segunda-feira, 29 de agosto de 2011





CONTOS DO DIA DAS BRUXAS
(Trick´r Treat, EUA, 2008)


Direção: Michael Dougherty
Roteiro: Michael Dougherty
Produção: Bryan Singer
Edição: Robert Ivison
Música: Douglas Pipes
Elenco: Quinn Lord; Brian Cox; Dylan Baker; Leslie Bibb; Rochelle Aytes; Anna Paquin; Moneca Delain; Tahmoh Penikett; Lauren Lee Smith; Isabelle Deluce

SINOPSE
Dizem que o Halloween é a noite em que os mortos andam entre nós e coisas inexplicáveis caminham livremente. Os rituais da "Noite de Todos os Santos" servem para nos proteger de travessuras malignas. No entanto, uma pequena cidade está prestes a aprender a terrível lição de que algumas lendas não podem ser esquecidas. Nada é o que parece quando um suburbano casal aprende os perigos de assoprar um Jack o'Lanterna antes da meia-noite; quatro mulheres têm o caminho cruzado por assassino num festival local; um grupo de baguceiros vai longe quando descobre a verdade enterrada numa lenda local; e um eremita recebe a visita de um pregador de peças que tem uma dívida para cobrar..
Se você não seguir as regras á noite, não viverá para ver o amanhã...
Existem alguns filmes que abusam de uma narrativa já bastante conhecida por fãs e críticos. É como se para determinada película fazer sucesso, é necessário termos uma mocinha indefesa, um assassino malvado e feio, vários coadjuvantes que estão no filme apenas para morrerem, uma lógica em tudo isso e um final feliz que deixa uma porta aberta para eventuais partes 2, 3, 4, A RessurreiçãoO RetornoO ResgateA Vingança, etc, etc, etc. Mas como para todas as regras, também existem exceções, é possível sim encontrar produções que não seguem essa fórmula pré-estabelecida, o que já pode representar um ponto positivo dentro de obras cada vez mais parecidas umas com as outras.

Uma simpática produção que evita seguir a tal fórmula pré-estabelecida e que merece ser conferida recebeu no Brasil o título de Contos do Dia das Bruxas (Trick 'r Treat, EUA 2008). Antes mesmo de qualquer análise da trama, o infernauta pode se perguntr o porque de mais um filme sobre o dia 31 de Outubro.
A verdade é que desde que John Carpenter lançou o seu clássico Halloween, em 1978, o cinema de terror usou e abusou da temática, na qual a maioria dos resultados não vai além de produções mediocres.

Então qual seria o diferencial deste Trick 'r Treat? A obra, dirigida por Michael Doughertyç, nada mais é do que uma espécie de narrativa referente a uma noite na qual, segundo lendas e mitos, coisas estranhas realmente podem acontecer. O roteiro, também assinado por ele, costura quatro histórias e um prólogo que se passam na noite do dia 31 de Outubro. Aqui não temos um assassino, mas espíritos, seres misteriosos e uma série de acontecimentos macabros de uma noite que, antes de mais nada, deve ser considerada mística e por isso, respeitada pelos vivos.



O filme começa com um interessante prólogo no qual um casal está voltando para casa após uma noite que aparentemente não foi tão divertida. Irritada, Emma (Leslie Wibb, do ótimo O Último Trem, 2008) é advertida pelo marido para não apagar as Jack o'Lanterna antes da meia-noite, pois é uma tradição do Halloween mantê-las acesas. Não vai demorar muito para ela descobrir que as lendas devem ser respeitadas. Esse é o pontapé inicial de Trick 'r Treat.



Das quatro histórias que seguem após essa introdução, duas são bem interessantes, enquanto as demais são mais simples. Os destaques ficam por conta da trama referente a um grupo de amigos que decide pregar uma peça de mau gosto em uma colega sobre uma misteriosa lenda local e a visita recebida pelo velho rabugento interpretado por Brian Cox. As demais tramas são sobre um suburbano professor que celebra o Halloween de uma forma bastante bizarra e de um grupo de amigas que se prepara para uma festa íntima no meio da floresta.



