quarta-feira, 20 de março de 2013

Bruxaria Medieval Do Paganismo à Heresia

A propagação de conhecimentos ocultos levou ao fortalecimento da figura das bruxas, algo que era, ao mesmo tempo, respeitado e temido como uma herança de tempos antigos. Mesmo assim sua associação com o profano e o proibido levou a Igreja Católica a tomar medidas para combater mais esse "mal na terra" James Andrade Duas bruxas voam juntas numa mesma vassoura (que muitos consideram uma paródia aos Cavaleiros Templários) durante um de seus sabbaths Nietzsche (1844-1900), em seu O Livro do Filósofo, refere-se ao período da seguinte maneira: "A história e as ciências humanas foram necessárias contra a Idade Média: o saber contra a crença…" . O estudo do período medieval se inicia, deste modo, imerso em errôneas pressuposições. Um engano grosseiro que, aos poucos, se desfaz. Eventos importantes ocorreram. Um deles foi a solidificação do cristianismo, que criou Instituições e Dogmas, permitindo que nos refiramos a esta institucionalização como Igreja. Olhar para a Idade Média como algo de importância própria é o mínimo para se desfazer este mal-entendido; mas falemos de bruxaria. E de bruxas. Como os registros históricos, principalmente aqueles vinculados à Inquisição e ao Santo Ofício, nos dão conta de que em cada quatro casos envolvendo bruxaria três eram com mulheres – outras fontes indicam números ainda mais insignificantes de homens – focaremos aqui o aspecto feminino do mito. As novas cores com que foram pintadas neste período, de certa maneira, tangencia como o papel da mulher também se modificou. Começaremos por uma visão panorâmica do assunto. Origem do Termo O termo "bruxa" se perde no tempo, remontando facilmente a épocas pré-romanas. Em inglês, a palavra witch pode significar tanto bruxa, quanto feiticeira; provavelmente tem sua origem nos termos anglo-saxões "wissen", (conhecimento) e "wikken" (adivinhação). Vinculando, portanto, as bruxas a atividades adivinhatórias e àquelas relacionadas com o acúmulo de conhecimento, como o trato com as ervas e raízes. Neste contexto, podemos traçar o perfil das bruxas, de forma geral, como personalidades femininas que estavam envolvidas em práticas "medicinais" (chás, beberagens e uma infinidade de outros artifícios para curar os enfermos) e vaticínios (profecias). Coisas que nas sociedades antigas, de certo modo também nas atuais, em nada se diferenciavam entre si, sendo ambas entendidas como Magia. A Magia sempre foi entendida como uma interferência na ordem natural das coisas, uma ingerência, obtida por meio de palavras, gestos, objetos, oferendas, estando sempre relacionada com o sobrenatural. São das concepções mágicas do mundo que brotam as religiões. Aqueles que com ela se envolviam, por aprendizado ou por dom inato, sempre gozaram de um certo status social. Uma lacuna quase sempre preenchida pelas mulheres que, desde sempre, são mais identificadas com o sobrenatural. O exemplo que nos chega do que seriam estas personalidades femininas são as parteiras e as benzedeiras, ainda tão presentes na vida de muitos brasileiros que vivem longe dos grandes centros e que, recuando-se poucos anos (40 no máximo), podemos identificá-las mesmo dentro de nossas famílias (minhas duas avós, tanto materna quanto paterna, eram parteiras e benzedeiras). Estas mulheres estavam portando plenamente integradas ao grupo social. Não que estas relações fossem sempre pacíficas, muito pelo contrário; em épocas em que a mortalidade infantil era assustadora, a figura da parteira tendia a oscilar entre salvadora e carrasca. Convém nos lembrarmos também que neste mesmo extrato social ainda se inseriam os desviados, os doidos, os desajustados e tantos outros, todos vistos, de uma maneira ou de outra, envolvidos com o sobrenatural, consequentemente, com a Magia, sendo ela mesma, já habitada por outros tantos mitos e crendices. Aqui temos outro elemento que, invadindo o plano real, irá marcar profundamente a figura das bruxas: os Mitos. Na Roma antiga existiam as Strix (origem da palavra italiana strega = bruxa); eram mulheres que, em certas noites, transformavam-se em corujas e procuravam crianças para sugar-lhes o sangue. Monstros similares eram as "stringlas" gregas. As germânicas "streghe" podem estar neste mesmo caldeirão. A Grécia, em especial, é particularmente rica em mitos de monstros femininos que facilmente se associam a bruxas. Em sua vasta mitologia encontramos Atena, deusa da Sabedoria, cuja ave preferida é a coruja e que leva ninfas para um revigorante voo noturno sob o luar. A vingativa Lâmia, que, tendo perdido seus filhos, vinga-se sugando o sangue de crianças. Medeia e seus muitos feitiços, capazes até de devolver a juventude ao já velho Esão, pai de Jasão. Circe, que transforma a tripulação de Odisseu (Ulisses) em porcos. As tessalianas, que podiam assumir a forma de qualquer animal. As Sibilas, e muitas outras. Assim colocados, lado a lado, pessoas reais e entes míticos, pode parecer estranho, porém é necessário um esforço de nossa parte em tentar entender que, em um mundo complexo, porém pouco compreendido como o antigo, bem como o medieval, todos estes elementos inevitavelmente se promiscuiriam, gerando um amálgama onde todas as partes envolvidas seriam chamadas de feiticeiras, magas, catimbozeiras, parteiras, curandeiras, benzedeiras e muitos outros nomes que, à época, tinham significados similares: bruxas, deixando claro que a fronteira entre o imaginário e o real era muito mais tênue do que podemos supor. Vemos assim, que em praticamente todas as sociedades pré-medievais a figura feminina, com maior ou menor intensidade devido à sua capacidade de gerar vida e sua condição de "sexo-frágil", sempre foi relegada à casa e aos filhos, associando-se ao bem-estar. Por outro lado, também eram capazes de terríveis vinganças e sórdidas maquinações. Hécate, deusa grega da bruxaria, que vagava pelas noites, sendo vista somente pelos cães que ladravam à sua passagem, às vezes aparecia associada à deusa Diana (Ártemis), a Lua. Na Idade Média os dois mitos praticamente se fundiram. A Bruxa Primordial A bruxa primeva é, portanto, o resultado mágico da fusão da mulher sábia, aquela que auxiliava no parto e cuidava das enfermidades, dos vitimados pelo sobrenatural, os desajustes mentais e sociais e dos muitos monstros sugadores de sangue que povoavam o imaginário popular, estando inequivocamente ligada a elementos naturais, a um saber ligado à terra, aos seus ciclos e aos seus muitos deuses; em especial os da fertilidade, em suma, Pagã. Um ser que vivia na tênue fronteira entre o real e o imaginário. Uma figura complexa. E ambígua. Essa ambiguidade, tão presente (a mesma erva que cura pode também matar) foi uma constante; e neste ponto não se restringe apenas à questão de gênero nem de época, sendo o médico de hoje tão vítima desta desconfiança quanto a bruxa de outrora. Esta desconfiança, disfarçada, mas nunca superada, contribuiu para a existência de um convívio no meio social, no mínimo, delicado. Situação facilmente estendida para todas as mulheres que, com seus humores e sangramentos, sempre esteve envolta pelo manto do sobrenatural. A distinção social dada à bruxa e a seus saberes tipicamente femininos reflete, em certa medida, a distinção dada à própria mulher. Seria fácil, portanto, nestas sociedades, supor o papel da mulher laureado de um certo prestígio, ainda que mínimo. Afinal, acima de tudo estava a figura da mulher como mãe; ela, enquanto geradora de vida, assumia maior importância até do que o seu fruto, o filho. Tela do pintor norte-americano Douglas Volk (1856-1935) que mostra uma acusação de bruxaria, muitas vezes feita em tom dramático Contexto Na Idade Média isso mudou. Para pior. Neste ponto é necessário se fazer uma pequena introdução sobre os muitos povos, diferentes entre si, que habitam a Europa neste período. A Idade Média se inicia; segundo alguns defendem, com a queda do Imperador Augústulo (algo como Augustinho) em 476 d.C – indo terminar com a queda de Constantinopla (1453 d.C.). A condenação ao exílio deste trêmulo rapazola, que recentemente perdera o pai, Orestes, marca a queda do Império Romano do Ocidente e o fim da Antiguidade. Data meramente ilustrativa, uma vez que a agonia do Império Romano foi um processo longo e seus ecos persistiram por muito tempo. O fato é que o desmoronamento da bem azeitada máquina administrativa romana – da qual a Igreja é a herdeira direta – lançou todo o continente, sua maior parte pelo menos, em um confuso desmantelo. É no bojo deste efervescente caldeirão de raças e credos, em meio a estes povos em franco processo de aculturação, que aqui, para efeito de simplificação, iremos reduzir para duas correntes principais: Os "Romanos", aqueles que estavam integrados no moribundo Império, sendo ou não 100% romanos. E os "Germanos", todos os povos que, pressionados pelos hunos, por outros povos, pela escassez de terras cultiváveis ou ainda pela própria fragilidade do Império Romano, desceram das frias terras do norte, avançando pelas praticamente inexistentes fronteiras romanas. Todos estes povos tinham suas bruxas, e viam a mulher sob óticas diferentes. Ainda mais interessante é dizer que as próprias mulheres se viam de forma diferente. Foi neste ambiente, em que todos influenciavam e eram influenciados, nos séculos em que se fomentou a formação das futuras nações que se consolidaram na Idade Moderna, é que assistimos o cristianismo (aquele nascido no Concílio de Niceia (325 d.C.), tornado de Estado no Édito da Tessalônica (380 d.C.) e reforçado nos outros muitos concílios que se seguiram) se tornar uma Instituição e ganhar corpo. Força. Poder. É no confronto direto com esta "nova" religião que o mito da bruxa ganhará os contornos que hoje vemos e em paralelo, assistiremos o delinear de uma nova posição a ser ocupada pela mulher, pois, no seu processo de "formatação", a religião criada em nome do Cristo afasta, paulatinamente, as mulheres dos seus nichos de poder, assumindo, em definitivo, seu aspecto Patriarcal. Justo a religião que, em seus primórdios, galgou importantes degraus apoiada por mulheres (vide a mãe e a esposa de Constantino). É na institucionalização do Cristianismo que a mulher perde sua projeção inicial, relegada a um papel subalterno na Igreja que nascia. Uma nova realidade era escrita, não sem conflitos, arbitrariedades, sangue e Fé Verdadeira. Uma realidade regida por um Deus Único. Nas famigeradas "Três Ordens" (séc. XI) os que oram ocupam o topo da tríade. Um dos passos mais importantes dados