubro. É Jack, procurando um lugar.Para seu azar, um ano mais tarde, Jack morre. Tenta entrar no céu, mas sua entrada é negada. Sem alternativa, vai para o inferno. O diabo, ainda desconfiado e se sentindo humilhado, também não permite sua entrada. Mas, com pena da alma perdida, o diabo joga uma brasa para que Jack possa iluminar seu caminho pelo limbo. Jack põe a brasa dentro de um nabo para que dure mais tempo e sai perambulando. Os nabos na Irlanda eram usados como seu "lanternas do Jack" originalmente. Mas quando os imigrantes vieram para a América, eles acharam que as abóboras eram muito mais abundantes que nabos. Então Jack O'Lantern (Jack da Lanterna). na América passa a ser uma abóbora, iluminada com uma brasa. No próximo ano, na noite de 31 de outubro, Jack está indo para casa quando o Diabo aparece. Jack, esperto como sempre, convence o diabo a pegar uma maçã de uma árvore. O diabo aceita e quando sobe no primeiro galho, Jack pega um canivete em seu bolso e desenha uma cruz no tronco. O diabo promete partir por mais dez anos. Sem aceitar a proposta, Jack ordena que o diabo nunca mais o aborreça. O diabo aceita e Jack o liberta da árvore.A vela na abóbora provavelmente tem sua origem no folclore irlandês. Um homem chamado Jack, um alcoólatra grosseiro, em um 31 de outubro bebeu excessivamente e o diabo veio levar sua alma. Desesperado, Jack implora por mais um copo de bebida e o diabo concede. Jack estava sem dinheiro para o último trago e pede ao Diabo que se transforme em uma moeda. O Diabo concorda. Mal vê a moeda sobre a mesa, Jack guarda-a na carteira, que tem um fecho em forma de cruz. Desesperado, o Diabo implora para sair e Jack propõe um trato: libertá-lo em troca de ficar na Terra por mais um ano inteiro. Sem opção, o Diabo concorda. Feliz com a oportunidade, Jack resolve mudar seu modo de agir e começa a tratar bem a esposa e os filhos, vai à igreja e faz até caridade. Mas a mudança não dura muito tempo, não. Bruxas O gato preto é constantemente associado às bruxas. Lendas dizem que bruxas podem transformar-se em gatos. Algumas pessoas acreditavam que os gatos eram os espíritos dos mortos. Muitas superstições estão associadas aos gatos pretos. Uma das mais conhecidas é a de que se um gato preto cruzar seu caminho, você deve voltar pelo caminho de onde veio, pois se não o fizer, é azar na certa.A crença em bruxas chegou aos Estados Unidos com os primeiros colonizadores. Lá, elas se espalharam e misturaram-se com as histórias de bruxas contadas pelos índios norte-americanos e, mais tarde, com as crenças na magia negra trazidas pelos escravos africanos.Diz-se também que para encontrar uma bruxa era preciso colocar suas roupas do avesso e andar de costas durante a noite de Halloween. Então, à meia-noite, você veria uma bruxa!As bruxas têm papel importantíssimo no Halloween. Não é à toa que ela é conhecida como "Dia das Bruxas" em português. Segundo várias lendas, as bruxas se reuniam duas vezes por ano, durante a mudança das estações: no dia 30 de abril e no dia 31 de outubro. Chegando em vassouras voadoras, as bruxas participavam de uma festa chefiada pelo próprio Diabo. Elas jogavam maldições e feitiços em qualquer pessoa, transformavam-se em várias coisas e causavam todo tipo de transtorno. Halloween pelo mundo Tailândia: Nesse país, existe o festival Phi Ta Khon, comemorado com música e desfiles de máscaras acompanhados pela imagem de Buda. Segundo a lenda, fantasmas e espíritos andam entre os homens. A festividade acontece no primeiro dia das festas budistas. Uma tradição bem popular são as caveiras doces, feitas com chocolate, marzipã e açúcar.O Dia dos Mortos (El Dia de los Muertos), 2 de novembro, é bastante comemorado no México. As pessoas oferecem aos mortos aquilo que eles mais gostavam: pratos, bebidas, flores. Na véspera de Finados, família e amigos enfeitam os túmulos dos cemitérios e as pessoas comem, bebem e conversam, esperando a chegada dos mortos na madrugada. México: No dia 1º comemora-se o Dia dos Anjinhos, ou Dia dos Santos Inocentes, quando as crianças mortas antes do batismo são relembradas. Irlanda: A Irlanda é considerada como o país de origem do Halloween. Nas áreas rurais, as pessoas acedem fogueiras, como os celtas faziam nas origens da festa e as crianças passeiam pelas ruas dizendo o famoso “tricks or treats” (doces ou travessuras). Espanha: Como no Brasil, comemora-se o Dia de Todos os Santos em 1º de novembro e Finados no dia seguinte. As pessoas usam as datas para relembrar os mortos, decorando túmulos e lápides de pessoas que já faleceram. A festa de Halloween, na verdade, equivale ao Dia de Todos os Santos e o Dia de Finados, como foi absorvido pela Igreja Católica para apagar os vínculos pagãos, origem da festa. Os países de origem hispânica comemoram o Dia dos Mortos e não o Halloween. No Oriente, a tradição é ligada às crenças populares de cada país.fantasiasmoni.com.br