Apesar de esta ser a estréia Dougherty na direção de longa-metragens, ele já escreveu o roteiro do ótimo X-Men 2 (2003), além dos não tão bons Lenda Urbana 3 (Urban Legends: Bloody Mary, 2005) e Superman Returns (2006). Na verdade, ele dirigiu, em 1996, um curta de animação chamado Season’s Greetings, que serviu de inspiração para as tramas do Contos do Dia das Bruxas. Como nas produções que narram histórias curtas, como o saudoso Creepshow (1982), os enredos de Trick 'r Treat não se preocupam com explicações e, sim, em criar enredos macabros e que possam funcionar dentro do gênero. Destaque para o misterioso garoto que aparece em todas as histórias e que recebe o nome de Sam. Apesar da cena sem o saco na cabeça ser desnecessária, a figura consegue chamar a atenção do público que, curioso, acompanha esse estranho ser através da noite.



Outro destaque positivo referente ao filme responde pela ambientação das histórias, que acontecem na sua totalidade durante a noite. Aqui temos a lógica de que certos cenários, como uma floresta ou até uma vizinhança, podem tornar-se bastante assustadores durante a noite. Além disso, o elenco também está bem em seus respectivos papéis com destaque para uma Anna Paquim (trilogia X-Men) no papel de uma jovem virgem fantasiada de Chapeuzinho Vermelho.



Apesar do bom resultado, a trama sofreu um atraso inesperado, já que a estreia da mesma estava agendada para o Halloween de 2007. A Warner Bros., sem explicação, decidiu não lançar mais o filme naquela data e simplesmente não anunciou um novo dia para a estreia. Entre as razões apontadas para o atraso, a premiere de Jogos Mortais 4 (Saw 4, 2007) para o mesmo dia pode ter feito a Warner temer a forte concorrência. Existe uma outra razão que deve ser considerada, já que a dupla responsável por Trick 'r Treat, o roteirista/diretor Dougherty e o produtor Bryan Singer, havia acabado de sair do fracasso Superman Returns. Após muitos boatos, o filme foi lançado no formato DVD em outubro de 2009.



Além disso, a produção teve vários nomes antes do definitivo. A ideia original era a de repetir o título do curta de animação Season's Greetings (em português, algo como Saudações das Temporadas), mas os produtores acharam que soaria muito natalino. Outras opções consideradas foram Halloween TerrorsJack O' Lantern TalesOctober the 31st, e Trick or Treat. O ultimo título foi mantido, mas como já existe um filme com esse nome, o interessante Heavy Metal do Horror, de 1986, a opção foi remover a vogal “o” e adaptar para Trick 'r Treat.


sexta-feira, 26 de agosto de 2011


As Bruxas de Salém não morreram queimadas vivas

Os julgadores das Bruxas de Salém poderiam estar sofrendo algum tipo de doença física e alucinações causados por ingerir pão de centeio contamidado. E os métodos de execução era no geral enforcamento.

Naquela época realmente existiu o julgamento de bruxas em Salém, Massachusetts, EUA, no ano de 1692. Nesse ano 20 pessoas foram condenadas à morte, porém ninguém foi queimado vivo na fogueira. Todos os condenados, exceto um, foram condenadas a forca. E apenas uma pessoa foi morta esmagada por pedras pesadas.

Não encontraram nenhuma prova concreta da prática de bruxaria para essas pessoas. Historiadores acreditam que essas pessoas sofreram perseguição por uma população que sofria de histeria em massa. Acredita-se também que os julgadores das Bruxas de Salém poderiam estar sofrendo algum tipo de doença física e alucinações causados por ingestão pão de centeio contamidado.

A Origem do Halloween

Apesar do Halloween ser atualmente um famigerado símbolo do american way of life, a origem da festa remonta aos antigos festivais celtas de solstício de Verão e tem mais de 2000 anos. Os celtas, que viveram nas áreas hoje correspondentes à Irlanda, Reino Unido e norte de França, celebravam o Ano Novo no dia 1 de Novembro, pois este assinalava o fim do Verão e das colheitas, bem como o adito de um Inverno que se pronunciava escuro e severo. Ao Inverno, os celtas associavam a morte, acreditando que, na noite anterior ao Ano Novo, a fronteira entre o mundo dos vivos e dos mortos se tornava mais subtil. Na noite de 31 de Outubro, em concomitância com o retorno dos fantasmas à terra, os celtas celebravam um ritual chamado Samhain (vocábulo de origem gálica que significa Novembro). A presença dos espíritos facilitava as pertinentes previsões para o futuro preconizadas pelos sacerdotes druidas, que para os celtas significavam uma fonte de conforto e direccionamento para o longo Inverno. No Samhain, os sacerdotes faziam enormes fogueiras, à volta das quais as pessoas se reuniam para queimar oferendas e sacrificar animais, com o intuito de agradar aos mortos. Envergavam roupas especiais, geralmente peles e cabeças de animais. Findo o ritual, acendiam-se as lareiras, clamando protecção para o Inverno.