pela Igreja no sentido de exercer controle sobre seus seguidores foi dado no Concílio de Latrão (também chamado Latrão IV), convocado pelo então papa Inocêncio III, em 1215. Onde, dentre muitas outras resoluções, estabeleceu-se a obrigatoriedade da Confissão. Todo Cristão, a partir dos sete anos, ficava obrigado a se confessar com um sacerdote pelo menos uma vez por ano, correndo o risco de excomunhão se não o fizesse. Neste concílio também é recomendado aos padres uma atenção especial às heresias, estimulando o interrogatório em casos de suspeitas e, caso ficasse comprovado o desvio, a punição (lembremos que à mesma época existia a perseguição aos Cátaros). Nessa nova realidade que surgia era o Filho, não mais a Mãe, a figura de maior importância. Mesmo que haja, principalmente após as Cruzadas (séc. XI a XIII), uma certa redescoberta do feminino cristão, na figura de Maria, a relação de primazia estava irremediavelmente comprometida. E aquele saber das bruxas, desde há muito associado a deuses muitos, será marcado indelevelmente pela chegada do Deus Único. Apoiado nestes pressupostos é inegável que a Idade Média irá assistir a um reescrever do papel da mulher na sociedade, coisa que já vinha sendo delineada, mas que naquele momento ganha novos e fortes contornos. A mulher do cristianismo não é a mesma das religiões pagãs. Não diria nem melhor nem pior, só diferente. No período medieval estas mulheres se chocarão. O imaginário popular da época irá opor, bem ao gosto da época, duas figuras diametralmente opostas: a bruxa e a santa. Uma, no sentido espiritual, tocada pelo Divino e a outra, no sentido mais carnal, tocada pelo Profano. A sexualidade feminina será o principal campo de batalha destas novas concepções. Não creio ser necessário dizer qual o nome reservado para as mulheres das religiões pagãs. O Sexo, tão comum e natural nas religiões primitivas, torna-se, no decorrer dos séculos, a ruína dos homens. A leitura dos livros que compunham a Bíblia (aqui me refiro aos canônicos), uma das muitas possíveis, em que se constata que o Cristo, em não sendo casado, morreu puro, cria uma ideia, gestada nos mosteiros e disseminada por todos os cantos, que a demôniosos primórdios, que opunha Bem e Mal em uma disputa incansável, vemos o surgimento de outras frentes de batalha. Contra os infiéis que, ignorantes do Cristo, mereciam esforços para a salvação; contra aqueles que professavam outros entendimentos do mesmo Cristo; contra aqueles que abandonavam as fileiras da Igreja, e agora contra o desejo e a volúpia, que minavam a vontade dos homens, abriam espaço para o pecado. Pintura na parede externa do Mosteiro de Rila, na Bulgária, retratando as bruxas e parte delas com os demôniosos A Posição da Igreja Para a Igreja, porém, a luta era uma só, e louvável: a defesa da Fé, o que significava a salvação da alma, algo que, visto no contexto medieval, valia todos os esforços. Para muitos, ainda hoje vale. Uma guerra de muitos frontes e de perdas consideráveis, calorosamente travada nos muitos séculos da Idade Média, uma contenda que tratava tanto a maledicência e o malefício, que, claro, existiam, quanto às protociências que despontavam como sendo puro Mal. Tudo em nome do Dogma que, em última análise, é tão somente uma Opinião. Todos perderam, mas principalmente as mulheres, que assistiram, não passivas, mas incapacitadas, um lento remodelar da sua relevância social. Relacionar a mulher com o pecado não era novidade – Eva estava lá desde os primórdios para comprovar a verdade inegável do fato – porém, este é só um dos aspectos que irão. compor o arquétipo da Bruxa que nos chega nos dias de hoje. A da bela e sensual jovem, caminho da perdição. No outro extremo desta composição está a decrépita e medonha anciã, aquela que tem um narigão e uma ruga quase tão grande quanto ele. A madrasta da Branca de Neve, da adaptação para o cinema de Walt Disney, é um exemplo magnífico por representar, no mesmo personagem os dois extremos; antes dos filmes da Disney as ilustrações dos contos dos irmãos Grimm se encarregaram de fornecer o arquétipo de como seria uma bruxa velha. O caldeirão e a vassoura são outros elementos associados a elas. Notar que, em sua maioria, são elementos do cotidiano feminino, comuns na sua labuta de esteio familiar, que assumem novas conotações. O objeto onde se cozinha é o mesmo onde se fundem poções maléficas; a ferramenta de limpeza se torna o meio de transporte mágico; assim por diante. Nestes elementos, porém, uma outra leitura é possível, mais sombria, mas necessária; é no seio do cotidiano, na rotina do dia a dia, no envenenar da comida, no cozinhar do cachorro preferido e servir como sopa que a vingança feminina se manifesta. Novamente notamos a dubiedade do mito, sempre calcado em um delicado equilíbrio que, na Idade Média, será definitivamente quebrado com o surgimento de uma nova figura, fundamental para se buscar uma visão aproximada do que foi a bruxaria medieval: O Diabo. Demônios dos mais diferentes tipos povoaram o imaginário medieval, vindos das tradições cristãs: como Asmodeu, Baal ou Belzebu, Beemot, Lúcifer, entre outros; ou importados de outras crenças, como o Pã grego, os Sátiros romanos, o mesopotâmico Pazuzu. Na Idade Média, o Diabo estava em todos os lugares e as mulheres, comprovadamente fracas na Fé, eram o seu quintal. Ardiloso, capaz de mudar de forma, apresentava-se como Súcubbus (aquela que fica por baixo), para seduzir os homens e Incubbus (aquele que fica por cima), para quem as mulheres se entregavam. Notar a sutileza em dizer que as mulheres se "entregavam" e que os homens eram "seduzidos". As atividades do Diabo, porém, seriam vistas com um certo desdém até meados do século XIV, é comum o entendimento dele não como adversário, mas sim como um empecilho. Até meados do século XI, a bruxaria também será vista, pela Igreja, com olhos mais complacentes, algo pitoresco, integrado à concepção popularesca do Cristianismo. Tela de Waterhouse que retrata a preparação de uma bruxa para um de seus rituais. não falta nada, do caldeirão aos pássaros pretos Os Cristãos O Cristianismo foi totalmente hegemônico no longo período medieval. Porém, não foi linear em seu desenvolvimento, nem tão pouco homogêneo. O cristianismo praticado nos grandes centros, tidos como mais cultos, era, em muito, diferente daquele praticado nos locais mais afastados, tidos como mais tacanhos. Nestes locais ermos se mostrava como uma crença confusa, uma mistura de crendices, de antigas religiões e dos ensinamentos ouvidos dos pregadores das boas novas (Evangelhos). Tudo cerzido por uma compreensão toda própria do que significava cada um destes elementos. Porém, demarcava fortemente o seu espaço, e crescia a olhos vistos. O pensamento cristão medieval tangenciou todo o continente Europeu, indo muito além dele. Logo, no mundo medieval, ser cristão era quase condição sine-qua-non para ser aceito socialmente; quem não fosse batizado era taxado de "Pagão" ou "Infiel", e vitimado pelo preconceito. Com a invasão muçulmana, esta situação se radicalizou ainda mais. Na Idade Média, o Deus Único Trinitário (Pai, Filho e Espírito Santo) torna-se a fonte de tudo. A realidade está sujeita à sua vontade, uma vez que Ele a criou pode interferir nela à seu belprazer. Portanto, para se conseguir algo basta pedir à Sua representante na Terra: a Igreja. Esta, por sua vez, era auxiliada na árdua tarefa de intermediária por um sem número de santos, santas e mártires, todos envolvidos em resolver as mazelas mundanas. "… Para bolhas e biles, Cosme e Damião; Santa Clara para os olhos; Santo Apolônio para os dentes; São Jô para as doenças de pele…" (Scot, Discoverie: A Discourse of Divels, cap. xxvi). A lista continua, mostrando a especificidade de cada santo em determinada área, isso sem levar em conta aspectos como a adoração de relíquias (objetos tocados pelos santos ou até mesmo partes do seu corpo ou vestuário), a crença pia na transubstanciação do pão e do vinho em carne e sangue na Eucaristia, nas muitas qualidades divinas da hóstia, da água benta, dos rosários, dos amuletos, dos escapulários. O período medieval foi totalmente dominado pela Magia. Outras épocas também o foram, mas o que torna este período especial são as tentativas, muitas vezes violentas, de se criar uma Magia única, de natureza cristã. De início, a Igreja medieval não perseguiu a crendice, mas se valeu dela para crescer. Tudo aquilo que não era Divino só podia vir do Diabo e como o próprio era também uma criatura de Deus, a hegemonia estava na eminência de ser criada, bastando para tanto associar cada elemento não pertencente à religião cristã com elementos que existissem dentro dela. Surgiram assim deuses antigos que foram transformados em demônios, outros ainda foram substituídos por santos que executaram as mesmas funções. Para garantir um bom parto não mais se clamava à romana Lucina, para este momento especial lá estavam Santa Margarida ou Santa Marpúgis; isso sem falar da própria Maria, mãe de Deus, que nos chega como Nossa Senhora do Bom Parto. No decorrer da Idade Média, um monopólio dos aspectos não naturais da vida se estabelece. A faceta mágica da Igreja Cristã é tão fortemente disseminada que até mesmo os feitiços e encantamentos perderam o seu aspecto de manipulação de objetos, digamos naturais, para se tornarem manipulações sacrílegas de elementos cristãos, tornando-se assim, herética. Como vemos nos dois exemplos a seguir: A Bruxa "primitiva", que perdurará, grosso modo, até meados do séc. XII, em meio a um cristianismo atulhado de crendices de caráter pagão: "… Então, com os cabelos soltos, deu três voltas em torno do corpo, enfiou lascas de madeira em seu sangue (…) no caldeirão pôs ervas mágicas, com sementes e flores de suco acre, pedras do Extremo Oriente, e areia do litoral (…) a cabeça e as asas de uma coruja, e as entranhas de um lobo…" (Medeia e Esão: Bulfinch´s mytology – 2006). A Bruxa "herege", que ganha notoriedade cada vez maior a partir do séc. XII, frente a um cristianismo que se busca mais puro: "… E a Fé, toda sua, obtida no Batismo Santificado, em sacrilégio, renegam (…) a Alma deles posta em perigo, ofensa à majestade Divina…" (Summis Desiderantes Affectibus: Bula Papal; Inocêncio VIII- 1484). No processo que acabou por levar Joana D’Arc (1412-1431) a um "Auto de Fé", leia-se fogueira, já figurava a palavra bruxa, vinculada à heresia. James Andrade é pesquisador de história antiga e medieval. É autor do livro Getsêmani, a Verdade Oculta (Giz Editorial, 2008) Fonte: Leituras da História –