Bruxa Malvada do Oeste

Elphaba, A Bruxa Malvada do Oeste Elphaba ou A Bruxa Malvada do Oeste é um personagem fictício criada por L. Frank Baum para a história O Mágico de OZ. Maligna: Para os que Amam ou Odeiam O Mágico de Oz Ela tem um livro só seu com o nome de Maligna: Para os que Amam ou Odeiam O Mágico de OZ de Gregory Maguire. Nessarose, a Bruxa Malvada do Leste Sua irmã é Nessarose, a Bruxa Malvada do Leste. Aparência A bruxa, ilustrada por W.W. Denslow A bruxa, no filme O Mágico de Oz de 1939 Elphaba, ao contrário do que muitos pensam, não é verde, como está no filme O Mágico de Oz. Mas ela usa um capuz e roupas rasgadas, tem um olho cego, com as pálpebras desse olho costuradas. Morte Foi morta pela mesma pessoa que matou sua irmã Nessarose, a Bruxa Malvada do Leste. A bruxa morreu quando enfeitiçou uma barra de ferro para Dorinha tropeçar e lhe dar os sapatos prateados de Nessarose. A menina tropeçou e perdeu um. Rapidamente Elphaba pegou e calçou. A menina pediu para devolver o calçado, e, diante da negativa, a garota, com raiva, jogou um balde d'água (líquido que a Bruxa nunca tinha tocado) na feiticeira, causando morte instantânea.pt.wikipedia.org Representação da Bruxa Malvada do Oeste

A Lenda da Bruxa

Dos antigos até nossos dias, os mitos longe de expressarem fantasias, retratam bem nossas angústias, ideias religiosas, superstições que fazem parte de nossas convicções mais vivas. A Bruxa para as crianças é a figura clássica da mulher velha, alta e magra, corcunda, queixo fino, nariz pontudo, olhos pequenos e misteriosos, cheia de sinais nos cabelos e manchas na pele. O principal trabalho das Bruxas é carregar meninos que teimam em não dormir cedo, ou em alguns casos, mantendo os vestígios do mito de origem Europeia, sugar seu sangue sem que ninguém a veja, já que é capaz de se tornar invísivel. No Norte do país ela é conhecida como Feiticeira. Para evitar que a Bruxa entre numa casa deve-se riscar nas portas os símbolos cabalísticos; o sinal de Salomão, que é uma estrela de seis pontas, feita com dois triângulos, ou a estrela de cinco pontas, que é o sagrado pentágono citado por Cornélio Agripa [1], ou ainda as palhas secas do Domingo de Ramos postas em forma de cruz. Novelos de fios da fibra do Caroá, espécie de planta usada para fazer barbantes; linhas de pesca e tecidos, também serve. A Bruxa então é obrigada a parar, e só entrará naquela casa, após contar fio por fio daquele feixe de fibras do Caroá ou Gravatá. A tradição é a mesma na Europa. Em Portugal é um molho de fios. Na Itália mata-se um cachorro e a Bruxa é obrigada a contar os fios de cabelos do animal. Com uma foice molhada na água benta ou outra lâmina, como uma faca, de forma compassada, de meia-noite ao primeiro cantar do galo, deve-se ferir o ar em volta do berço onde dorme a criança que está sendo sugada pela Bruxa. Ao fazer isso, um golpe pode acertar a Bruxa e assim ela perde o encanto. Isso quebra suas forças e ela retoma sua forma humana e fraca. Em outros estados, Minas Gerais, estado do Rio de Janeiro, Goiás, a Bruxa se transforma em borboleta noturna (Mariposa), uma espécie amarelada que aparece quando o sol se põe. Diz-se que a Bruxa é a sétima filha. Sempre aparece em torno do número Sete, número que tem um forte apelo místico desde o tempo dos magos Caldeus. Informações Complementares: Nomes comuns: A Bruxa, a Feiticeira, Súcubo, Sucubus, Velha Bruxa. Origem Provável: É de origem Européia, muito antiga, e os elementos que nos chegam vieram de Portugal. Na Europa, as Bruxas se reunem nas noites de sexta-feira, sendo presididas pelo Diabo em pessoa. Todas que estão no grupo deverão se despir. Estas Bruxas voam sentadas em cabos de vassouras. De acordo com a tradição Brasileira, ela, a Bruxa, algumas vezes se apresenta como uma velha carregando uma pequena trouxa de roupa, e quando vê uma criança, logo lança sobre a mesma mau olhado. Quando uma Mulher já teve seis filhas, partos sequenciais, antes de nascer uma sétima, para livrar-se da maldição de virar Bruxa, deve a mãe colocar nela nome masculino. Caso não faça isso, e se nasce menina, ao completar sete anos se transforma em borboleta. Então entra pelas fechaduras das portas para chupar o umbigo das crianças recém nascidas. E assim, logo a criança adoece de um mal chamado de "Mal de sete dias", que é muito grave, mortal. Para livrar as crianças desse mal, a parteira deve colocar embaixo da cama da mulher que deu à luz, uma tesoura aberta, milenar símbolo de proteção. Documentário: Manuel Ambrósio, em seu livro, Brasil Interior[2], relata o seguinte episódio. A muié que pare incarriado seis fia femea, condo é pra tê as sete, bota logo o nome de Adão, tudo trocado, senão a menina vem, e logo sai Bruxa. Assim que chega no sete ano vira aquela barbuletona, entra p'la fechadura da porta da muié parida e xupa o embigo das criança que morre c'o mal de sete dia, conde a parteira não é boa mestra e esquece de botá a tesoura aberta debaxo da cama da parida, onde a criança nasce.sitededicas.ne10.uol.com.br