Por volta do ano 800, a influência do cristianismo tinha-se difundido pelos territórios celtas. No século XVII, o Papa Bonifácio IV decretou o dia 1 de Novembro como sendo o dia de Todos os Santos. Assim, o Papa tentava substituir a celebração celta por uma comemoração semelhante, só que com ademanes cristãos. A celebração era também chamada de All-hallowmas (do inglês arcaico, que significa All-saints, ou seja, Todos os Santos), e, mais tarde, Halloween. No ano 1000, a Igreja Católica decretou o segundo dia de Novembro como o dia dos espíritos, em honra dos mortos. Com celebração parecida com o Samhain celta, no dia dos Espíritos faziam-se desfiles com fantasias de santos, anjos e demónios e acendiam-se grandes fogueiras.

É, provavelmente, nos primeiros desfiles do dia dos Espíritos da Irlanda que tem origem a tradição do trick-or-treating, muito em voga nos EUA, que consiste em pregar “partidas” a quem recusa os pedidos de guloseimas das crianças. Durante as festividades, pedia-se comida e, geralmente, as famílias ofereciam os chamados soul cakes (bolos da alma), como uma forma de agradecimento pelas promessas dos pedintes de rezarem pelas almas dos familiares mortos. A distribuição desses bolos era instigada pela Igreja, como forma de substituir o antigo hábito de presentear os espíritos errantes com comida e vinho. A prática foi se tornando popular entre as crianças até chegarmos ao moderno trick-or-treating. 

Quanto às fantasias, estas têm origens europeias e celta. No Halloween, aquando do retorno dos mortos, as pessoas pensavam que poderiam defrontar-se com fantasmas quando saíssem de casa. De maneira a não serem reconhecidas pelos espectros, as pessoas usavam máscaras quando saíam de casa à noite, julgando assim serem confundidas pelos fantasmas como um seu semelhante.

Os imigrantes europeus levaram para os EUA os seus costumes de Halloween. Contudo, devido a anatematização da sua prática por parte da religião protestante, as comemorações nos tempos coloniais eram escassas. Comuns, eram apenas em Maryland e nas colónias do sul. Com as disparidades nas crenças de vários grupos étnicos europeus, caldeadas com os costumes dos índios americanos, uma nova e específica forma de comemorar o Halloween era inaugurada. As primeiras comemorações incluíam eventos para celebrar a colheita, onde os vizinhos partilhavam histórias de mortos, fazendo previsões recíprocas, dançando e cantando. A partir da metade do século XIX, festividades anuais de Outono eram comuns, mas o Halloween ainda não era celebrado em todas as partes dos EUA.

Na segunda metade do séc. XIX, os EUA receberam uma nova vaga de imigrações, constituída, essencialmente, por milhões de irlandeses que procuravam escapar à fome. Esses imigrantes ajudaram decisivamente a popularizar a comemoração do Halloween em solo norte-americano.

Em finais do séc. XIX, houve um movimento nos EUA para transformar o Halloween num feriadoque difundisse a união da comunidade, ao invés de fantasmas e bruxarias. E lá foi sendo conseguido. Os pais eram encorajados pelos jornais e líderes comunitários a remover tudo o que de assustador ou grotesco existisse nas festas de Halloween. Por isso, as celebrações perderam parte do seu tom supersticioso e religioso.

Atualmente, o Halloween é comemorado um pouco por toda a Europa, mas é nos EUA que bate recordes: os americanos gastam aproximadamente US$ 6 biliões por ano com as comemorações. Contudo, esta festa não é muito bem vista em alguns países. Veja-se, por exemplo, o caso da Rússia, cujo departamento de Educação proibiu nas escolas qualquer tipo de celebrações. Materialismos e interdições à parte, o que é certo é que, bem ou mal, o Halloween é, sobretudo, o que cada um faz dele.


Abóbora
A abóbora só posteriormente foi acrescentada ao espírito de Halloween e tem a sua origem nos países escandinavos. A lanterna feita com uma abóbora oca veio da lenda de um homem chamado Jack, a quem foi negada a entrada no céu e no inferno. No céu, pela sua maldade e avareza, no inferno por pregar partidas ao próprio diabo. Condenado a deambular pela terra como espírito até o almejado dia do juízo final, Jack colocou uma brasa brilhante num grande nabo oco, para que o caminho fosse iluminado durante a noite. A abóbora chegou à Europa e ao resto da América graças à difusão dos meios de comunicação, às séries e aos filmes importados.