terça-feira, 19 de março de 2013

As Bruxas e o Halloween

O Halloween ou Dia das Bruxas é uma festa típica da Inglaterra, Estados Unidos e Canadá que acontece nos dias 31 de Outubro. À noite, crianças e adolescentes, vestidos com fantasias de fantasmas, bruxas, múmias, drácula, duendes, gnomos, entre outras criaturas, e carregando abóboras iluminadas com velas, praticam o mesmo ritual: bater de porta em porta, pedindo doces aos moradores (brincadeira de "trick or treat", "travessuras ou doces"). Inicialmente o Halloween não tinha nenhuma relação com as bruxas, na verdade era um festival do calendário celta da Irlanda, que era celebrado entre os dias 30 de outubro e 2 de novembro marcando o fim do verão, que era considerado como o ano novo para os celtas, para eles esta data era uma data sagrada. O ápice da “festa” ocorria na noite entre 31 de outubro e 1º de novembro. Esta noite era chamada de Hallow Evening, transformando-se em Hallowe’en e finalmente Halloween. A relação do Halloween com as bruxas ocorre na Idade Média em virtude das perseguições incitadas por líderes religiosos e políticos, conduzindo homens e mulheres, considerados curandeiros ou pagãos, a severos julgamentos pela Inquisição. Os “proclamados” bruxos ou bruxas, em elevado sentido pejorativo e negativo, eram jogados na fogueira e queimados vivos. Existia a lenda, que dizia que os espíritos dos mortos voltariam para assombrar os vivos. As pessoas tinham muito medo de serem possuídas por esses espíritos, e por isso todo dia 31 de outubro, eles se vestiam de bruxas e caveiras para assombrar os espíritos. Hoje o Dia das Bruxas é comemorado por milhares de pessoas em todo mundo, não como uma data sagrada, mas como uma data divertida e diferente.ilhagrande.org

HALLOWEEN

Uma das lendas, de origem celta, diz que os espíritos de todos aqueles que morreram ao longo do ano voltariam à procura de corpos vivos para possuir e usar pelo próximo ano. Os celtas acreditavam que está era a única chance de vida após a morte, eles também acreditavam que o mundo dos espíritos podiam se misturar com o dos vivos. Porém os vivos, é lógico, não queriam ter seus corpos possuídos, então na noite do dia 31 de outubro eles apagavam todas as tochas e fogueiras, se fantasiavam e andavam por perto ruidosamente, sendo tão destrutivos quanto possível, desse modo esperavam assustar os espíritos que queriam possuir seus corpos. Travessuras ou gostosuras? A brincadeira de "Doces ou travessuras" é originaria de um costume europeu do século IX, chamado de "almejar". No dia 2 de novembro, Dia de Todas as Almas, os cristãos iam de vila em vila pedindo "bolos de alma", que eram feitos de pequenos quadrados de pão com groselha. Para cada bolo ganho, a pessoa deveria fazer uma oração por um parente morto do doador. Acreditava-se que as almas permaneciam no limbo por um certo tempo após sua morte e que as orações ajudavam-na a ir para o céu. Abóboras e velas Jack da Lanterna ( Jack O'Lantern) Um homem chamado Jack, um alcoólatra grosseiro, em um 31 de outubro bebeu excessivamente e o diabo veio levar sua alma. Desesperado, Jack implora por mais um copo de bebida e o diabo concede. Jack estava sem dinheiro para o último trago e pede ao Diabo que se transforme em uma moeda. O Diabo concorda. Mal vê a moeda sobre a mesa, Jack guarda-a na carteira, que tem um fecho em forma de cruz. Desesperado, o Diabo implora para sair e Jack propõe um trato: libertá-lo em troca de ficar na Terra por mais um ano inteiro. Sem opção, o Diabo concorda. Feliz com a oportunidade, Jack resolve mudar seu modo de agir e começa a tratar bem a esposa e os filhos, vai à igreja e faz até caridade. Mas a mudança não dura muito tempo, não. No próximo ano, na noite de 31 de outubro, Jack está indo para casa quando o Diabo aparece. Jack, esperto como sempre, convence o diabo a pegar uma maçã de uma árvore. O diabo aceita e quando sobe no primeiro galho, Jack pega um canivete em seu bolso e desenha uma cruz no tronco. O diabo promete partir por mais dez anos. Sem aceitar a proposta, Jack ordena que o diabo nunca mais o aborreça. O diabo aceita e Jack o liberta da árvore. Para seu azar, um ano mais tarde, Jack morre. Tenta entrar no céu, mas sua entrada é negada. Sem alternativa, vai para o inferno. O diabo, ainda desconfiado e se sentindo humilhado, também não permite sua entrada. Mas, com pena da alma perdida, o diabo joga uma brasa para que Jack possa iluminar seu caminho pelo limbo. Jack põe a brasa dentro de um nabo para que dure mais tempo e sai perambulando. Os nabos na Irlanda eram usados como suas "lanternas do Jack" originalmente. Mas quando os imigrantes vieram para a América, eles acharam que as abóboras eram muito mais abundantes que nabos. Então Jack O'Lantern (Jack da Lanterna). na América passa a ser uma abóbora, iluminada com uma brasa. Bruxas Segundo várias lendas, as bruxas se reuniam duas vezes por ano, durante a mudança das estações: no dia 30 de abril e no dia 31 de outubro. Chegando em vassouras voadoras, as bruxas participavam de uma festa chefiada pelo próprio Diabo. Elas jogavam maldições e feitiços em qualquer pessoa, transformavam-se em várias coisas e causavam todo tipo de transtorno. Para encontrar uma bruxa é preciso colocar suas roupas do avesso e andar de costas durante a noite de Halloween. Então, à meia-noite, você verá uma bruxa! Gato Preto O gato preto é constantemente associado às bruxas. Lendas dizem que bruxas podem transformar-se em gatos. Algumas pessoas acreditavam que os gatos eram os espíritos dos mortos. Muitas superstições estão associadas aos gatos pretos. Uma das mais conhecidas é a de que se um gato preto cruzar seu caminho, você deve voltar pelo caminho de onde veio, pois se não o fizer, é azar na certa.Fonte:nomundodetinta

A verdadeira história de Jack da Lanterna

Se teve alguém(ou algo) que sempre chamou muita atenção no halloween foi essa abobora, com fogo saindo dos olhos que ilumina a sombria noite de halloween, mas porque uma abobora é simbolo do Halloween? A verdadeira história é por causa de um mito irlandês... "Segundo a história, Jack Miserável convidou o Diabo para tomar uma bebida com ele. Fiel ao seu nome, Jack Miserável não queria pagar a sua bebida, então, convenceu o Demônio rafaela a se transformar em uma moeda que Jack usaria para pagar as bebidas. Depois que o Diabo fez isso, Jack decidiu pegar o dinheiro e colocá-lo em seu bolso ao lado de uma cruz de prata, o que impediu o Diabo de mudar de volta em sua forma original. Jack solta o Diabo, sob a condição de que ele não incomodaria Jack durante um ano e que, se Jack morresse, ele não pediria a sua alma. No ano seguinte, Jack enganou de novo fazendo o Diabo subir em uma árvore para pegar um pedaço de fruta. Enquanto ele estava em cima da árvore, Jack esculpiu um sinal da cruz na casca da árvore para que o diabo não pudesse descer, até que o Diabo prometeu Jack para não incomodá-lo por mais dez anos. Pouco depois, Jack morreu. Como diz a lenda, Deus não permitiria que uma figura tão repugnante fosse ao céu. O Diabo, embora chateado com o truque de Jack, tinha de manter sua palavra de não reclamar a alma de Jack, assim não permitiu que este fosse para o inferno. Ele enviou Jack para a noite escura, com apenas uma queima de carvão para iluminar seu caminho. Jack colocou o carvão em um nabo esculpido e tem vagueado pela Terra desde então. Os irlandeses começaram a se referir a essa figura fantasmagórica como "Jack da Lanterna", e depois, simplesmente "Jack O' Lantern". Na Irlanda e na Escócia, as pessoas começaram a fazer suas próprias versões de Jack O'Lantern, esculpindo rostos assustadores em nabos e batatas e colocando-os em janelas ou portas de perto para afugentar Jack Miserável e outros espíritos errantes do mal. Na Inglaterra, beterrabas grandes são usadas. Os imigrantes destes países trouxeram a tradição Jack O'Lantern com eles quando vieram para os Estados Unidos. Eles logo descobriram que as abóboras, uma fruta nativa da América, era ótima para fazer as lanternas."cupcaketaste.com

Credo das Bruxas.wmv


Canção das Bruxas by Ninon


MAGIA, PAGANISMO, BRUXARIA, WICCA:

A Mágia ....Costuma-se dizer que a magia foi a primeira religião, e que ao utilizarmos amorosamente as forças da natureza para causar mudanças benéficas, integramo-nos a ela. ....Costuma-se dizer que a magia foi a primeira religião, e que ao utilizarmos amorosamente as forças da natureza para causar mudanças benéficas, integramo-nos a ela. ...Quando fazemos mudanças em nossas vidas. Essas mudanças acontecem quando paramos com tudo e olhamos para nós mesmos, nus, despidos de qualquer preconceito, medos... Quando passamos a reconhecer e perceber nossos desejos, anseios.. ‎..É preciso está ciente dos sentimentos e dos conflitos internos para se haver uma mudança dentro de nós. Pois só assim haverá correções. Quando aceitamos que somos humanos, reconhecendo nossas falhas, nos perdoando e perdoando ao outro e assim pondo tudo para fora, obtemos a mudança... Toda Magia deve começar com a auto-estima e o amor próprio. ..A Magia é a Arte de provocar mudanças de acordo com sua vontade. Você pode se curar e curar o próximo através dessa Arte. Mas antes mesmo de poder curar algo ou alguém, precisamos nos curar. ‎..Isto é um trabalho diário, é preciso se policiar, é preciso ter vontade... para a magia se manifestar em nossa vida temos que colocar nossa mente, corpo e alma em ordem. E podemos fazer isso também através de meditações. Porque a grande Magia é a transformação interna, o resto é acessório. Além dela nos mostrar que estamos conectados ao Tudo e ao Todo ..Qualquer um é capaz de fazer um encanto ou feitiço, mas nem todos são capazes de experimentar um acontecimento que pode mudar suas vidas... Que somos o próprio Universo ..porque muitas pessoas querem estudar bruxaria, wicca,mas têm dificuldade de construir seu alicerce. .Essas pessoas querem ir direto para feitiços relacionados ao amor e ao dinheiro e acabam alcançando algum sucesso seguindo um encanto que aprenderam decorando os passos de um livro, esses feitiços uma vez acontecem e 100 vezes não, e elas não entendem o porque, simplesmente por que pularam toda a base da magia Muito, pois requer que usamos um lado nosso que quase nunca usamos, nosso subconsciente de forma consciente, que nos desligamos do Mundo a nossa volta, para nos religarmos de uma outra maneira mais transcedental !!! Estudando magia aprendemos que podemos criar nossa própria realidade, melhorando nossa vida dia após dia, mas para que isso aconteça é preciso começar a aceitar a responsabilidade por seus atos e sentimentos, porque ninguém mais o fará por você. Os poderes e a responsabilidade são o coração e a verdadeira lição da Magia. PAGÃO PAGÃO ..Pagão: Originalmente significa “da terra” ou morador do interior referindo-se às pessoas rurais e suas crenças. Conforme o cristianismo crescia e assumia controle na Europa, o termo pagão passou a se identificar com quaisquer religião não-judaico-cristãs, e para alguns ele era igualado a Heresia, um inimigo da verdade da igreja. Oficiais da igreja substituíram as crenças e práticas pagãs pelas cristãs e os feriados pagãos foram adotados no calendário cristão para atrair convertidos. Todo pagão honra a TERRA COMO UM SER VIVO, a TERRA é vista como a MÃE, ou até mesmo como Avó. A divindade, nossa fonte de vida, presente em todas as coisas, se expressa de várias formas diferentes na bruxaria.. Na expressão do divino não somente por meio da TERRA, mas também pela Deusa, a grande mãe, e o Deus, o pai de todos, seu filho e seu consorte. Pelas ações desta polaridade, da Deusa e do Deus, a vida foi criada. Todos os wiccans e bruxos são pagãos, mas nem todos os pagãos são bruxos. Como nem todos bruxos são wiccans. por isso ao fazer qualquer rito em Meio a Natureza, devemos ter o máximo cuidado e responsabilidade com esta ! Paganismo: O paganismo, não pode ser considerado uma religião, mas o pilar que engloba o modo de vida de todas as expressões religiosas que são voltadas à natureza, se apóiam para o desenvolvimento de seus fundamentos. Mesopaganismo: Pode ser considerado um paganismo intermediário, foi criado para reviver aquilo que foi o Paleopaganismo, se manteve vivo até a idade média e influenciaram a maçonaria. Mas acabaram por ter muita influência de religiões monoteístas e acabaram que saindo da linha pagã. ..Neopaganismo: Iniciado desde a década de 60, com raízes antigas ou não, aqui estão incluso todos que decidiram criar,recriar, reviver ou continuar as práticas do paganismo. Neopaganismo significa: Novos... novos pagãos... Nós wiccamos somos neopaganistas. Somos expressões do Divino, da Deusa, do Deus e do Grande Espírito, como as árvores,os oceanos e os animais. Velha religião: O Caminho das Bruxas.. O culto a Deusa mãe é muito antigo. Tempos em que homens viviam da caça e da pesca e mulheres eram as grandes sacerdotisas, xamãs e detentoras do poder religioso. Isso tudo observado pelo dom da mulher de gerar e sustentar a vida Uma vez que não existia explicações cientificas, os povos só viam a beleza e divindade da natureza, ate mesmo em nós ! Na verdade seguir a Arte é refazer a si mesmo e seu modo de olhar uma vez que estamos condicionados a algo padronizado, quando nos abrimos a Deusa e ao Deus Cornífero mudamos nosso modo de ser, ou melhor, voltamos ao que somos, por isso se torna difícil viver duas formas de espiritualidade que se chocam ao mesmo tempo, tudo pelos caminhos que nós mesmos seguimos como seres humanos ! Na antiga religião O homem ainda não tinha associado o ato sexual à concepção e viam a gravidez e o nascimento como algo sagrado, recebido pelos Deuses. Eles acreditavam que as mulheres engravidavam se deitando sobre a luz do luar. Foi a partir desse conceito que o culto ao sagrado feminino se estabeleceu. Bruxaria: A Bruxaria é uma Arte, espiritualidade e Ciência ..A Arte: .A bruxaria é uma Arte. Embora duas bruxas possam dizer as mesmas palavras de um feitiço, cada uma delas realiza seu encanto de forma diferente. A poesia das magias pode causar lágrimas, canções, cânticos, tambores, instrumentos, poesia e drama são usados nos rituais. Seja qual for a expressão de criatividade, ninguém pode duvidar de que a bruxaria é uma forma de arte depois que vive esta experiência. ..A Ciência: Uma das mais avançadas ideias científicas, a física quântica, fenômenos previamente inexplicados , a bruxaria certamente está relacionada com ela. Veremos isto mais adiante quando estudarmos níveis de consciência. .A Espiritualidade: A bruxaria é um caminho espiritual, você caminha por ele em busca de alimento para a alma, com o intuito de se comunicar com a força da vida e do universo e com isso se tornar capaz de conhecer melhor sua própria existência. A bruxaria é um compromisso diário de auto-renovação nos ciclos da Terra e entrar em sintonia com os poderes da vida. ‎...As pessoas não percebem que a bruxaria é um compromisso diário. Na Bruxaria você aprende que é responsável por sua própria felicidade. E que auto-cura é uma responsabilidade nossa. ..Muitas pessoas afirmam que a Bruxaria desapareceu depois da caça a bruxas na idade média, mas as bruxas sobreviventes passaram seus conhecimentos oralmente durante séculos. Nem que um simples sorriso para o Sol é um ato mágico puro, um simples deixar a água de uma riacho passar entre dos dedos andar descalço na terra pura ..A Bruxaria é tanto uma religião, que reverencia ao senhor e a senhora ( e não uma crença em ambos, pois sua imanência torna a fé desnecessária). Para os antigos, a fé não tinha lugar algum na vida deles. O que importava era a experiência pessoal através do rito. Todos esses são atos sagrados e mágicos, divinos até ! Os antigos celtas, druidas, nordicos, xamans e por ai a fora ! ..Assim sendo a Wicca Hoje também não se trata de uma questão de fé,e sim uma prática iniciática, uma técnica meditativa, uma transformação da personalidade, uma Gnose! Ou seja é através da transformação de seus atos, palavras e pensamentos que nos tronamos um verdadeiro Mago ou Bruxa. Graus da bruxaria 1 grau – dedicante – conhecimentos adquiridos 2 grau – iniciático – Sacerdócio 3 grau – Alta – sacerdotisa e sacerdote – Alta Magia - Sabe trabalhar e criar energias, já tem um conhecimento amplo da teoria e práticas mágicas. ..Wicca: É uma religião neopagã, um nome alternativo dado a bruxaria moderna. É um nome sagrado cheio de espiritualidade. É o revivamento da antiga religião dos povos primitivos, baseada na natureza e em seus ciclos. É uma forma de resgate de uma religiosidade pagã, adaptada ao tempos atuais. ‎...Gerald Gardner na década de 50, mas precisamente em 1951, modificou a bruxaria antiga para ser usada nos tempos atuais, isso foi preciso pois hoje poucos vivem em meio a natureza e muitos dos conhecimentos antigos foram perdidos no tempo. Na década de 70 o movimento feminista abraçou a Wicca como sua religião e encontrando na Deusa a figura forte capaz de provocar mudanças profundas de pensamentos de uma sociedade. A origem da palavra Wicca, vem do inglês arcaico Wicce que significa Moldar, dar forma, encurvar ou mesmo Wicca = Sábio ‎...Quais os princípios da Wicca? Veneração à natureza Auto-cura Ajudar ao próximo ‎..Só existem 2 dogmas na wicca: Dogma da Arte também chamado de Rede Wiccaniana - “ Faça o que desejar, sem a ninguém prejudicar! .E da Lei Tripla ( ou Lei de Três ) – “Tudo que vc fizer de bom ou mal voltará para ti x3”... nessa encarnação. Nada de achar que está pagando algo de vidas passadas. Foi aqui e agora que vc errou ou acertou. É uma lei kármica de retribuição tripla que se aplica sempre que você faz alguma coisa , seja ela boa ou má. Não que você será ""castigado"" por um ato mau, porém, quando você envia uma energia, o curso natural dela é voltar à você. Assim, caso envie algo de negativo, essa força fará seu caminho, se fortificando, e retornará até você. Ou seja, se você plantar pimentas, não colherá morangos! Ela também poderá trabalhar a seu favor, dependendo de suas ações. ‎..Isso também nos serve em rituais, pois só podemos fazer feitiços sem interferir no livre-arbítrio do outro. ..Os seguidores da Religião Wicca são chamados de Wiccanianos, Wiccanos, Wiccans ou Bruxos. ..Os bruxos não praticam qualquer forma de baixa magia, magia negra ou ""mal"". Não cultuam nenhum diabo, demônio ou qualquer entidade do mal, e não tentam converter membros de outras fé ao Paganismo. Respeitam todas as religiões e acham que a pessoa deve ouvir o ""chamado da Deusa"" e desejar verdadeiramente, dentro de seu coração, sem qualquer influência externa ou proselitismo, seguir o caminho wiccano." ‎...Ética Wicca Assistimos escutamos e não julgamos Não praticamos nenhum ritual que não conhecemos Não ameaçamos ninguém Acreditamos que toda ação há uma reação- acreditamos na lei tríplice Usamos o círculo Mágico em todos os ritos de magia Não compartilhamos os mistérios da Arte com pessoas que não tenham o comprometimento mágico. Veneramos à Terra . .A Wicca possui um calendário com 8 sabats (ciclos sazonais) e 13 Esbats (ciclos lunares) Todos os rituais se iniciam com o lançamento do círculo Mágico, a invocação dos quatros quadrantes, dos Deuses e fechamento do círculo após o ritual. Todos os wiccanos iniciam seus rituais com o mesmo procedimento. ..Wicca Eclética: Simboliza uma união de sabedorias. Usamos conhecimentos de todas as vertentes pagãs e mantemos a raiz da Wicca. Para cada tradição wicca existe um panteão, menos para a solitária e eclética, pois trabalhamos com vários. Então... temos vários panteões: Hindus, gregos, celtas, egípcios... cada tradição da wicca segue um panteão... um grupo d e Deuses... só não a solitária e eclética, pois nelas podemos trabalhar com todos... .Na wicca Acreditamos que tudo está conectado como em uma grande teia, fazemos parte do Todo e ele de nós, somos sagrados assim como a Deusa e o Deus nos é... Somos todos irmãos. .A natureza é o coração e a alma da wicca. Todos Wiccanos acreditam que a Terra está doente e que o retorno da Deusa será capaz de curar a Mãe Terra. Nossas tradições são de amor, cura e práticas espirituais. ‎...Existem 3 nomes dados a vc na Wicca: O nome da Arte: Que é aquele que vc escolhe para viver em uma comunidade ou grupo. Geralmente escolhido em sua dedicação. O nome do Coven É aquele que você é reconhecido dentro do seu Coven O Nome iniciático: É o elo entre vc e os Deuses. Pode ser dado por seu iniciador, ou no caso de auto iniciação, recebem dos Deuses, ou são escolhidos por vc. Este é mantido em segredo, conhecido também como Nome Mágico. explico... "até ontem"... um só Deus governava o mundo, depois do revivamento da wicca trouxemos a tona a Deusa, a existência desta... até então nosso mundo não falava dela... a Wicca a bruxaria a trouxe, e ainda está a trazê-la para dentro dos lares e conhecimento das pessoas... por isso se fala retorno explico... "até ontem"... um só Deus governava o mundo, depois do revivamento da wicca trouxemos a tona a Deusa, a existência desta... até então nosso mundo não falava dela... a Wicca a bruxaria a trouxe, e ainda está a trazê-la para dentro dos lares e conhecimento das pessoas... por isso se fala retorno ‎...Definição da palavra Bruxa(o): Nascido da larva da borboleta, aquela que tem opoder de se transformar de transmutar. Nossa Missão como Magos e Bruxas é além do compromisso com o aprendizado é ajudar a todos aqueles que querem aprender a trabalhar com as energias do universo. ‎...Antes de poder aconselhar os outros, é preciso que você esteja ciente de seus próprios problemas. Uma bruxa deve está voltada para seu mundo real e reorganizá-lo tanto exteriormente quanto interiormente. Nós mergulhamos no espiritual mas temos sempre que saber voltar para nossas necessidades e responsabilidades diárias. A magia não é uma fuga da realidade. Bruxos são pessoas são pessoas e tem as mesmas esperanças, sonhos e problemas que todo mundo, a diferença é que aprendemos a lidar da melhor forma com eles e transformá-los, moldá-los, tornando tudo que é ruim e bom para nós e a todos que estão em nossa volta. Quando aprendemos que a Deusa está dentro de nós, passamos a entender que quando dizemos se a Deusa quiser, estamos na verdade dizendo: Se nó também quisermos. Outra definição para Bruxa e Mago é Curandeiro. Ajudar os outros é uma parte muito importante da prática da Bruxaria. .Bruxo é aquele que caminha entre mundos onde conversam com as Deusas, os Deuses e os espíritos, os Bruxos acreditam em reinos não-físicos. Estudaremos mais sobre isto em outras aulas. Ser um Mago, uma Bruxa é causar mudanças. Estejamos conscientes que uma mudança interior afetará o mundo exterior. Muitos te apontarão, te interrogarão, mas é uma mudança que vale muito a pena. Feiticeiro: A diferença entre bruxo e feiticeiro:O feiticeiro trabalha em mudar o que está agora e no plano material e o bruxo no espiritual. Embora, lendo o Livro O Templo Interior e assistindo um documentário sobre bruxas da Chanel este que colocarei ai em baixo, Christhoper estudante da Laurie Cabot afirma o que ele afirma no livro, que muitos bruxos não gostam de ser chamados de feiticeiros, pois muitos vêem essa palavra com uma carga negativa. Feiticeiro para muitos bruxos significa traidor, enganador. É uma questão a ser estudada. Mas como não ser feiticeiros se fazemos feitiços...? bem... cada um vê de uma maneira.Fonte:bruxaelienewicca