Cores
As cores tipicamente usadas no Halloween (laranja, preto e roxo) também encontram origem no recôndito. São cores concernentes às missas comemorativas em favor dos mortos, celebradas durante o mês de Novembro. As velas que iluminavam a cerimónia possuíam cor alaranjada e os caixões eram cobertos com tecidos roxos ou pretos.

Halloween theme song

Halloween Music (Free Download)

Bobbejaanland - 4D The Haunted House

Halloween Animation - The Kingdom of Witches

Happy halloween funny Animation

Singing Pumpkins 3D Animation Halloween 2006

Pumpkin Moon Song


A lenda de Jack O' Lantern
A escultura em abóboras é muito popular durante as festas de Halloween na América do Norte. Já no começo de outubro, elas podem ser vistas em qualquer lugar, desde a entrada das casas até a mesa de jantar. Apesar disso, a maioria das pessoas desconhece por que e quando esta tradição de "Jack O' Lantern" começou. E afinal, a abóbora é uma fruta ou um vegetal?
               Esculpir "Jack O' Lanterns" durante o Halloween é um hábito antigo. Uma lenda irlandesa do século XVIII conta a estória de um homem chamado "Stingy Jack" - Jack Avarento. De acordo com a lenda, Stingy Jack convidou o Diabo para tomar um drinque. Fazendo jus a seu nome, Jack não quis pagar pelas bebidas e convenceu o Diabo a se transformar em uma moeda, que ele poderia usar como pagamento. Assim que o Diabo se tranformou, Jack resolveu não pagar a conta e guardou a moeda no seu bolso, junto a uma cruz de prata, impedindo o Diabo de voltar a sua forma original. Jack finalmente o liberou, sob a promessa de não ser incomodado por um ano e, no caso de sua morte sua alma ficaria livre. No ano seguinte, Jack tornou a enganar o Diabo. Desta vez o fez subir numa árvore. Assim que o viu lá em cima, Jack esculpiu uma cruz no tronco que impedia o outro de descer. Jack exigiu, então, não ser molestado pelo Diabo durante os dez anos seguintes.
               Pouco tempo depois Jack morreu. Segundo a lenda, ao chegar ao Céu foi impedido de entrar devido aos seus pecados em vida. No Inferno, o Diabo, que estava furioso por ter sido enganado duas vezes, disse a Jack que manteria sua palavra não exigindo a sua alma. Impedido de entrar no Inferno também, Jack viu-se na mais completa escuridão com apenas uma brasa para iluminar seu caminho. Ele colocou a brasa dentro de um nabo e continua a vagar pela terra desde então. Os irlandeses começaram a chamar esta figura de "Jack of the Lantern" e depois, simplesmente, de "Jack O' Lantern".
               Os irlandeses e escoceses começaram a criar suas próprias versões de lanternas "Jack" esculpindo faces assustadoras em nabos e batatas, colocando-as perto de janelas e portas para assustar o errante Jack e outros espíritos. Os ingleses esculpiam caretas em beterrabas. Ao emigrarem para a América do Norte levaram esta tradição com eles. As abóboras começaram a ser usadas por serem nativas da região e muito mais baratas do que nabos, batatas ou beterrabas, além de terem o tamanho "certo" para as lanternas.
Imagem feita a partir de um tutorial Leny Versus PSP
Anamaria Brant©

Crumpkin's Pumpkins' Pumpkin Song

La Danza Delle Streghe - Gabry Ponte (Prezioso Remix)

LA DANZA DELLE STREGHE GABRY PONTE

Halloween - La danza delle streghe di Gabry Ponte

Whats This? - Fall Out Boy

KoЯn - Kidnap The Sandy Claws [VIDEO]

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Bruxas

Ficheiro:MacbethAndBanquo-Witches.jpg

Uma bruxa é geralmente retratada no imaginário popular como uma mulher velha, nariguda e encarquilhada, exímia e contumaz manipuladora de Magia Negra e dotada de uma gargalhada terrível. É inegável a conexão entre esta visão e a visão da Hag ou Crone' dosanglófonos. É também muito popularizada a imagem da bruxa como a de uma mulher sentada sobre uma vassoura voadora, ou com a mesma passada por entre as pernas, andando aos saltitos. Alguns autores utilizam o termo, contudo, para designar as mulheres sábias detentoras de conhecimentos sobre a natureza e, possivelmente,magia.
Algumas bruxas históricas adquiriram alguma notoriedade, como é o caso chamadas Bruxas de Salem, a Bruxa de Evóra e Dame Alice Kytler (bruxa inglesa). São também bastante populares na literatura deficção, como nos livros da popular série Harry Potter, nos livros de Marion Zimmer Bradley (autora de As Brumas de Avalon, que versam sobre uma vasta comunidade de bruxos e bruxas cuja maioria prefere evitar a magia negra, ou a trilogia sobre as bruxas Mayfair, de Anne Rice.
As bruxas foram implacavelmente caçadas durante a inquisição na Idade Média. Um dos métodos usados pelos inquisidores para identificar uma bruxa nos julgamentos do Santo Ofício consistia na comparação do peso da  com o peso de uma Bíblia gigante. Aquelas que fossem mais leves eram consideradas bruxas, pois dizia-se que as bruxas adquiriam uma leveza sobrenatural. Frequentemente as bruxas são associadas a gatos pretos, que dentre as Bruxas Tradicionais são os chamados Puckerel, muitas vezes tidos como espíritos guardiões da Arte da Bruxas, que habitam o corpo de um animal. Estes costumam ser designados na literatura como Familiares.
Diziam que as bruxas voavam em vassouras a noite e principalmente em noites de lua cheia, que faziam feitiços e transformavam as pessoas em animais e que eram más.
Hoje em dia essas antigas superstições como a da bruxa velha da vassoura na lua cheia já foram suavizadas, devido à maior tolerância entre religiões, sincretismo religioso e divulgação do paganismoGerald Gardner tem destaque nesse cenário como o pai da ReligiãoWicca- A Religião da Moderna Bruxaria Pagã, formada por pessoas que são Bruxos/as mas que utilizam a "Arte dos Sábios" ou a "Antiga Religião" mesclada a práticas e conhecimentos de outras tradições. A classificação de magia como negra e branca´não existe para os bruxos, pois se fundamentam nos conceitos de bem e mal, que não fazem parte de suas crenças, por isso, como costumam dizer, toda magia é cinza.
A Arte das Bruxas como era feita antes é chamada de Bruxaria Tradicional, ainda remanescendo até os dias atuais em grupos seletos, via de regra ocultos. Hoje também pode-se encontrar uma vasta quantidade de livros e sites que explicam a "Antiga Religião" mas geralmente se tratam de Wicca, pois os membros de grupos de Bruxaria Tradicional costumam preferir o ostracismo, revelando-se publicamente apenas em ocasiões especiais ou para que novos candidatos os localizem.
Em algumas regiões do Brasil o termo também pode ser usado para designar uma mariposa (traça em Portugal) grande e de coloração escura[carece de fontes]. Talvez por associar-se a imagem da borboleta a uma imagem humanóide feminina como as fadas e, assim, remeter a imagem da mariposa à de uma senhora de idade avançada, de vestes escuras e de hábitos noturnos - a bruxa.

MÃE ANTIGA

deusas... godesses

::Halloween::

This is Halloween - (Marylin Manson cover) - IT + Pet cemetary

HALLOWEEN CLIPS

Virtual Jack-O-Lantern DVD HAUNTERSDEPOT.COM

VIAGEM PARA O SABÁ

HALLOWEEN: FALL STALKING: A Short Fan Film: PART 1

Cena do Filme Halloween - A Noite do Terror (Halloween) 1978


um GoEar

Dia das Bruxas - Halloween

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Witches Song - Canção das Bruxas

Sabbat das Feiticieras

Queima de uma bruxa na localidade de Willisau, Suíça (em 1447)

Caça às Bruxas na Europa Ocidental


A caça às bruxas foi uma perseguição social e religiosa que começou no final da Idade Médiae atinge seu apogeu na Idade Moderna. O mais famoso manual de Caça às Bruxas é oMalleus Maleficarum (Martelo das Feiticeiras), de 1484.
No passado os historiadores consideraram a Caça às Bruxas européia como um ataque de histeria supersticiosa que teria sido forjada e espelhada pelo Cristianismo. Seguindo essa lógica, era "natural" supor que a perseguição teria sido pior quando o poder da igreja era maior, ou seja: antes da Reforma Protestante dividir a cristandade ocidental em segmentos conflitantes. Nessa visão, embora houvesse ocorrido também julgamentos no começo do período moderno, eles teriam sido poucos se comparados aos supostos horrores medievais. Pesquisas recentes derrubaram essa teoria de forma bastante clara e, ironicamente, descobriu-se que o momento mais forte da histeria contra as bruxas ocorreu entre 1550 e1650, juntamente com o nascimento da celebrada "Idade da Razão".