As Responsabilidades de Uma Bruxa

" Na wicca - existem determinadas responsabilidades. Você tem responsabilidade consigo mesmo, com a terra na qual vive e com os habitantes companheiros dessa terra, sejam eles humanos ou não. Na Wicca existe um princípio ou lei, para o guiar: "Se não prejudicar ninguém, faça o que quiser." isso é conhecido como Dogma da Arte, a lei da Bruxaria.(...) e esse "alguém" inclui naturalmente você. (...) Existem inúmeros exemplos de como você pode prejudicar os outros de maneira óbvias, mas na Wicca você também precisa manter em mente todos os modos inconscientes através dos quais você poderá prejudicar alguém. Existe outra coisa que deve ser mantida em mente quanto a não prejudicar. Os Bruxos acreditam em um retorno triplo NESTA VIDA. (...) Nós acreditamos que somos responsáveis pelos nossos atos AQUI E AGORA. Faça o bem e terá de volta 3 vezes o bem. Mas faça o mal e ele também retornará para você." Fonte: Wicca - um estilo de vida, Religião e Arte - Raymond Buckand

Deusa Mãe no paganismo.

As religiões pagãs são, no ocidente, aquelas que mais focalizam os cultos em uma Deusa Mãe. Na religião Wicca acredita-se em uma força superior, a Grande Divindade, de onde tudo veio. Essa força superior é adorada sob a forma de duas divindades básicas: a Grande Mãe e o Deus Cornífero. Esse Casal Divino representa todos os demais deuses das diversas mitologias adotadas pelos wiccanos. Como algumas tradições wiccanas seguem uma infinidade de Deusas e Deuses, a crença pagã é que todas essas deusas e todos esses deuses são aspectos diferentes da Grande Deusa e do Grande Deus. Daí o ditado da Wicca que diz que "Todas as deusas são uma Deusa e todos os deuses são um Deus. A Deusa Mãe é a geratriz de Todo o Universo e de tudo o que ele contém, daí a frase: Tudo vem da Deusa e tudo para ela retorna. Uma consequência do culto à Deusa Mãe na Wicca é a super-valorização da natureza, justificada pela sua ligação à Terra, na forma de Gaia. Além da Terra, outro símbolo muito importante da Deusa é a Lua, onde se manifesta de três maneiras, na forma de Deusa Tríplice, sendo a Lua Cheia associada ao seu aspecto de Deusa Mãe. Uma questão que muitas vezes se levanta na Wicca é se A Deusa é mais importante do que O Deus. O que se pode dizer é que é uma discussão inócua. A Deusa e O Deus são de igual importância na Wicca. As duas divindades básicas da Wicca são complementares. Não há hierarquia entre elas. Exemplos de Deusas Mãe: Deméter, Hera (Gregas); Durga (Hinduísmo); Nerthus (mitologia Germânica); Dana (Deusa Celta). Essas são apenas um minúsculo exemplo, já que existem vários panteões e em cada panteão, as vezes, tem mais de uma Deusa com esse arquétipo de Deusa Mãe. Em breve estarei postando alguns mitos sobre Deusas e seus Consortes. Vocês vão se surpreender com cada mito, alguns muito bonitos, outros um pouco tristes, e outros meio assustadores. Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Deusa_m%C3%A3e