[editar]Na Idade Média

Ulricus Molitoris.
Virtualmente todas as sociedades anteriores ao período moderno reconheciam o poder das bruxas e, em função disso, formularam leis proibindo que crimes fossem cometidos através de meios mágicos. O período medieval não foi exceção, e podemos encontrar as caças às bruxas desde o auge da civilização babilônica. Esta suspeita costumava recair sobre as mulheres estrangeiras e suas estranhas práticas.
As posturas tradicionais começaram a mudar perto do fim da Idade Média. Pouco depois de 1300, na Europa Central, começaram a surgir rumores e pânico acerca de conspirações malígnas que estariam tentando destruir os reinos cristãos através de magia e envenenamento. Falava-se de conspirações por parte dos muçulmanos e de associações entre judeus e leprosos ou judeus e bruxas. Depois da enorme devastação decorrente dapeste negra (que vitimou 1/3 da população européia entre 1347 e 1350) esses rumores aumentaram e passaram a focar mais em supostas bruxas e "propagadores de praga".
Casos de processo por bruxaria foram aumentando lentamente, mas de forma constante, até que os primeiros julgamentos em massa apareceram no Século XV.

[editar]Na Idade Moderna

Em 1484 foi lançado o livro Malleus Maleficarum, pelos inquisitores Heinrich Institoris e Jakob Sprenger, livro este tão doentio que foi prontamente recusado pelo bispo que o encomendou tendo seus dois autores sido posteriormente escomungados por continuarem o publicando,Com 28 edições esse volumoso manual define as práticas consideradas demoníacas ele se torna uma espécie de bíblia da caça às bruxas e vai ter grande influencia do outro lado do Atlântico séculos depois sobre as comunidades puritanas nos EUA tendo sido utilizado no famoso caso das bruxas de Salen.
Ao surgirem as primeiras ondas da Reforma Protestante o número de julgamentos chega a diminuir por alguns anos. Entretanto, em 1550 a perseguição cresce novamente, dessa vez atingindo níveis alarmantes. Esse é o período mais sanguinário da historia, que atingiu tanto terras católicas como protestantes e durou de 1550 a 1650. Depois desse período os julgamentos diminuem fortemente e desapareceram completamente em torno de 1700.

A Bruxaria Tradicional & a Bruxaria Moderna


"Círculo mágico", pintura de John William Waterhouse.
Há uma grande confusão, entre os leigos, acerca de bruxaria tradicional e moderna. A bruxaria tradicional tem suas raízes nos cultos a deidades pertencentes a determinadas áreas geográficas, que podem datar de períodos pré-históricos, o que pode torná-la em parte irmã ou filha de antigas práticas e cultos xamânicos. Historicamente, o papel social das bruxas tradicionais era basicamente a prestação de auxílio à população: como adivinhas, parteiras, curandeiras, conselheiras ou até mesmo alcoviteiras.
A literatura pré inquisitorial apresenta a bruxa, entretanto, como uma figura cercada de brumas: uma eremita das florestas (imagem das bruxas preservada nos contos de fadas), moradora de ilhas misteriosas (como Circe) ou personagens de quem pouco se esclarece (contos árabes). Poderia curar ou matar através de poções ou filtros e agia em concordância com a moralidade típica da natureza, incompreensível aos não bruxos, no seu entender, indomada, caótica e imprevisível. Entre as artes pelas quais são conhecidas em tais contos estão a necromancia (ou nigromancia), que é o contato com os espíritos dos mortos, elementais, deidades e demais entidades presentes em outros planos da existência, a adivinhação e o conhecimento do potencial das ervas. Poderiam concomitantemente servir como sacerdotisas de algum culto, mas não necessariamente, sobrevivendo à ação do tempo e mudança da mentalidade do povo, e até mesmo à chegada de novas religiões, às quais teriam se adaptado para dar continuidade a esta tradição. Como tal, em tais contos a Bruxaria Tradicional não se definiria necessariamente como religião, mas como tradição circunscrita a um limite geográfico.
Porém, paralelamente às histórias mitológicas e de ficção, algumas poucas linhagens de bruxaria tradicional sobreviveram à inquisição e, como toda associação de pessoas, evoluiram ao longo do tempo. Tenha ou não sido importante às bruxas e bruxos da Antiguidade e da Idade Média, hoje é indubitável que o cerne da bruxaria tradicional é a interação com as deidades, da mesma forma que qualquer religião.
A bruxaria moderna, por outro lado, embora se relacione firmemente com a Bruxaria Tradicional, surge historicamente com Gerald Gardner, com a criação da Wicca no ano 1950 da Era Comum. Apesar de a bruxaria tradicional ter absorvido elementos modernos às suas raízes folclóricas e evoluindo continuamente, seu eixo fundamental é bastante distinto do da bruxaria moderna, pois Gardner não apenas adotou novos elementos, mas tornou alguns destes em bases fundamentais da Wicca, amalgamando-os de forma indissolúvel em um hibridismo com cultos pagãos e conceitos de origem oriental. Agrava-se a confusão entre bruxaria moderna e bruxaria tradicional ao ter se tornado recorrente o uso da expressão "wicca tradicional" para designar aqueles cuja linhagem iniciática remonta a Gerald Gardner. [1]