Paganismo

Paganismo é um termo geral, normalmente usado para se referir a tradições religiosas politeístas. É usado principalmente em um contexto histórico, referindo-se a mitologia greco-romana, bem como as tradições politeístas da Europa e do Norte da África antes da cristianização. Num sentido mais amplo, seu significado estende-se às religiões contemporâneas, que incluem a maioria das religiões orientais e as tradições indígenas das Américas, da Ásia Central, Austrália e África, bem como às religiões étnicas não-abraâmicas em geral. Definições mais estreitas não incluem nenhuma das religiões mundiais e restringem o termo às correntes locais ou rurais que não são organizadas como religiões civis. Uma característica das tradições pagãs é a ausência de proselitismo e a presença de uma mitologia viva, que explica a prática religiosa. Na perspectiva cristã, o termo foi historicamente usado para englobar todas as religiões não-abraâmicas. O termo "pagão" é uma adaptação cristã do "gentio" do judaísmo e, como tal, tem um viés abraâmico inerente, com todas as conotações pejorativas entre o monoteísmo ocidental, comparáveis aos pagãos e infiéis também conhecidos como kafir e mushrik no Islã. O historiador Peter Brown observa: A adoção da palavra latina paganus pelos cristãos como um termo pejorativo abrangente para politeístas, representa uma vitória imprevista e, singularmente, de longa duração de um grupo religioso, com o uso de uma gíria do latim originalmente desprovida de significado religioso. A evolução ocorreu apenas no Ocidente latino e em conexão com a igreja latina. Em outra parte, "heleno" ou "gentios"(ethnikos) manteve-se a palavra "pagão"; e paganos continuou como um termo puramente secular, com toques de inferioridade.[5] Por esta razão, etnólogos evitam o termo "paganismo", por seus significados incertos e variados, referindo-se à fé tradicional ou histórica, preferindo categorias mais precisas, tais como o politeísmo, xamanismo, panteísmo ou animismo. Desde o século XX, os termos ”pagãos” ou "paganismo" tornaram-se amplamente utilizados como uma auto-designação por adeptos do neopaganismo.Como tal, vários estudiosos modernos têm começado a aplicar o termo de três grupos distintos de crenças: politeísmo histórico (como a mitologia celta e o paganismo nórdico), religiões indígenas, folclóricas e étnicas e o neopaganismo. Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Paganismo Etimologia A palavra pagã provém do latim paganus, cujo significado é o de uma pessoa que viveu numa aldeia, num dado país, um rústico. O uso mais comum da palavra no latim clássico era utilizado para designar um civil, alguém que não era um soldado. Em torno do século IV, o termo paganus começou a ser utilizado entre os cristãos no Império Romano, para se referir a uma pessoa que não era um cristão e que ainda acreditava nos antigos deuses romanos. Os estudiosos ofertam três explicações para a utilização da palavra. A primeira é que a população cristã era geralmente concentrada nas cidades de Roma e Constantinopla, enquanto as pessoas das áreas rurais - os pagani - geralmente eram adeptos da "velha religião", adorando Júpiter e Apolo em vez de Cristo. A segunda possível explicação é a de que os cristãos referiam-se a si próprios como milites - soldados de Cristo; e chamavam os não-cristãos de pagani - os civis. Uma terceira explicação é que paganus pode significar simplesmente um estranho, não parte da comunidade, e os primeiros cristãos utilizavam essa palavra desta maneira. Paganus passado em eclesiástico latino, quando chegou ao longo do tempo para se referir à fiel de qualquer religião que não sejam o cristianismo. Paleopaganismo Incluem-se neste conceito as religiões do antigo Egipto, do mundo greco-romano da Antiguidade Clássica, a antiga religião dos celtas (Druidismo), a religião Norse ou mitologia nórdica, Mitraísmo, bem como as religiões das populações Nativo-americanos, como a religião Asteca, etc. Religiosidade Dos pontos comuns a todas as sociedades da Cultura Pagã, surgem as características das religiões pagãs, ou seja, dos esquemas que dão forma e concretude à espiritualidade pagã. Talvez possamos listar, com pouca margem de erros, as seguintes: Talvez a principal característica da religiosidade pagã seja a radical imanência divina, ou seja, a divindade se encontra na própria Natureza (o que inclui os humanos), manifestando-se através dos seus fenômenos. A ausência da noção de pecado, inferno e mal absoluto. Como a relação com os deuses é sempre pessoal e direta, a idéia de uma afronta à divindade é tratada também pessoalmente, ou seja, entre o cidadão e a Divindade ofendida. Assim, sem noção de pecado, também não há noção de santidade ou do profano. A sacralidade da Terra também levou à ausência de templos, o que, no entanto, não impede a noção de Sítios Sagrados, em geral bosques, poços ou montanhas. Templos Pagãos é um desenvolvimento muito posterior. A imanência dos deuses e a ideologia da ancestralidade divina, confere à divindade características antropomórficas e as relações tendem a ser estreitadas ao longo da vivência religiosa. O calendário religioso se confunde com o calendário sazonal e agrícola, o que lhe confere um caráter de fertilidade. Portanto, as festividades acontecem nos momentos de mudança e auge de ciclos naturais. Essas relações pessoais humanos/deuses, leva à ausência de dogmatismos ou estruturas religiosas padronizadas, havendo, pois, uma grande liberdade de culto: cada cidadão tem liberdade de cultuar dos Deuses em sua casa, da forma que desejarem. Basicamente, é uma religiosidade doméstica ou de pequenos grupos com laços de sangue ou de compromisso. No entanto, os Grandes Festivais são sempre rituais comunitários, pois comprometem todos os membros da comunidade. A relação mágica com a Natureza obviamente se traduz numa religiosidade mágica, isto é, a espiritualidade pode ser atingida pela manipulação da carne e dos elementos, através do corpo e da manipulação da natureza, os chamados "feitiços". A divindade sendo representada no mundo terreno torna as religiões pagãs em religiões de menor conflito interior, ou seja, que não pregam a necessidade de se dominar ou conter impulsos ou pulsões naturais, mas deixá-las fluir livremente, sem culpa. Por isso, também são religiões intuitivas, corporais e emocionais. Em geral, os pagãos valorizam mais a vivência da religiosidade pelo corpo, com ausência da noção metafísica platônico-socrática e judaico-cristã de corpo x espírito. O respeito aos ancestrais e o tradicionalismo que isso implica, faz das religiões pagãs uma experiência de continuidade do egrégor ancestral, ou seja, a repetição dos mesmos ritos, na mesma época, cria a união mística com todos aqueles que já celebraram antes. Nesse momento, o tempo é rompido e se estabelece uma relação mágica com ele também: a repetição dorito torna presente o momento primitivo da sua realização e todos aqueles que, ao longo dos séculos, dele tenham participado. A perspectiva cíclica do tempo dá a certeza do eterno retorno. Embora alguns povos tenham desenvolvido a idéia de um "Outro Mundo", a vida pós-morte nunca foi um ideal Pagão, pois isso significaria ficar fora do ciclo e, portanto, da comunidade. Assim, o "Outro Mundo" (para aqueles que desenvolveram essa idéia) será apenas uma passagem entre uma vida e o renascimento. O encontro com a Deidade se dá sempre na comunhão com a Natureza, e não no Outro Mundo. Obviamente, diferentes povos da Cultura Pagã desenvolveram suas liturgias e costumes religiosos típicos, locais e ancestrais, o que pode aparecer como diferenças entre religiões. No entanto, essas características básicas permanecem, pois são típicas do Paganismo. Cultura Na Europa há um tronco da religiosidade pagã, com as suas ramificações germânicas e célticas, que se mostra linear quanto a algumas características: A sua raiz paleolítica, dos tempos de grupos nômades de caçadores-colectores, a principal característica é uma forte ligação a terra, à Natureza, tida como sagrada e viva. A sua origem matriarca, há um sentimento de corresponsabilidade entre todos os membros da comunidade, ligados por laços de parentesco a uma ancestral comum.Esse sentimento de ancestralidade é partilhado também com a Natureza e particularmente com os seres vivos, levando a um fundamental respeito a todas as formas de vida e existência. Por isso, a cultura Pagã tem uma relação mágica com a Natureza. Noção cíclica do tempo, a partir da ciclicidade dos fenômenos naturais (estações do ano, lunação, movimentos do sol, etc), em contraste à noção linear das culturas de matriz abraâmicas.O conseqüente sentimento de profunda responsabilidade e parceria com a Natureza, tornando os humanos corresponsáveis pela continuidade do círculo. O que, por outro lado, também leva a um profundo respeito pelos antepassados, que sacrificaram suas vidas para que a comunidade continue a existir.Desenvolvimento de uma medicina natural, baseada nas qualidades curativas das ervas, e xamânicas, baseada no poder fértil da Natureza e na relação mágica com a realidade.Havendo uma enorme diversidade entre as muitas religiões pagãs no mundo, estas características ilustram apenas as mais significativas ramificações européias. Neopaganismo O Neopaganismo inclui religiões reconstruídas como o reconstrucionismo do Politeísmo Helênico, Celta ou Germânico, bem como modernas tradições ecléticas como Discordianismo, ou Wicca e suas muitas correntes. Muitas dessas "reconstruções", como o Wicca e Neo-druidismo em particular, têm suas raízes no Romantismo do século XIX e reter os elementos visíveis do ocultismo ou teosofia que estavam em curso, então, que os distingue religião e folclore histórico rural (paganus). Nos Estados Unidos estão cerca de um terço de todos os neopagãos em todo o mundo, representando cerca de 0,2% da população do país, figurando como a sexta maior denominação não-cristã, depois do judaísmo (1,4%), islamismo (0,6%), budismo (0,5%), hinduísmo(0,3%) e o Unitário-Universalismo (0,3%). Na Islândia, os membros do grupo neopagão representam 0,4% da população total do país. Na Lituânia, muitas pessoas Romuva, uma versão reconstruída da religião pré-cristã do país. A Lituânia foi uma das últimas áreas da Europa a sercristianizada. Há uma série de autores neopagãos que analisaram a relação dos movimentos reconstrucionistas do século XX com o politeísmo histórico e com as tradições contemporâneas de religião e folclore indígena. Isaac Bonewits introduz uma terminologia para fazer essa distinção: Paleopaganismo: Um retrônimo cunhado para contrastar com o "neopaganismo"; é o "politeísmo original, centradas em fés da natureza", como a religão grega pré-helênica e a religião romana pré-império, o período da mitologia nórdica pré-migração, tal como descrito por Tácito ou o politeísmo celta como descrito por Júlio César. Entre os movimentos que permanecem entre as "grandes religiões", Bonewits aponta o hinduísmo paleopagão, tal como existia antes da invasão islâmica da Índia, o xintoísmo e o taoísmo. Mesopaganismo: um grupo que é, ou foi, significativamente influenciado pela visão de mundo monoteísta, dualista, ou não-teísta, mas foi capaz de manter uma independência de práticas religiosas. Este grupo inclui os aborígenes americanos, bem como os aborígenes australianos, o paganismo nórdico da Era Viking e a espiritualidade da Nova Era. As influências incluem: Maçonaria, Rosacrucianismo, Teosofia, Espiritismo e as muitas crenças afro-diaspóricas, como o Vodou haitiano, religião Santeria e Espiritu. Isaac Bonewits inclui Wicca Tradicional Britânica nesta subdivisão. Neopaganismo: um movimento do povo moderno para reanimar o culto da natureza, as religiões pré-cristãs ou outros caminhos espirituais baseados na natureza. Esta definição pode incluir qualquer movimento na escala do reconstrucionismo em uma extremidade, até grupos não-reconstrucionistas, como o Neo-druidismo e a Wicca, na outra. Prudence Jones e Nigel Pennick em seu livro "História da Europa Pagã" (1995) classificam "as religiões pagãs" pelas seguintes características: Politeísmo: religiões pagãs que reconhecem uma pluralidade de seres divinos, que podem ou não podem ser considerados aspectos de uma unidade básica; "Baseado na natureza": as religiões pagãs que têm uma noção da divindade da natureza, que eles vêem como uma manifestação do divino, não como a criação do "caído" encontrado na cosmologia dualista. "Sagrado feminino": religiões pagãs que reconhecem "o princípio feminino divino", identificado como "Deusa" (em oposição a deusas individuais), além ou no lugar do princípio divino masculino, expressa no Deus abraâmico. Deus Pagão O mundo nem sempre foi dos cristãos, e vários seres mitológicos podem dizer isso, muitos que habitaram a terra antigamente e que até hoje andam por aí sem rumo, agora que a mitologia cristã praticamente predomina no mundo. Para excluí-los, foi até inventado o termo Pagão para definir aquelas religiões que não são Judaico-Cristãs. Apesar de serem Deuses eles não tem poderes totalmente ilimitados, apesar de ser realmente muito poderoso para um humano e muitos seres enfrentar. Poucos são aqueles que conseguem chegar perto do nível de um anjo comum, mas ainda assim são muito perigosos. É muito raro de se encontrar um já que ele pode assumir qualquer forma, desde um mero animal a um humano e até um objeto. Também é difícil adivinhar como se mata um, já que para matar certos Deuses há até rituais que são precisos serem seguidos a risca para conseguir matá-lo definitivamente. Fonte: http://sobrenatural.forumeiro.net/t32-os-deuses-pagaos Deuses pagãos citados na Bíblia Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Categoria:Deuses_pag%C3%A3os_citados_na_B%C3%ADblia Esta categoria contém as seguintes 6 páginas (de um total de 6). A - Astaroth B- Baal D - Dagon M- Moloch N- Nabu Q- Quemós Astaroth No Dicionário Infernal, Astaroth é representado como um homem desnudo com asas, mãos e pés de dragão e um segundo par de asas com plumas abaixo do principal, levando uma coroa, segurando uma serpente com uma mão e cavalgando sobre um lobo ou um cachorro. Outras versões medievais indicam Astaroth como um enorme cavaleiro negro, montado em um Escorpião. De acordo com Sebastian Michaelis é um demônio de primeira hierarquia que seduz por meio da beleza, da vaidade, filosofias racionalistas de ver o mundo e seu adversário é São Bartolomeu, que pode proteger contra ele porque venceu as tentações de Astaroth. Inspira aos matemáticos, artesãos, pintores e outros artistas liberais, pode dar invisibilidade aos homens, pode conduzir os homens a tesouros escondidos que tenham sido enterrados por feitiços de magos e contesta a qualquer pergunta feita em forma de letras e números em varias línguas.Existem também afirmações de muitos estudantes da goetia que afirmam que Astaroth possui uma enorme força fisica,as vezes ele e representado por um gigante que manipula um machado duplo,entretanto a verdadeira forma deste gran duque dos infernos ainda e muita discutida. De acordo com Francis Barrett, Astaroth é o príncipe dos acusadores e inquisitores. Segundo alguns demonologistas do século XVI, os ataques deste demônio contra os humanos são mais fortes durante mês de agosto. Seu nome parece vir do da deusa Ashtart/Astarté, que na Bíblia Vulgata Latina é traduzida como Astharthe (singular) e Astharoth (plural). Esta última forma se transformou na Bíblia do Rei Jaime em Ashtaroth. A forma plural foi tomada do Hebraico antigo por aqueles que não sabiam que era um plural nem que era o nome de uma deusa, o vendo só como o nome de outro deus a parte de Deus e, por tanto, um demônio. Baal Bíblico Comparação bíblico-judaica com mitologia da região A determinada altura na história dos antigos habitantes da zona da Mesopotâmia começou a existir uma confusão relativa à identificação dos deuses. Cada lugar adorava uma mesma divindade, mas com um nome diferente e isto tudo fomentou a dificuldade de hoje em identificar a diferença entre os deuses. ex: o baal introduzido em Israel por Acabe foi Baal-Melkart.Mas havia outros como Baal-Zebube, o nome Belzebu (usado freqüentemente no Novo Testamento para definir o príncipe dos demônios) nada mais é do que uma pronúncia mais fácil do mesmo nome. Mais tarde Baal deu origem a Beliel o qual vem grandemente referido até no novo testamento. Este personagem teve a sua origem muito anteriormente como o príncipe do mundo epíteto que lhe garantia uma superioridade em relação aos outros componentes da divindade desta época. Este deus era conhecido também por Enki - O Senhor da Terra. [carece de fontes] Na Bíblia se faz referência a Baal que poderia ser um epíteto de Hadad ou Adad que era uma divindade Cananéia e suméria. Um deus da fertilidade. Este deus Adad dos sumérios viria a ser o deus Sin dos acádios mais tarde, pai da bíblica Astarte (filisteus) e do seu irmão Camos ou Camoesh. Ambos também fizeram parte da mitologia Suméria e Acaádia, como Ishtar e Shamash. Dagon Dagon ou Dagom é um deus fenício e cananeu. Segundo o escritor fenício Sanconíaton,Urano casou-se com sua irmã Ge, e teve vários filhos: Ilus, também chamado de Cronos, Betylus, Dagon, que significa Siton (pão-trigo) e Atlas. Dagon, depois que desenvolveu o pão de trigo, foi chamado de Zeus Arotrius. De acordo com a lenda bíblica, quando os filisteus capturaram a Arca da Aliança, colocaram-na no templo de Dagom, em Asdode,[2] mas no dia seguinte Dagom estava prostrado diante da arca, e no outro dia ele estava prostado, com cabeça e palmas das mãos cortadas, sobrando apenas o tronco. Com medo, e por causa de outras pragas, os filisteus levaram a Arca até Gate. Moloch Moloch ou Moloque, também conhecido como Malcã, conforme os textos bíblicos, é o nome do deus ao qual os amonitas, uma etnia de Canaã (povos presentes na península arábica e na região do Oriente Médio), sacrificavam seus recém-nascidos, jogando-os em uma fogueira. Também é o nome de um demônio na tradição cristã e cabalística. Segundo as escrituras, os povos amorreus, por volta de 1900 a.C., adoravam Moloque. Há quem diga que nos rituais de adoração havia atos sexuais e sacrifícios de crianças. Estas eram jogadas em uma cavidade da estátua de Moloque, onde havia fogo consumindo assim a criança viva[1]. Ele era, ao mesmo tempo, um fogo purificador, destruidor e consumidor. A aparência de Moloque era de corpo humano com a cabeça de boi ou leão, no seu ventre havia uma cavidade em que o fogo era aceso para consumir sacrifícios. Muitos povos adoravam Moloque, porém com o fortalecimento do povo Hebreu e de outros reinos, estes povos foram desaparecendo, deixando o costume de adoração a Moloque. Pelas ordens de Deus dadas ao povo hebreu através de Moisés, era proibido, expressamente, a adoração a Moloque, bem como também o sacrifício de crianças a ele, sendo este severamente punido. Os gregos antigos identificaram este deus cananeu, adorado pelos cartagineses com sacrifícios de bebês, com Cronos. Nabu Nabu é uma divindade da mitologia suméria. É o deus da escrita e da sabedoria. É o filho de Marduk e casado com Tashmetum. É mencionado na Bíblia como Nebo. Quemós Quemos era uma divindade moabita cuja ira se aplacava com sacrifícios humanos. A tradição judaica nos informa que essa divindade era adorada sob o símbolo de uma estrela negra.Fonte: almanaquemistico.