Bruxaria


A palavra bruxaria, segundo o uso corrente da Língua Portuguesa, designa as faculdades sobrenaturais de uma pessoa que geralmente se utiliza de ritos mágicos, com intenção que ultrapassa os conceitos "morais" da época. É também utilizada como sinônimo de curandeirismo e prática oracular, bem como de feitiçaria.
Para os bruxos atuais, contudo, a bruxaria é o culto à Deusa e/ou ao Deus em sistemas que variam de uma deidade única hermafrodita ou feminina à pluralidade de panteões antigos, mais notadamente os panteões celtaegípcioassíriogreco-romano e normando (viking).
Feiticeiro seria aquele que realiza feitiços, seja ele designado como bruxo ou não, e feitiço, o gênero de magia cujo objetivo é interferir no estado mental, astral, físico e/ou na percepção que outra pessoa tem da realidade. A magia, incluindo a feitiçaria, faz parte do conhecimento preservado pelos bruxos, muito embora não seja o foco central da bruxaria.
É conveniente notar que Bruxaria é algo diferente e indepentende do Paganismo e doNeopaganismo, apesar de muitos confundirem estes em função da corrente moderna de hibridização de cultos.

A Magia Cigana

O Círculo Mágico pintura de John Willian Waterhouse


Outros tipos de Magia

[editar]Magia sexual
Agrupam-se neste item diversos sistemas (Thelemitagnóstico, etc.) que representam uma versão ocidental da Tantra. A base destes sistemas é a concepção que o sémen do homem e a vulva da mulher são sagrados.
A magia sexual divide-se em diversos sistemas diferentes e conflitantes, a maioria deles derivados do sistema originalmente desenvolvido por Paschal Beverly Randolph e depois por Theodore Reuss na Ordo Templi Orientis (O.T.O.) Podemos considerar os diversos sistemas de magia sexual:
  • Ansariético: Criado pelos Ansarichs ou Aluítas (em inglês: Ansaireth ou ainda Nusairis) na Síria antiga
  • Eulis: Criado por Pascal Beverly Randolph, um iniciado entre os Aluítas
  • Sistema da 0. T. 0.: Sistema de magia sexual que foi a base da Tantra ocidental
  • Sistema da Fraternitas Saturni: É derivado da O.T.O.
  • Sistema Maatiano: Criado por dissidentes da O.T.O.
  • Sistema da 0. T. O. A.: Derivado da O.T.O., faz uso de práticas astrais de magia sexual
  • Caos: Sistema mágico baseado em "auto-magia sexual"
  • Movimento Gnóstico Cristão Universal: Sistema de magia sexual acentuadamente ascético fundado pelo neo-gnóstico Samael Aun Weor

[editar]Thelema

Sistema criado por Aleister Crowley a partir do recebimento "Liber AI Vel Legis" ("O Livro da Lei"). Trata-se do início de uma Nova Era (Aeon) de Aquário, onde o ser humano percebe-se como centro de seu próprio universo, assim divino. Thelema, em grego, significa vontade. Os axiomas mais importantes para os Thelemitas, constantes no "Livro da Lei" são: "Faze o que tu queres que há de ser tudo da Lei" (Do what thou wilt shall be the whole of the Law") e "Amor é a lei, amor sob vontade" (Love is the law, love under will"), que diferentemente do que muitos interpretam não significa "fazer o que quiser", mas sim a realização daquilo que chamam de "Verdadeira Vontade", sempre lembrando que isso é um ato de amor perante a humanidade, mas esse amor sob vontade.

[editar]Samael Aun Weor

Samael Aun Weor, fundador do Movimento Gnóstico Cristão Universal, ensinou a magia sexual como um dos pilares fundamentais do que chamou Revolução da Consciência. Sua principal característica é o que o próprio autor chama de "ascética revolucionária da Era de Aquário". Ainda de acordo com o autor, metafisicamente, seu processo consiste na "mescla inteligente da ânsia sexual com o entusiasmo espiritual". Contudo, em termos que se atêm somente à fisiologia desta classe de magia sexual, esta consiste, em suma, na conexão dos órgão genitais masculinos e femininos (chamados pelos termos orientais Lingam e Yoni) evitando-se o orgasmo, tanto masculino quanto feminino, e a perda do sêmem.

[editar]O.T.O.

Ordo Templi Orientis, fundada por Theodore Reuss e Karl Kellner no princípio do Séc. XX baseou-se inicialmente na aplicação dos conhecimentos do Tantra sobre o sistema da Maçonaria. Quando o ocultista inglês Aleister Crowley, passou a ter o controle da ordem seus rituais e filosofia básica foram reformulados para serem interpretados e trabalhados sob a chamada Lei de Thelema. A O.T.O. acabou sendo a origem de diversas dissidências que adotaram diferentes visões sobre a magia. Dentre as dissidências que realizam um trabalho considerado sério podemos citar a Ordo Templi Orientis Antiqua (O.T.O.-A.) e a Tiphonian Ordo Templi Orientis (T.O.T.O.).

[editar]Magia Luciférica

Este sistema é desenvolvido por uma fraternidade chamada "Fraternitas Saturni". É um sistema parecido com o da O.T.O., centralizando suas práticas em magia sexual (em especial nas práticas da "mão esquerda") e em magia ritualística. A diferença principal em relação a O.T.O. é que, enquanto esta busca a fusão individuada com a energia criadora, porém sem uma representação central, a Fraternitas Saturni busca elevar o espírito humano a uma condição de Divindade, representada por Lúcifer. O sistema possui 33 graus.

[editar]Magia Enoquiana

Magia Enoquiana é um sistema simbolicamente complexo, que consiste na evocação de energias (também chamadas de entidades), e foi proposto pelo astrólogo e alquimista John Dee e por Edward Kelley. O sistema foi posteriormente estudado pela Golden Dawn e porAleister Crowley.

[editar]Magia Musical

Criado por uma renomada ocultista, Juanita Wescott, estudiosa do Sistema de Franz Bardon. O Sistema de Magia Musical faz uso dos mais elevados ensinamentos do Hermetismo e da Cabala, do ponto de vista de Franz Bardon.

[editar]Magia Avaloniana

Magia Avaloniana é uma forma de espiritualidade Celta assim como o Druidismo, ela visa principalmente a adaptação da espiritualidade européia ao Brasil, local onde surge. Eles são politeístas, animistas e creem na transmigração da alma. Trabalham com Reconstrucionismo Celta.

[editar]Xamanismo

Sistema que deu origem a diversos cultos e religiões e cuja origem remonta à Idade da Pedra. O Xamã é uma espécie de curandeiro, com poderes mágicos especiais.

[editar]Candomblé

Sistema semelhante ao Vodun (ortografia Beninense) e popular no Brasil. Consiste na invocação de OrixásVoduns e Nkisis africanos, considerados ancestrais divinizados.

[editar]Vodou

Sistema popular no Haiti é o Vodou Haitiano. Assemelha-se ao Candomblé e ao Vodun africano.

[editar]Voodoo

A palavra Voodoo é usada para descrever a tradição Creole de Nova Orleans.

[editar]Umbanda

Fusão de várias religiões, notadamente a , PajelançaCatimbó com , com predominância deste último. Na Umbanda,há a invocação, geralmente, de caboclos e índios, enquanto no Candomblé invoca-se os Orixás.

[editar]Quimbanda

Sistema de magia que trata da invocação de entidades chamadas Exus, podendo-se com a ajuda dessas entidades, fazer tanto o bem quanto o mal.