Wicca

Pentáculo utilizado em rituais. A Wicca é uma religião pagã que se dedica ao conhecimento da espiritualidade a partir da natureza e da psique humana. Nessa religião as pessoas adoram duas divindades: o Deus Cornífero, ou Deus de Chifres, representado pelo Sol e pelos animais e a “Deusa” representada pela Lua e pela Terra. A celebração wiccana ocorre a cada passagem cíclica da natureza, ou seja, na passagem de uma estação a outra, abordando toda a história de suas divindades, enfatizando o nascimento, a morte e o renascimento. Os wiccanos realizam inúmeros rituais, cada um é realizado conforme a situação. Pode ser citado o ritual que ocorre em noites de lua cheia e aos Sabás (Assembleia secreta de bruxos e bruxas que, segundo superstição medieval, se reunia no sábado, à meia-noite, sob a presidência do Diabo [Definição retirada do Dicionário Aurélio]) realizado em diferentes localidades como em bosques, apartamentos e quintais; em grupos, para equilibrar energias e cultuar a Deusa. Outro que ocorre com frequência é o Wiccaning, cerimônia que pede às divindades que proteja as crianças desde o momento do nascimento. É uma cerimônia semelhante ao batismo das religiões do cristianismo, mas diferem-se no comportamento dos pais de comprometer a criança de seguir a religião por toda a vida ou não. Na Wicca, os pais dão liberdade aos filhos na fase adulta para decidirem a religião que vão seguir. Os rituais wiccanos são realizados no interior de um círculo mágico com a utilização de instrumentos de altar como vassouras, cálices, caldeirões e outros. O símbolo mais utilizado é o pentáculo, que representa os cinco elementos componentes da natureza. brasilescola.com

segunda-feira, 18 de março de 2013

As Bruxas de Salém

Estados Unidos, Massachusetts, Salem O Museu das Bruxas de Salem, em Massachusetts, nos Estados Unidos Salém, uma pequena cidade ao norte de Boston, ficou conhecida por ser uma das únicas cidades no continente americano que chegou a julgar e punir mulheres acusadas de bruxaria. A história ficou ainda mais conhecida depois do filme hollywoodiano “As Bruxas de Salém” lançado em 1996, baseado nesta história real. As famosas "Bruxas de Salem", em Massachusetts, nos Estados Unidos O ano foi 1692, duas jovens Betty Paris (9 anos) e Abigail Williams (11 anos) começaram a ter um comportamento estranho. Visões, suores noturnos, gritos histéricos, grunhidos, corpo contorcido e ataques epiléticos anormais eram alguns dos sintomas. Sem nenhuma doença diagnosticada pelo médico da vila, ambas foram consideradas “possuídas” pelo demônio, personagem muito presente na vida dos que viveram na Nova Inglaterra naquela época. Bruxas, principal atrativo de Salem, em Massachusetts, nos Estados Unidos Três mulheres foram acusadas por enfeitiçar as garotas. Uma por ser mendiga, outra por ser membro de uma família rival e a terceira, a escrava da família que teria atraído as garotas a participar de rituais africanos ligados a magia negra. Toda a pesquisa histórica leva a crer que o início das acusações teve um cunho político, rivalidades entre as famílias mais fortes da cidade, que foram levados à esfera religiosa. Condenado à morte por esmagamento, acusado de bruxaria no final do séc XVII em Salem, em Massachusetts, nos Estados Unidos As garotas passaram a ser as principais acusadoras, apontando mulheres charmosas, senhoras religiosas, velhas caquéticas e quaisquer pessoas que não as agradassem ou seguissem as regras religiosas puritanas à risca. A cena caricata de crianças apontando a vizinha velha e a chamando de bruxa, aqui se tornou realidade. A vila foi tomada por um dos casos mais notórios de histeria coletiva e levou a julgamento mais de 200 pessoas, a maioria mulheres. Destes, mais de 100 foram presos e 20 condenados à morte por enforcamento. Pastor é enforcado por bruxaria em Salem, em Massachusetts, nos Estados Unidos A cidade de Salém ainda está lá para contar a história e hoje recebe turistas por esta reputação. O Museu das Bruxas de Salém conta a história dos julgamentos e tem uma exposição bacana sobre a história e a vida daquelas mulheres que um dia foram consideradas bruxas. Eu, sem dúvida, estaria entre elas. Qualquer mulher que não seguisse a religião imposta na época e se utilizasse de conhecimentos ancestrais de medicina, com plantas e ervas, poderia ser considerada bruxa. As famosas "Bruxas de Salem", em Massachusetts, nos Estados Unidos Curiosamente a cidade se tornou uma das principais sedes dos praticantes da religião Wicca, que celebra os ciclos naturais da vida e afirmam a existência de forças sobrenaturais. O feriado mais famoso desta religião é o 31 de outubro, também conhecido como Halloween ou Dia das Bruxas, dia de fechamento do ano no calendário wicca.1000dias.com

As bruxas existem

Na Idade Média, as mulheres que conseguiram o poder, passavam gradativamente a ser consideradas bruxas. A palavra inglesa witch (bruxa, feiticeira) é derivada da palavra anglo-saxônica wicce e da alemã wissen (saber, conhecer) e wikken (adivinhar). Antigamente as bruxas eram chamadas de sábias, até a Igreja atribuir-lhes uma conotação de degradação, de mulheres dominadas pelos instintos inferiores. As bruxas nada mais eram do que mulheres que conheciam e entendiam do emprego das ervas medicinais para a cura das enfermidades nos vilarejos onde viviam. Também estavam aptas a realizar partos e a preparar ungüentos medicinais. Com o advento do Cristianismo, a era patriarcal acabou por imperar, até porque o Salvador era um homem. As mulheres foram colocadas em segundo plano e identificadas como objetos de pecado utilizados pelo diabo. É claro que algumas mulheres rebelaram-se. Estas mulheres, dotadas de um poder espiritual - inclusive passado de mãe para filha -, começaram a angariar de novo o prestígio de outros tempos, e isto passou a incomodar o poder religioso. Como admitir que algumas mulheres podiam ser livres e que algumas pessoas respeitavam o que elas ensinavam? Para acusar uma mulher de bruxaria era muito fácil: bastava uma mulher casada perder a hora de despertar, que o marido a acusava de estar sonhando com o demônio. Para as bruxas do mundo inteiro, o dia 31 de outubro tem um significado muito especial: o deus que representava a natureza (e que possuía chifres, em sinal de poder) saía da infância para ingressar na adolescência, tornando-se jovem e aventureiro (símbolo do alce nas pinturas alquimistas). Neste dia, essas mulheres homenageavam a deusa Gaia (terra) em sintonia com esse deus (fecundo) para obter cada vez mais conhecimento, gerar filhos saudáveis e criar entendimento entre os familiares. É claro que algumas mulheres em tempos remotos aproveitavam-se desse poder para seus próprios interesses - como aquisição de bens -, praticando a magia negra. Como o próprio nome diz, a feiticeira tinha o poder de enfeitiçar as pessoas, atraindo pensamentos negativos em suas associações a seres infernais, em oposição ao amor de Deus. Essas bruxas, através de pactos com o diabo, também obtinham vinganças sociais. Infelizmente, as bruxas e as sacerdotisas nórdicas foram quase que completamente esquecidas, sendo associadas ao seu aspecto negativo. Presume-se que a caça às bruxas do passado tenha ocorrido a partir de tensões sociais profundas, e esperamos que as torturas do passado, não voltem a ocorrer em tempos futuros. Monica Buonfiglio:terra.com.br

Bruxas

Bom a historia das bruxas vem la da idade media, as bruxas eram perseguidas pela "inquisição" que na verdade, era um tipo de julgamento que a igreja católica impôs aos novos cristãos(judeus convertidos) e bruxas seguirem a igreja católica ou morrer na fogueira(queimado), mas por quê? Bem porque naquela época a igreja achava que as doenças não existiam e sim demônios encarnados nas pessoas, mas as mulheres começaram a criar chás, medicamentos e pomadas para cura dessas enfermidades e assim a igreja tachou-as de BRUXAS e inclusive mataram gatos pretos, pois eram fieis companheiros das supostas bruxas. Hoje em dia as bruxas sofreram uma mudança radical se tornando uma lenda popularmente conhecida no mundo todo, podemos dar o exemplo do dia da bruxas que é um das datas mais lembradas da América. Agora as bruxas teriam magias, seriam feias, morariam em castelos horrorosos e continuariam a ter o seu gato preto. Foram feitos muitos filmes sobre bruxas ou que aparecem bruxas como : As bruxas de Eastwick, Harry Potter, Hocus Pocus entre outros.Fonte:eitemcoragem Curiosidades: .Na Mitologia existe a deusa bruxa Nix. .O animal representante das Bruxas alem do gato é a Mariposa portuguesa. .A vassoura veio da idade media, as bruxas usavam excrementos vaginais e anais para modificar a visão dos inquisitores e assim elas pareciam estar voando ;.O chapéu é associado a coroa.

Hoje é dia das Bruxas

O Dia das Bruxas é uma festa muito antiga. Foram os povos celtas, muito apegados a natureza, que habitavam região da França e da Inglaterra entre os anos 600 a.C e 800 d.C que deram origem a tradição do Dias da Bruxas. Naquela época o Dia das Bruxas se chamava Samhain, que significa "fim do verão". O Samhain era comemorado do dia 30 de outubro ao dia 2 de novembro, os últimos dias do verão. Para os celtas, o fim do verão era também o fim do ano. Nesta data eles homenageavam seus parentes e amigos que já morreram e seus deuses. Foi os Estados Unidos o responsável por popularizar a tradição do Dia das Bruxas. Hoje, crianças e adultos fantasiam-se de monstros, bruxas, magos, e fantasmas e saem para o travessuras ou gostosuras, que funciona assim: os fantasiados batem de porta em porta perguntando "travessuras ou gostosuras?" para ganhar balas, chocolates e outros doces. E assim, no dia 31 de outubro os moradores também enfeitam suas casas com objetos feitos pela própria família, como a cara-de-abóbora, conhecida como Jack da Lanterna, que na verdade tornaram-se símbolos do halloween. Veja qual é o significado de cada um desses símbolos: As bruxas são super importantes nessa festa, afinal, na tradução para o português, Halloween que dizer "Dia das Bruxas", mas segundo várias lendas, as bruxas se reuniam duas vezes por ano, durante a mudança das estações: no dia 30 de abril e no dia 31 de outubro. Chegando em vassouras voadoras, as bruxas participavam de uma festa organizada, imaginem só, pelo próprio Diabo! Neste dia elas usavam e abusavam de seus poderes e jogavam feitiços em qualquer pessoa, transformavam-se em várias coisas e causavam todo tipo de transtorno. Já as cabeças de abóboras simbolizam originalmente fertilidade e sabedoria, mas... Também conta a lenda que serve para iluminar o caminho da alma de Jack, homem a quem foi negada a entrada no céu, por sua maldade, e no inferno, por pregar peças no diabo. O gato preto está sempre relacionado à figura das bruxas, porque, segundo dizem, elas conseguem se transformar em gato. Bater à porta dos vizinhos dizendo "travessuras ou gostosuras" é uma brincadeira que existe desde o século IX. Neste período as pessoas faziam os “bolos das almas” com massa simples e cobertura de groselha para entregar às crianças que, devidamente fantasiadas, batiam de porta em porta para pedir os bolos. Em troca de cada pedaço de bolo, a criança se comprometia a rezar pela alma de um parente de quem lhe ofereceu. Também não podem faltar as vassouras, que simbolizam o poder feminino de limpar tudo aquilo que traz energias negativas e consequências ruins. Os morcegos tem um significado profundo: simbolizam a visão que ultrapassa as aparências e consegue ver o íntimo das pessoas. Dia do Saci Como todos sabem, o saci é um personagem famoso do folclore brasileiro e por isso ganhou um dia também para ser homenageado. O dia coincide com o dia das bruxas, 31 de outubro, e a escolha do dia não foi por acaso, mas sim para reforçar as lendas nacionais. A intenção não é acabar com o dia das bruxas, mas sim festejar em conjunto, valorizando também nossa cultura. Curiosidades Relembre algumas bruxas famosas: Bruxa do Leste Ela persegue a pequena Dorothy em O Mágico de Oz. Madame Mim A bruxa vive atrás de seu amor, o Mancha Negra. Maga Patológica Está sempre tentando roubar a moedinha número um do Tio Patinhas. Malévola A bruxa que faz a bela adormecida dormir por muitos e muitos anos. Úrsula Ela inferniza a vida de Ariel, a pequena sereia. (fonte: Guia dos Curiosos)

Varinha

: Varinhas dos escolhidos para o Torneio Tribruxo Varinha é um utensílio mágico que serva para "estender" a magia do bruxo ou bruxa que a utiliza,a varinha é feita de muitas coisas mágicas assim com pena de fênix,pêlo de Unicórnio entre outros,e a madeira também não pode ser qualquer uma deve ser madeira mágica também. Diferente do que muitas pessoas pensam a varinha não da o poder para o bruxo mais sim o estende,assim sendo,o bruxo pode sim fazer magia sem esse utensílio. Matérias-Primas das Varinhas Olivaras, um produtor de varinhas famoso, conhece todos os tipos de matéria-prima usadas em suas varinhas vendidas. Confira matérias de algumas varinhas dos personagens de Harry Potter: Harry Potter Feita de azevinho, vinte e oito centímetros de comprimento e contém uma única pena da cauda de fênix(A pena é da Fênix Fawkes, de Dumbledore). Sua varinha e a de Voldemort são irmãs. Lílian Evans Potter Vinte e seis centímetros de comprimento, farfalhante, feita de salgueiro uma boa varinha para encantamentos. Tiago Potter Vinte e oito centímetros de comprimento, flexível, feita de mogno. Possui um pouco mais de poder e é excelente para transformações. Rúbeo Hagrid Feita de carvalho, quarenta centímetros de comprimento, meio mole. Já fora partida quando Hagrid foi expulso de Hogwarts mas, o bruxo a usa secretamente escondida em um guarda-chuvas cor-de-rosa. Voldemort Trinta e quatro centímetros, pena da cauda de fênix. Por curiosidade a varinha de Voldemort e a de Harry são irmãs. Rony Weasley Rony teve duas varinhas: 1º varinha: Era muito gasta, estava lascada em alguns pontos e o pêlo do unicórnio estava saindo pela ponta. No seu segundo ano de Hogwarts foi quebrada sem querer, quando foi pego pelo salgueiro lutador e acabara metendo Rony em muitas enrascadas. 2º varinha: A segunda varinha de Rony foi comprada com o dinheiro que seus pais ganharam na loteria do Profeta Diário. Trinta e oito centímetros e meio, salgueiro, contendo um fio de cauda de unicórnio. Fleur Delacour Vinte e quatro centímetros, inflexível, feita de jacarandá e contém um fio de cabelo de veela(um fio do cabelo de uma das avós da garota). Por curiosidade, o Sr. Olivaras nunca usou cabelos de veela, pois acha que produz varinhas temperamentais. A varinha não foi feita por ele. Cedrico Diggory Sua varinha foi feita pelo Sr. Olivaras. Contém um único pêlo de unicórnio macho, particularmente belo. Possui trinta e oito centímetros de comprimento, feita de freixo, agradavelmente flexível. Vítor Krum Foi criado por Gregorovitch, um excelente fabricante de varinhas. Feita de bétula e corda de coração de dragão é uma varinha mais grossa do que se vê normalmente. É bastante rígida e possui vinte e seis centímetros de comprimento.scarpotter.com